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Paraná

Sobe para cinco o número de mortes por dengue no Estado

Paraná registra o total de 852 casos confirmados da doença

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O Boletim quinzenal da dengue divulgado nesta quarta-feira (4) pela Secretaria da Saúde do Paraná registra o total de 852 casos confirmados no atual período epidemiológico, iniciado em agosto. São quatro casos a mais que o informe anterior, que apresentava 848 confirmações.

Dois novos óbitos também foram registrados. Agora são 5 mortes provocadas pela dengue no período. As mortes aconteceram em Foz do Iguaçu (masculino, 74 anos, sem comorbidade) e em Londrina (masculino, 45 anos, sem comorbidade).

Segundo dados do boletim, 144 cidades do Paraná apresentam casos confirmados de dengue. O total de casos notificados é de 8.265. Em relação à Chikungunya, o boletim traz 31 notificações no Paraná e dois casos autóctones confirmados no município de Londrina. Para Zika vírus são 14 notificações.

ENFRENTAMENTO – A Secretaria da Saúde já iniciou a implantação de ações previstas no Plano de Enfrentamento à Dengue para 2020/2021, com foco na integração das áreas da Atenção Primária, Urgência e Emergência e Vigilância.

A integração das áreas profissionais para monitoramento, diagnóstico e manejo clínico foi discutida em reunião técnica nacional, realizada no final da semana passada, em Maringá, quando a Secretaria Estadual discutiu o Plano Estadual de Enfrentamento à Dengue com o Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná e gestores municipais. Tanto o Ministério da Saúde como as demais instituições participantes confirmaram apoio ao Plano de Enfrentamento do Estado.

“O Governo do Estado não medirá esforços no enfrentamento à dengue. Mesmo diante da pandemia da Covid-19, estamos atentos, preocupados e desenvolvendo novas estratégias para combater a dengue, zika vírus e chikungunya”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.

AÇÕES – Já foram realizados encontros nas microrregiões de Colorado, Iguaraçu, Sarandi, Doutor Camargo e Nova Esperança, envolvendo a participação de profissionais que atuam na linha de frente da saúde em mais 24 municípios:  Itaguajé, Santa Inês, Santo Inácio, Nossa Senhora das Graças, Lobato,  Parancity,  Atalaia, Floraí, Ourizona, Presidente Castelo Branco, São Jorge do Ivaí, Uniflor,  Mandaguari,  Marialva,  Paiçandu, Ivatuba, Itambé, Floresta, Mandaguaçu,  Astorga, Ângulo, Flórida, Munhoz de Melo e Santa Fé.

O Plano de Ação preconiza medidas de prevenção, controle e identificação de circulação viral; além do alinhamento, capacitação e atualização profissional. O objetivo é que todos os envolvidos no processo de acolhimento e tratamento do paciente infectado trabalhem de forma integrada, ágil e eficiente.

“O nosso trabalho parte da premissa de regionalização da Saúde proposta pela gestão do governador Ratinho Junior”, disse o secretário. Estamos agilizando os serviços e qualificando o atendimento próximo da casa do cidadão, desta forma também acontecerão as ações para enfrentarmos juntos a dengue”, explicou.

ONLINE – Simultaneamente aos encontros microrregionais, a Secretaria da Saúde promove um ciclo de seis webconferências também dirigidas a profissionais envolvidos no atendimento da dengue.

O primeiro foi na semana passada, outro acontece nesta quarta-feira e ainda haverá mais um, no dia 11, com enfoque para Agentes Comunitários de Saúde e Agentes Comunitários de Endemias, sobre manejo clínico da dengue.

A segunda etapa do ciclo será nos dias 19 e 26 de novembro e 3 de dezembro, direcionada aos profissionais da Urgência e Emergência com os temas, classificação de risco, diagnóstico, estadiamento e manejo clínico.

PREVENÇÃO – O secretário Beto Preto ressaltou, ainda, que além das medidas que estão sendo implantadas pelo Plano de Ação, o controle da dengue exige a participação da população.

“Precisamos do apoio de cada paranaense na remoção dos criadouros nas residências. Mais de 90% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão nos ambientes domiciliares, em pontos que acumulam água. A principal recomendação é para a eliminação desses criadouros”, enfatiza Beto Preto.

Da AEN

Paraná

Estado cria Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense

Texto consolida 99 leis e normativas estaduais relacionadas à população feminina; lei foi assinada na última semana, pelo governador em exercício Darci Piana

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Foto: Ari Dias

As mulheres que residem no Paraná contam a partir de agora com um novo dispositivo que unifica a rede legal de proteção voltada a elas no âmbito estadual: o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense. O documento foi criado pela Lei nº 21.926, de autoria do Legislativo, e sancionada pelo governador em exercício Darci Piana, que fez o anúncio nesta terça-feira (16).

O novo código consolida 99 leis e normativas estaduais instituídas no Paraná entre 1990 e 2023 e que tratam sobre diversos temas ligados à vida das mulheres em todos os âmbitos. O projeto foi elaborado a partir de uma articulação da bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), além do apoio de outros deputados estaduais. 

O trabalho contou com a contribuição da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e tem como objetivo facilitar o acesso da população feminina aos seus direitos, organizando as leis em temas como segurança, saúde, proteção, empreendedorismo e moradia.

“São várias leis existentes e que agora estão condensadas em um local só, em um código que fica fácil para todos compreenderem”, declarou Piana. “Com isso, avançamos em uma legislação moderna que acompanha a evolução do papel da mulher na sociedade, aprimorando aquilo que o Estado tem feito para a defesa das mulheres no âmbito da segurança pública, na educação e na geração de renda”.

A partir de agora, o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também deverá servir como base para elaboração de novas normas e fonte de consulta para parlamentares nos casos de futuras atualizações legislativas. O texto prevê que futuras diretrizes aprovadas sobre o tema sejam incluídas diretamente no Código, de forma a uniformizar a legislação protetiva das mulheres.

Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a iniciativa das deputadas estaduais em consolidar as leis relacionadas à mulher em um único instrumento favorece a formulação de políticas pelos gestores. “Ninguém defende aquilo que não conhece, portanto esse Código facilita a pesquisa e o conhecimento dos gestores municipais e da população feminina sobre os seus direitos”, comentou.

“É um instrumento para todas as mulheres paranaenses, em especial aquelas em situação de violência, mas que também fomenta o protagonismo como trabalhadoras e empreendedoras”, acrescentou Leandre.

DIVULGAÇÃO
Vencida a etapa de aprovação sanção da lei, a Semipi trabalhará, a partir de agora, na ampla divulgação do Código. Uma das primeiras ações será a redação de uma edição comentada do documento para facilitar a compreensão da legislação, que posteriormente será distribuída por meios digitais e físicos.

Leandre informou que a Semipi tratará do tema nos municípios a partir da retomada da Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, que inicia no dia 26 de abril em Goioerê. Serão cinco eventos no primeiro semestre deste ano. O Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também será debatido em encontros promovidos pelo Tribunal Regional Eleitoral, o Conselho Estadual da Mulher, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e nas audiências públicas da Assembleia Legislativa do Paraná.

A líder da bancada feminina na Alep e uma das coautoras do projeto, deputada estadual Mabel Canto, ressaltou que o Paraná é o quarto estado do Brasil a possuir um código deste tipo, o que, segundo ela, é um reflexo também do aumento da representatividade feminina no Legislativo. Atualmente, o Paraná conta com dez deputadas estaduais, a maior bancada feminina da história.

“Esse código é uma ferramenta inovadora na luta por igualdade e qualidade de vida para as mulheres no combate aos preconceitos e ao machismo. São dezenas de leis que agora estão muito mais acessíveis às paranaenses, auxiliando também os gestores públicos municipais a avançarem neste quesito”, afirmou.

CONSELHO ESTADUAL
O novo código destaca em seu texto o funcionamento do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM/PR), vigente desde 2013. A estrutura é vinculada à Semipi e busca, por meio da participação popular, propor diretrizes de ação governamental e atuar no controle de políticas públicas de igualdade entre os gêneros, assim como exercer a orientação normativa e consultiva sobre os direitos das mulheres.

Na última quarta-feira (10), o Conselho Estadual promoveu um encontro com a participação de representantes de 121 municípios em Londrina. Um dos principais destaques do evento foi o aumento de 114% no número de Conselhos Municipais dedicados ao tema, resultado influenciado principalmente pelas caravanas organizadas pela Semipi.

O texto da nova lei também aborda ainda os aspectos ligados ao Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (FEDIM/PR), criado oficialmente em março de 2023 após a sanção pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Vinculado diretamente à Semipi, ele garante os recursos necessários para o planejamento, implantação e execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres.

Em seu primeiro ano, a iniciativa resultou no repasse de R$ 6 milhões a 75 municípios paranaenses para o aprimoramento de espaços e ações destinados ao atendimento das mulheres. Para 2024, o orçamento foi reforçado, com a previsão de aplicação de R$ 20 milhões até o fim do segundo semestre.

Da AEN

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Paraná

Copel esclarece mudança de visual em contas de luz

Transição ocorre gradualmente em todo o Paraná

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A Copel esclareceu nesta segunda-feira (15) que a conta de luz dos consumidores está passando por alteração de visual, o que tem provocado a circulação de informações equivocadas em redes sociais. Para proteger a identidade do cliente, o “número do cliente” foi retirado da conta, e no campo CPF só aparecem os quatro últimos dígitos.

Esta transição ocorre gradualmente em todo o Paraná. Por isso, ambas as versões continuam valendo e são verdadeiras.

Ainda que as informações que circularam nos últimos dias não tratem de reais tentativas de golpe, a Copel orienta sobre como garantir a segurança no pagamento da conta de luz, em três passos:

– Acompanhe seu histórico de consumo, aqui pelo site ou aplicativo. Nestes canais, é possível conferir se o valor é o correto. Também é possível emitir uma segunda via para pagamento diretamente no sistema da empresa;

– No momento do pagamento, confira se ele está endereçado corretamente para a Copel Distribuição. No pagamento por PIX, aparecem ainda o CNPJ da empresa e o banco de recebimento;

– O recebimento da conta por e-mail ou WhatsApp mais a programação de débito automático em conta são boas opções para reforçar a segurança.

Conheça o novo visual da fatura:Abaixo, o visual que está sendo gradualmente retirado de circulação:Da Copel

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Mãe que obrigava filha de 10 anos a presenciar atos sexuais é presa no Paraná

Criança ainda era constrangida a entregar drogas para usuários

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Uma mulher de 27 anos foi presa na sexta-feira (12), em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná, acusada de tortura, maus-tratos e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. Ela ainda foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

De acordo com as investigações da PCPR, os crimes foram cometidos contra a própria filha, de 10 anos. A criança era obrigada a presenciar a genitora a manter relações sexuais com homens diversos e constrangida a entregar drogas para usuários.

“Em março deste ano, a equipe da PCPR recebeu informações que ela mantinha em sua casa ponto de venda de drogas e que os crimes eram cometidos contra a criança. Diante de tais denúncias, iniciamos as investigações e constatamos a veracidade dos fatos”, afirma o delegado da PCPR Douglas Miller.

Diante de tais denúncias, os policiais civis realizaram as investigações pertinentes e constataram a veracidade dos fatos. Resultando na representação e deferimento dos mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar. 

Durante a ação, foram apreendidas 100 gramas de maconha e R$ 50. 

A criança vítima dos mencionados crimes está sob a responsabilidade do Conselho Tutelar e a mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário.

Da PCPR

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