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Retorno de aulas presenciais marcou o ano da comunidade escolar

Em novembro, o índice de presença alcançou níveis próximos do pré-pandemia.

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O retorno das atividades presenciais marcou o ano nas escolas da rede estadual de ensino. O ano letivo de 2021 começou com incertezas na rede estadual de ensino. O planejamento era começar as atividades no modelo híbrido, mas o avanço da pandemia em fevereiro fez o Estado optar pelo início das aulas seguindo o modelo remoto adotado durante 2020, com o Aula Paraná e demais ferramentas, como o Google Meet, utilizado para as aulas ao vivo.

Embora tenha implementado um dos melhores sistemas de ensino remoto do Brasil, o objetivo era voltar ao ambiente escolar, uma vez que o modelo de aulas a distância não substitui completamente as atividades pedagógicas ofertadas de modo presencial.

Com os colégios ainda fechados, o Governo do Estado também seguiu com a entrega de alimentos da merenda para as famílias de alunos e alunas de maior vulnerabilidade social. A ação aconteceu no primeiro semestre, passando dos R$ 40 milhões em produtos distribuídos, e continuou até o fim do período, enquanto parte das instituições não abriam ou quando as abertas ainda tinham maior oferta de alimentos do que demanda, principalmente de produtos da agricultura familiar.

Retorno gradual – Com a melhora no quadro sanitário e a chegada de mais doses de vacina contra a Covid-19, o Governo do Estado deu início, em 10 de maio, ao retorno presencial gradual na rede de ensino. A ação aconteceu em paralelo com a vacinação dos profissionais da educação, priorizados no processo, de acordo com sua faixa etária. Duzentos dos 2,1 mil colégios estaduais abriram as portas inicialmente (cerca de 10% da rede).

Aliado a um dos mais rápidos avanços da vacinação de professores e funcionários de escolas do Brasil, o número de escolas abertas também foi gradativamente ampliado nas semanas seguintes, chegando a 55% no início de julho, antes do recesso escolar.

Além de ajudar na volta das atividades escolares, a vacinação também auxiliou na realização das eleições para diretores de 1,7 mil colégios. Anteriormente marcado para dezembro de 2020, o processo aconteceu em julho de 2021. A comunidade escolar definiu os novos gestores para os próximos quatro anos.

Semana a semana – Com o início do segundo semestre, em 21 de julho, mais de 90% das escolas da rede abriram seguindo o modelo híbrido, com a totalidade de atividades presenciais sendo alcançada nas semanas posteriores. Naturalmente, o índice de presença também foi crescendo semana a semana, e uma das consequências imediatas foi a redução no número dos estudantes que não estavam assistindo às aulas nem realizando as atividades escolares.

Já em setembro, com quase metade dos alunos em sala de aula, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte deu início à entrega de novos equipamentos e itens para os estudantes, como os kits de robótica, uniformes dos Colégios Cívico-Militares e, posteriormente, novos computadores.

“Apesar de um certo receio natural no início, o retorno às salas de aula se mostrou seguro e foi fundamental, principalmente na parte pedagógica, pois o aprendizado quando o estudante está na escola é maior. A escola não existe sem o aluno e foi uma alegria ver a vida escolar ser retomada durante 2021”, analisa o secretário Renato Feder.

Definitivo – Com a melhora contínua no quadro epidemiológico e a liberação das autoridades de Saúde, o ensino passou a ser 100% presencial. No fim de setembro, mais de 60% dos alunos já estavam no modelo presencial. A taxa foi crescendo à medida que os estudantes e colégios também se adaptavam à nova realidade.

Ao mesmo tempo, a vacinação também foi autorizada e iniciada no Estado para adolescentes de 12 a 17 anos, faixa que compreende mais de 80% dos estudantes da rede. Já em novembro, o índice de presença alcançou níveis próximos do pré-pandemia, próximo de 90%.

Avaliações diagnósticas – Durante as novas adaptações no ensino presencial, a Secretaria da Educação também retomou a Prova Paraná para conhecer melhor o nível de apropriação dos conhecimentos dos estudantes em relação aos conteúdos e às habilidades consideradas essenciais para a etapa de ensino avaliada.

A avaliação de desempenho para todas as séries e em todas as disciplinas foi fundamental para que professores, equipes gestoras, pedagógicas e a própria secretaria diagnosticassem os principais prejuízos e, então, pudessem organizar melhor as ações e estratégias para aprimorar o ensino e a aprendizagem dos estudantes.

Também foram feitas outras avaliações focadas nas disciplinas e séries que participaram do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), outra importante ferramenta para diagnosticar a aprendizagem aplicada entre novembro e dezembro.

Na reta final do ano, a Secretaria da Educação também realizou o Se Liga, programa com foco na intensificação da aprendizagem tanto dos estudantes com dificuldades em conteúdos específicos quanto daqueles que apenas desejam melhorar as notas e o rendimento.

Da AEN

Paraná

Estado cria Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense

Texto consolida 99 leis e normativas estaduais relacionadas à população feminina; lei foi assinada na última semana, pelo governador em exercício Darci Piana

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Foto: Ari Dias

As mulheres que residem no Paraná contam a partir de agora com um novo dispositivo que unifica a rede legal de proteção voltada a elas no âmbito estadual: o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense. O documento foi criado pela Lei nº 21.926, de autoria do Legislativo, e sancionada pelo governador em exercício Darci Piana, que fez o anúncio nesta terça-feira (16).

O novo código consolida 99 leis e normativas estaduais instituídas no Paraná entre 1990 e 2023 e que tratam sobre diversos temas ligados à vida das mulheres em todos os âmbitos. O projeto foi elaborado a partir de uma articulação da bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), além do apoio de outros deputados estaduais. 

O trabalho contou com a contribuição da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e tem como objetivo facilitar o acesso da população feminina aos seus direitos, organizando as leis em temas como segurança, saúde, proteção, empreendedorismo e moradia.

“São várias leis existentes e que agora estão condensadas em um local só, em um código que fica fácil para todos compreenderem”, declarou Piana. “Com isso, avançamos em uma legislação moderna que acompanha a evolução do papel da mulher na sociedade, aprimorando aquilo que o Estado tem feito para a defesa das mulheres no âmbito da segurança pública, na educação e na geração de renda”.

A partir de agora, o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também deverá servir como base para elaboração de novas normas e fonte de consulta para parlamentares nos casos de futuras atualizações legislativas. O texto prevê que futuras diretrizes aprovadas sobre o tema sejam incluídas diretamente no Código, de forma a uniformizar a legislação protetiva das mulheres.

Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a iniciativa das deputadas estaduais em consolidar as leis relacionadas à mulher em um único instrumento favorece a formulação de políticas pelos gestores. “Ninguém defende aquilo que não conhece, portanto esse Código facilita a pesquisa e o conhecimento dos gestores municipais e da população feminina sobre os seus direitos”, comentou.

“É um instrumento para todas as mulheres paranaenses, em especial aquelas em situação de violência, mas que também fomenta o protagonismo como trabalhadoras e empreendedoras”, acrescentou Leandre.

DIVULGAÇÃO
Vencida a etapa de aprovação sanção da lei, a Semipi trabalhará, a partir de agora, na ampla divulgação do Código. Uma das primeiras ações será a redação de uma edição comentada do documento para facilitar a compreensão da legislação, que posteriormente será distribuída por meios digitais e físicos.

Leandre informou que a Semipi tratará do tema nos municípios a partir da retomada da Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, que inicia no dia 26 de abril em Goioerê. Serão cinco eventos no primeiro semestre deste ano. O Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também será debatido em encontros promovidos pelo Tribunal Regional Eleitoral, o Conselho Estadual da Mulher, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e nas audiências públicas da Assembleia Legislativa do Paraná.

A líder da bancada feminina na Alep e uma das coautoras do projeto, deputada estadual Mabel Canto, ressaltou que o Paraná é o quarto estado do Brasil a possuir um código deste tipo, o que, segundo ela, é um reflexo também do aumento da representatividade feminina no Legislativo. Atualmente, o Paraná conta com dez deputadas estaduais, a maior bancada feminina da história.

“Esse código é uma ferramenta inovadora na luta por igualdade e qualidade de vida para as mulheres no combate aos preconceitos e ao machismo. São dezenas de leis que agora estão muito mais acessíveis às paranaenses, auxiliando também os gestores públicos municipais a avançarem neste quesito”, afirmou.

CONSELHO ESTADUAL
O novo código destaca em seu texto o funcionamento do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM/PR), vigente desde 2013. A estrutura é vinculada à Semipi e busca, por meio da participação popular, propor diretrizes de ação governamental e atuar no controle de políticas públicas de igualdade entre os gêneros, assim como exercer a orientação normativa e consultiva sobre os direitos das mulheres.

Na última quarta-feira (10), o Conselho Estadual promoveu um encontro com a participação de representantes de 121 municípios em Londrina. Um dos principais destaques do evento foi o aumento de 114% no número de Conselhos Municipais dedicados ao tema, resultado influenciado principalmente pelas caravanas organizadas pela Semipi.

O texto da nova lei também aborda ainda os aspectos ligados ao Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (FEDIM/PR), criado oficialmente em março de 2023 após a sanção pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Vinculado diretamente à Semipi, ele garante os recursos necessários para o planejamento, implantação e execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres.

Em seu primeiro ano, a iniciativa resultou no repasse de R$ 6 milhões a 75 municípios paranaenses para o aprimoramento de espaços e ações destinados ao atendimento das mulheres. Para 2024, o orçamento foi reforçado, com a previsão de aplicação de R$ 20 milhões até o fim do segundo semestre.

Da AEN

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Copel esclarece mudança de visual em contas de luz

Transição ocorre gradualmente em todo o Paraná

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A Copel esclareceu nesta segunda-feira (15) que a conta de luz dos consumidores está passando por alteração de visual, o que tem provocado a circulação de informações equivocadas em redes sociais. Para proteger a identidade do cliente, o “número do cliente” foi retirado da conta, e no campo CPF só aparecem os quatro últimos dígitos.

Esta transição ocorre gradualmente em todo o Paraná. Por isso, ambas as versões continuam valendo e são verdadeiras.

Ainda que as informações que circularam nos últimos dias não tratem de reais tentativas de golpe, a Copel orienta sobre como garantir a segurança no pagamento da conta de luz, em três passos:

– Acompanhe seu histórico de consumo, aqui pelo site ou aplicativo. Nestes canais, é possível conferir se o valor é o correto. Também é possível emitir uma segunda via para pagamento diretamente no sistema da empresa;

– No momento do pagamento, confira se ele está endereçado corretamente para a Copel Distribuição. No pagamento por PIX, aparecem ainda o CNPJ da empresa e o banco de recebimento;

– O recebimento da conta por e-mail ou WhatsApp mais a programação de débito automático em conta são boas opções para reforçar a segurança.

Conheça o novo visual da fatura:Abaixo, o visual que está sendo gradualmente retirado de circulação:Da Copel

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Mãe que obrigava filha de 10 anos a presenciar atos sexuais é presa no Paraná

Criança ainda era constrangida a entregar drogas para usuários

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Uma mulher de 27 anos foi presa na sexta-feira (12), em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná, acusada de tortura, maus-tratos e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. Ela ainda foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

De acordo com as investigações da PCPR, os crimes foram cometidos contra a própria filha, de 10 anos. A criança era obrigada a presenciar a genitora a manter relações sexuais com homens diversos e constrangida a entregar drogas para usuários.

“Em março deste ano, a equipe da PCPR recebeu informações que ela mantinha em sua casa ponto de venda de drogas e que os crimes eram cometidos contra a criança. Diante de tais denúncias, iniciamos as investigações e constatamos a veracidade dos fatos”, afirma o delegado da PCPR Douglas Miller.

Diante de tais denúncias, os policiais civis realizaram as investigações pertinentes e constataram a veracidade dos fatos. Resultando na representação e deferimento dos mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar. 

Durante a ação, foram apreendidas 100 gramas de maconha e R$ 50. 

A criança vítima dos mencionados crimes está sob a responsabilidade do Conselho Tutelar e a mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário.

Da PCPR

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