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Policial civil é flagrado desviando objetos de veículo apreendido no Paraná

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Em Rolândia, no Norte do Paraná, um policial civil foi flagrado desviando estepe e bateria de um veículo que havia sido apreendido com drogas. Alessandro Carvalho da Silva chegou a ser preso, mas teve a liberdade concedida pela Justiça.

A situação aconteceu na última sexta-feira (13). Imagens registradas por câmeras de vigilância da Delegacia mostram que, pela manhã, Alessandro pegou os objetos do carro e colocou em uma viatura da Polícia Civil. No início da tarde, perto das 12h45, o policial chega na delegacia em seu veículo particular e tira os itens do porta-malas.

O Ministério Público considerou a conduta do policial de “extrema gravidade” e solicitou a prisão preventiva. Entretanto, o juiz Alberto José Ludovico mandou soltar o agente porque o crime “não foi cometido com violência contra a pessoa, não causou clamor público e os objetos foram rapidamente recuperados”.

O magistrado, porém, proibiu o acesso do suspeito a qualquer delegacia e suspendeu o exercício da função pública dele, além de outras medidas cautelares.

A defesa argumentou que Alessandro removeu os objetos como “medida preventiva para evitar que o automóvel fosse retirado do local de forma inadequada” e que “tudo não passa de um mal-entendido”.

Em nota, a Polícia Civil do Paraná informou que o acusado foi afastado das funções e vai responder por peculato, que é o crime praticado por funcionário público. 

“A PCPR prendeu um servidor pela prática de peculato, nesta sexta-feira (13), em Rolândia. Ele foi autuado em flagrante, afastado de suas funções e irá responder criminalmente.

A PCPR reafirma seu compromisso com a integridade institucional e o cumprimento rigoroso das leis, assim também conduzirá Procedimento Administrativo Disciplinar que poderá culminar com a demissão do servidor investigado.

A instituição atua de forma firme e transparente para punir quaisquer desvios de conduta de seus policiais, garantindo que todos os envolvidos em atividades ilícitas sejam responsabilizados conforme a legislação vigente.”

Com informações do G1 Paraná

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