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Denúncia leva Polícia Ambiental a apreender vidros com palmito ilegal em Paranaguá

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Através de uma denúncia, na tarde de segunda-feira, 12, policiais militares da 1ª Companhia do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde apreenderam 30 vidros de palmito clandestino em conserva, que estavam prontos para o comércio. Todo o produto foi encontrado em um barco vindo de Guaraqueçaba e resultou em um homem detido.

Segundo a ocorrência, por volta das 14 horas, os policiais receberam uma informação repassada anonimamente, sobre um barco de carreira, vindo de Guaraqueçaba com homem que estava transportando os vidros palmitos nativos industrializados, os quais teriam origem ilícita.

Imediatamente uma equipe policial se deslocou ao terminal de embarque, no Rio Itiberê, Centro Histórico de Paranaguá, onde aguardou a chegada da embarcação. Assim que o barco atracou, os militares abordaram um homem de 73 anos, que se encaixava na descrição que tinha sido repassada.

Logo depois, os militares encontraram as caixas com os vidros de palmito jussara (euterpe edulis) de 300 gramas cada, totalizando nove quilos. Na averiguação, foi constatado que os vidros de conversa estavam sem rótulo e litografia na tampa, indicando produto de origem clandestina. Todo o produto acabou apreendido e deverá ser submetido a inspeção da Vigilância Sanitária, para definir seu destino.Na abordagem, o idoso alegou que não fabricou as conservas de palmito, dizendo que as tinha comprado no embarque náutico em Guaraqueçaba e que era tudo para consumo próprio, não lembrando o nome do vendedor.

Diante da situação, o idoso acabou encaminhado ao cartório da 1ª Companhia para a elaboração de Termo Circunstanciado (TC) por crime ambiental, e deverá comparecer em audiência no Juizado Especial Criminal de Paranaguá.

O palmito jussara é nativo da Mata Atlântica e corre risco de extinção. Denúncias de comercialização de palmito clandestino, bem como de outros crimes ambientais, podem ser feitas pelo telefone 181.

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