Nos primeiros oito dias da Operação Verão 2019/2020, nas praias do Paraná, foram registrados 964 ocorrências de atendimentos envolvendo águas-vivas e caravelas, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
O balanço considera o período entre os dias 20 e 28 de dezembro.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) ressalta que não se deve tocar em águas-vivas ou caravelas, mesmo que os animais pareçam estar mortos, na praia.
Orientações
O Corpo de Bombeiros orienta que, em caso de contato com água-viva ou caravelas, o banhista deve limpar o local da queimadura com água do mar, sem esfregar.
Não se deve usar álcool e nem água doce sobre o ferimento. Para aliviar a ardência, de acordo com os bombeiros, pode-se aplicar vinagre.
Nos postos de guarda-vidas localizados no litoral do estado, os bombeiros disponibilizam vinagre para ser aplicado nestes casos, e os guarda-vidas estão treinados para auxiliar e orientar os banhistas a respeito do assunto.
A Sesa ressalta que águas-vivas e caravelas não atacam, e que os acidentes são registrados quando os animais encostam nos banhistas e, por isso, liberam substâncias que, na pele, causam as queimaduras.
Na temporada passada, entre o fim de 2018 e o começo de 2019, foram registrados 1.469 casos de queimaduras com águas-vivas e caravelas no estado, conforme o Corpo de Bombeiros.