
Paranaguá, PR
Agora Litoral
A defesa de Bruno Patrick Gonçalves Simonato, de 20 anos, acusado de ter assassinado com um tiro no rosto a namorada Renata Lopes Cordeiro, de 24 anos, na sexta-feira (23), e preso pela Polícia Civil de Paranaguá na terça-feira (27), acredita que seu cliente deverá ser solto brevemente já que é réu primário e não oferece risco à sociedade.
O advogado Bruno Maidl orientou que Bruno Simonato se mantivesse em silêncio, tanto na delegacia como para os veículos de comunicação. Disse que a defesa está ciente da tese do acusado de que o disparo teria sido acidental, já que ele e Renata estariam discutindo e ambos segurando a arma quando esta disparou.
“Na verdade foi uma briga envolvendo ciúmes; ele é um menino novo, não tem nenhuma passagem na polícia e o que houve foi uma infeliz fatalidade”, afirmou. A defesa vai se inteirar dos fundamentos alegados para a prisão preventiva de Bruno para tomar as medidas cabíveis para que ele possa voltar para sua casa.

“Ele não é nenhum risco para a sociedade, não gera perigo de fuga, é primário, trabalha; portanto, não há motivo algum para que essa prisão se mantenha”, disse o advogado. Já o delegado Nilson Diniz, declarou que a prisão do acusado foi feita com base nos depoimentos de testemunhas e na arma do crime, o que não deixou dúvidas sobre a autoria do crime.
EMOÇÃO

Dona Marilda, mãe de Renata Lucas Cordeiro, estava na delegacia quando Bruno Simonato foi trazido pelos policiais. Emocionada, queria a todo custo falar com ele, mas não conseguiu. “Ele acabou com a vida da minha filha linda”, declarou, chorando, ao repórter Luiz Marcelo Caiçara, da TVCI.
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