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Paraná

Temporada teve média menor de homicídios, roubos e furtos

BALANÇO FOI DIVULGADO NA QUINTA-FEIRA (14)

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Agora Litoral
Com 80 dias de atividades, 24 a mais que o ano anterior, a Operação Verão 2018/2019 registrou menor média dos índices de criminalidade no Litoral do Paraná. Cerca de 1,7 milhão de pessoas visitaram as praias paranaenses nesta temporada, 200 mil a mais que na anterior. O Governo do Estado destacou 2,2 mil profissionais para atuar nas diversas áreas que envolvem a Operação Verão, dos quais 1,4 mil eram agentes da segurança pública.

O balanço final da operação foi apresentado na quinta-feira (14), em reunião no Palácio Iguaçu, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Luiz Felipe Carbonell, e representantes de todas as secretarias e órgãos envolvidos nas atividades.

A integração dos profissionais, afirmou o governador, foi importante para garantir a sensação de segurança no Litoral e a tranquilidade de quem buscou se divertir nas praias do Estado. “Queremos avançar e melhorar a cada ano a prestação de serviços para os visitantes do nosso Litoral, com inovações, cuidando do meio ambiente e da segurança para atrair cada vez mais pessoas durante a temporada”, disse.

Além da segurança pública, Ratinho Junior destacou as ações nas áreas ambiental e da saúde. Com a confirmação de casos de febre amarela no Estado neste ano, o governo intensificou ações de prevenção e a vacinação contra a doença. “Estamos fazendo o trabalho de prevenção e alerta, incentivando os moradores da região a buscarem a vacina nas unidades básicas de saúde. Mesmo assim, a situação está dentro do controle”, disse.

VITRINE – Ratinho Junior ressaltou que o Estado já planeja ações para a próxima Operação Verão. “Queremos fazer com que o Litoral do Paraná esteja nas grandes vitrines da mídia nacional. Estamos fazendo toda uma programação para um calendário bem festivo, avançar bastante para que o turista aproveite cada vez mais o nosso Litoral”, afirmou.

NÚMEROS – A maior redução foi no número de homicídios dolosos (com intenção de matar), que diminuíram 44% nesta temporada. A média de furtos foi 9% menor e a de roubos, 17% mais baixa. O maior número de ocorrências no Litoral está relacionado à perturbação de sossego. Foram 397 casos nesta temporada, uma redução média de 13% com relação à anterior.

O secretário Luiz Felipe Carbonell destacou a efetividade das ações do Governo do Estado no Litoral. “A segurança do veranista é o nosso foco e não envolve apenas as atividades da secretaria, mas de todo o conjunto de órgãos que participa da Operação Verão. Todos colocam o bem-estar à disposição do veranista”, afirmou. “A integração é fundamental; é o principal motor do conjunto de ações e resultados positivos. Individualmente nenhum de nós teria sucesso”, disse.

Também foram registradas 15 mortes por afogamento, contra seis no último verão. Todas elas foram em áreas que não eram monitoradas por salva-vidas por não serem recomendadas para o banho.

As três tendas montadas pela Secretaria Saúde nos municípios de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná foram realizados 41,4 mil atendimentos. Cerca de 33 mil pessoas realizaram exames, como teste de glicemia e testes rápidos de doenças sexualmente transmissíveis: HIV, sífilis, Hepatite B e Hepatite C.
Nas tendas, os servidores da saúde encaminharam 1.173 pessoas para outras unidades de saúde conforme a complexidade. As ações ainda envolveram serviços educativos como distribuição de mais de 103 mil panfletos informativos e 79 mil preservativos e géis.

LIMPEZA, ÁGUA E ESPORTES – A operação envolveu mais de 10 órgãos e secretarias de Estado, que oferecem serviços e atendimentos nas áreas da saúde, meio ambiente, esporte e lazer, saneamento, energia, campanhas de conscientização, monitoramento da qualidade da água, entre outros.

A Sanepar, além de garantir o abastecimento durante a temporada, é responsável pela limpeza das areias. Pelo menos 700 toneladas de lixo foram retiradas das praias paranaenses na temporada. A companhia também oferece as cadeiras anfíbias para o banho de mar de pessoas com baixa mobilidade. Cerca de 400 pessoas aproveitaram o serviço neste verão.

Já o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) é responsável pela divulgação dos boletins de balneabilidade. Nos 80 dias de temporada, os 49 pontos monitorados praticamente se mantiveram próprios para banho.

A equipe da Esporte Paraná contabilizou 122 mil atendimentos no período. Desde o dia 11 de janeiro, veranistas e moradores locais dos municípios de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba desfrutaram das mais diversas atividades esportivas e recreativas, como caminhadas, torneios esportivos, recreações, ginásticas e danças para todas as idades, sempre monitoradas por acadêmicos e profissionais de Educação Física.

Da AEN

Paraná

Estado cria Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense

Texto consolida 99 leis e normativas estaduais relacionadas à população feminina; lei foi assinada na última semana, pelo governador em exercício Darci Piana

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Foto: Ari Dias

As mulheres que residem no Paraná contam a partir de agora com um novo dispositivo que unifica a rede legal de proteção voltada a elas no âmbito estadual: o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense. O documento foi criado pela Lei nº 21.926, de autoria do Legislativo, e sancionada pelo governador em exercício Darci Piana, que fez o anúncio nesta terça-feira (16).

O novo código consolida 99 leis e normativas estaduais instituídas no Paraná entre 1990 e 2023 e que tratam sobre diversos temas ligados à vida das mulheres em todos os âmbitos. O projeto foi elaborado a partir de uma articulação da bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), além do apoio de outros deputados estaduais. 

O trabalho contou com a contribuição da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e tem como objetivo facilitar o acesso da população feminina aos seus direitos, organizando as leis em temas como segurança, saúde, proteção, empreendedorismo e moradia.

“São várias leis existentes e que agora estão condensadas em um local só, em um código que fica fácil para todos compreenderem”, declarou Piana. “Com isso, avançamos em uma legislação moderna que acompanha a evolução do papel da mulher na sociedade, aprimorando aquilo que o Estado tem feito para a defesa das mulheres no âmbito da segurança pública, na educação e na geração de renda”.

A partir de agora, o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também deverá servir como base para elaboração de novas normas e fonte de consulta para parlamentares nos casos de futuras atualizações legislativas. O texto prevê que futuras diretrizes aprovadas sobre o tema sejam incluídas diretamente no Código, de forma a uniformizar a legislação protetiva das mulheres.

Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a iniciativa das deputadas estaduais em consolidar as leis relacionadas à mulher em um único instrumento favorece a formulação de políticas pelos gestores. “Ninguém defende aquilo que não conhece, portanto esse Código facilita a pesquisa e o conhecimento dos gestores municipais e da população feminina sobre os seus direitos”, comentou.

“É um instrumento para todas as mulheres paranaenses, em especial aquelas em situação de violência, mas que também fomenta o protagonismo como trabalhadoras e empreendedoras”, acrescentou Leandre.

DIVULGAÇÃO
Vencida a etapa de aprovação sanção da lei, a Semipi trabalhará, a partir de agora, na ampla divulgação do Código. Uma das primeiras ações será a redação de uma edição comentada do documento para facilitar a compreensão da legislação, que posteriormente será distribuída por meios digitais e físicos.

Leandre informou que a Semipi tratará do tema nos municípios a partir da retomada da Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, que inicia no dia 26 de abril em Goioerê. Serão cinco eventos no primeiro semestre deste ano. O Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também será debatido em encontros promovidos pelo Tribunal Regional Eleitoral, o Conselho Estadual da Mulher, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e nas audiências públicas da Assembleia Legislativa do Paraná.

A líder da bancada feminina na Alep e uma das coautoras do projeto, deputada estadual Mabel Canto, ressaltou que o Paraná é o quarto estado do Brasil a possuir um código deste tipo, o que, segundo ela, é um reflexo também do aumento da representatividade feminina no Legislativo. Atualmente, o Paraná conta com dez deputadas estaduais, a maior bancada feminina da história.

“Esse código é uma ferramenta inovadora na luta por igualdade e qualidade de vida para as mulheres no combate aos preconceitos e ao machismo. São dezenas de leis que agora estão muito mais acessíveis às paranaenses, auxiliando também os gestores públicos municipais a avançarem neste quesito”, afirmou.

CONSELHO ESTADUAL
O novo código destaca em seu texto o funcionamento do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM/PR), vigente desde 2013. A estrutura é vinculada à Semipi e busca, por meio da participação popular, propor diretrizes de ação governamental e atuar no controle de políticas públicas de igualdade entre os gêneros, assim como exercer a orientação normativa e consultiva sobre os direitos das mulheres.

Na última quarta-feira (10), o Conselho Estadual promoveu um encontro com a participação de representantes de 121 municípios em Londrina. Um dos principais destaques do evento foi o aumento de 114% no número de Conselhos Municipais dedicados ao tema, resultado influenciado principalmente pelas caravanas organizadas pela Semipi.

O texto da nova lei também aborda ainda os aspectos ligados ao Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (FEDIM/PR), criado oficialmente em março de 2023 após a sanção pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Vinculado diretamente à Semipi, ele garante os recursos necessários para o planejamento, implantação e execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres.

Em seu primeiro ano, a iniciativa resultou no repasse de R$ 6 milhões a 75 municípios paranaenses para o aprimoramento de espaços e ações destinados ao atendimento das mulheres. Para 2024, o orçamento foi reforçado, com a previsão de aplicação de R$ 20 milhões até o fim do segundo semestre.

Da AEN

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Copel esclarece mudança de visual em contas de luz

Transição ocorre gradualmente em todo o Paraná

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A Copel esclareceu nesta segunda-feira (15) que a conta de luz dos consumidores está passando por alteração de visual, o que tem provocado a circulação de informações equivocadas em redes sociais. Para proteger a identidade do cliente, o “número do cliente” foi retirado da conta, e no campo CPF só aparecem os quatro últimos dígitos.

Esta transição ocorre gradualmente em todo o Paraná. Por isso, ambas as versões continuam valendo e são verdadeiras.

Ainda que as informações que circularam nos últimos dias não tratem de reais tentativas de golpe, a Copel orienta sobre como garantir a segurança no pagamento da conta de luz, em três passos:

– Acompanhe seu histórico de consumo, aqui pelo site ou aplicativo. Nestes canais, é possível conferir se o valor é o correto. Também é possível emitir uma segunda via para pagamento diretamente no sistema da empresa;

– No momento do pagamento, confira se ele está endereçado corretamente para a Copel Distribuição. No pagamento por PIX, aparecem ainda o CNPJ da empresa e o banco de recebimento;

– O recebimento da conta por e-mail ou WhatsApp mais a programação de débito automático em conta são boas opções para reforçar a segurança.

Conheça o novo visual da fatura:Abaixo, o visual que está sendo gradualmente retirado de circulação:Da Copel

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Mãe que obrigava filha de 10 anos a presenciar atos sexuais é presa no Paraná

Criança ainda era constrangida a entregar drogas para usuários

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Uma mulher de 27 anos foi presa na sexta-feira (12), em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná, acusada de tortura, maus-tratos e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. Ela ainda foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

De acordo com as investigações da PCPR, os crimes foram cometidos contra a própria filha, de 10 anos. A criança era obrigada a presenciar a genitora a manter relações sexuais com homens diversos e constrangida a entregar drogas para usuários.

“Em março deste ano, a equipe da PCPR recebeu informações que ela mantinha em sua casa ponto de venda de drogas e que os crimes eram cometidos contra a criança. Diante de tais denúncias, iniciamos as investigações e constatamos a veracidade dos fatos”, afirma o delegado da PCPR Douglas Miller.

Diante de tais denúncias, os policiais civis realizaram as investigações pertinentes e constataram a veracidade dos fatos. Resultando na representação e deferimento dos mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar. 

Durante a ação, foram apreendidas 100 gramas de maconha e R$ 50. 

A criança vítima dos mencionados crimes está sob a responsabilidade do Conselho Tutelar e a mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário.

Da PCPR

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