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Paranaenses conquistam medalhas no Pan-Americano de Ginástica

Ana Luiza Lima foi ouro no solo e Júlia Soares, além do bronze na trave de equilíbrio, emplacou um movimento inédito que a partir de agora levará seu nome.

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Evento foi realizado no último final de semana na Arena Carioca, no Rio de Janeiro

Duas paranaenses brilharam no Campeonato Pan-Americano de Ginástica, realizado no último final de semana na Arena Carioca, no Rio de Janeiro. Ana Luiza Lima foi ouro no solo e Júlia Soares, além do bronze na trave de equilíbrio, emplacou um movimento inédito que a partir de agora levará seu nome.

As ginastas também entram para a história pela conquista do ouro na competição por equipes. A conquista marca, mais uma vez, a soberania da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina na competição.

GERAÇÃO OLÍMPICA – O Geração Olímpica é um programa do Governo do Estado que oferece bolsas a técnicos e atletas de todos os níveis. Na edição 2021 são mais de 1,2 mil beneficiados e o investimento é de R$ 4,7 milhões, tendo a Copel como patrocinadora. As duas são bolsistas desde 2017 do programa.

OURO – Estreando na categoria adulta com apenas 15 anos, Ana Luiza Lima conquistou o primeiro lugar no solo. A atleta do Centro de Excelência de Ginástica do Paraná (Cegin), cuja sede está localizada no Complexo Esportivo do Tarumã, sede da Superintendência Geral do Esporte, do Governo do Estado, dançou ao som de um tango de Astor Piazzolla. Ela completou sua apresentação com uma nota de 12.967.

Em segundo lugar ficou a argentina Martina Dominici (12.800). A companheira de Seleção Brasileira Christal Bezerra conquistou bronze, com 12.767.

NOVO MOVIMENTO – Também estreando na categoria adulta com 15 anos, Julia apresentou um novo tipo de entrada na trave de equilíbrio, assim conquistando a medalha de bronze no aparelho. A ginasta do Cegin homologou um novo elemento, que levará seu nome no código da Federação Internacional de Ginástica (FIG).

Julia faz uma versão do “candle mount” (entrada em vela). Nessa forma de entrada a atleta utiliza um trampolim para saltar em direção à lateral da trave em uma posição esticada. A inovação apresentada pela brasileira é uma meia pirueta no salto que leva à trave. No dia das finais por aparelho, a brasileira repetiu o elemento, sem falhas.

“Fico muito feliz de ter homologado um elemento, mesmo muito nova. Deus me deu essa honra. Não tenho palavras pra explicar a felicidade de ter um elemento com meu nome. Muitas meninas tentam, mas poucas conseguem isso”, disse a ginasta.

“Comecei a fazer entrada reta há uns dois anos. A minha treinadora (Iryna Ilyashenko) falou para eu dar uma mudada. Comecei a treinar esse elemento este ano”, acrescentou a atleta em entrevista para Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Aos elementos da ginástica artística são atribuídos uma letra no código de pontuação conforme nota de dificuldade. Essa gradação varia de “A” a “H”. O movimento de Julia, denominado como Soares, foi atribuído com o valor “D”.

Além das conquistas individuais, Ana Luiza e Júlia também foram ouro na classificação geral por equipes, com a nota 160.733, seguido por México (152.601) e Argentina (149.533).

A equipe brasileira foi composta também por Christal Bezerra, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade. As atletas estão sob comando da treinadora Iryla IIyashenko, que há anos trabalha na capital paranaense, no Cegin/PR.

Foto: CBGinástica

Medidas sanitárias

De acordo com a organização, o evento ocorreu sem a presença do público. Entre os protocolos adotados, houve:

  • restrição de acesso aos corredores, só permitido aos credenciados;
  • uso obrigatório de máscara por todos os participantes;
  • instalação de higienizadores nas entradas principais, nas áreas de circulação e nas proximidades das áreas de competição ou treinamento.

A circulação em espaços públicos e práticas turísticas foi proibida. Houve, também, restrição à circulação de funcionários de manutenção e limpeza predial, bem como de voluntários, em espaços que não lhes fossem destinados. Houve ainda restrição do uso de bebedouros e filtros, que ficaram liberados apenas para encher garrafas individuais. Paralelamente, foi criado um cronograma de limpeza regular para todas as áreas comuns, banheiros e vestiários e limpeza regular de maçanetas, corrimãos e superfícies frequentemente tocadas.

Da AEN com Ministério da Cidadania

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Homem é preso após tentar matar companheira e ameaçar atear fogo nela e nos filhos

Caso ocorreu na noite deste domingo (21), em Cascavel

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Um homem, de 27 anos, foi preso na noite deste domingo (21), no bairro Cataratas, em Cascavel, após tentar matar a esposa e ameaçar atear fogo nela e nos filhos.

Conforme foi apurado, o acusado teria agredido violentamente a companheira, com reais intenções de assassiná-la. Uma amiga da vítima e populares conseguiram conter o autor antes que ele concluísse o crime. 

Os vizinhos partiram para cima do homem na tentativa de salvar a vida da mulher e acionaram a Guarda Municipal.

De acordo com a inspetora da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal, que atendeu a ocorrência, as equipes receberam a denúncia através do 153 e prontamente chegaram ao local. A vítima, uma mulher de 26 anos de idade, estava totalmente machucada, com ferimentos nos braços e nas pernas. Ela não conseguia nem andar e estava toda ensanguentada.

Aos agentes, a vítima relatou que seu esposo a estrangulou, bateu sua cabeça contra a parede e teria tentado atear fogo para matá-la juntamente com as crianças. “…Felizmente, os filhos conseguiram fugir da casa e ir para a rua pedir ajuda”.

“Se não fossem os vizinhos, retirarem essa mulher da mão desse agressor, nessa hora ela estaria morta”, ressaltou a inspetora.

Ainda conforme a vítima, uma amiga também partiu para cima do agressor, em posse de uma faca, para protegê-la. Por fim, a mulher relatou também que o homem força relações sexuais, desferindo ameaças contra ela e os filhos.

A Guarda Municipal efetuou a prisão do acusado, e o conduziu à 10ª Regional de Flagrantes.

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Estado cria Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense

Texto consolida 99 leis e normativas estaduais relacionadas à população feminina; lei foi assinada na última semana, pelo governador em exercício Darci Piana

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Foto: Ari Dias

As mulheres que residem no Paraná contam a partir de agora com um novo dispositivo que unifica a rede legal de proteção voltada a elas no âmbito estadual: o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense. O documento foi criado pela Lei nº 21.926, de autoria do Legislativo, e sancionada pelo governador em exercício Darci Piana, que fez o anúncio nesta terça-feira (16).

O novo código consolida 99 leis e normativas estaduais instituídas no Paraná entre 1990 e 2023 e que tratam sobre diversos temas ligados à vida das mulheres em todos os âmbitos. O projeto foi elaborado a partir de uma articulação da bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), além do apoio de outros deputados estaduais. 

O trabalho contou com a contribuição da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e tem como objetivo facilitar o acesso da população feminina aos seus direitos, organizando as leis em temas como segurança, saúde, proteção, empreendedorismo e moradia.

“São várias leis existentes e que agora estão condensadas em um local só, em um código que fica fácil para todos compreenderem”, declarou Piana. “Com isso, avançamos em uma legislação moderna que acompanha a evolução do papel da mulher na sociedade, aprimorando aquilo que o Estado tem feito para a defesa das mulheres no âmbito da segurança pública, na educação e na geração de renda”.

A partir de agora, o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também deverá servir como base para elaboração de novas normas e fonte de consulta para parlamentares nos casos de futuras atualizações legislativas. O texto prevê que futuras diretrizes aprovadas sobre o tema sejam incluídas diretamente no Código, de forma a uniformizar a legislação protetiva das mulheres.

Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a iniciativa das deputadas estaduais em consolidar as leis relacionadas à mulher em um único instrumento favorece a formulação de políticas pelos gestores. “Ninguém defende aquilo que não conhece, portanto esse Código facilita a pesquisa e o conhecimento dos gestores municipais e da população feminina sobre os seus direitos”, comentou.

“É um instrumento para todas as mulheres paranaenses, em especial aquelas em situação de violência, mas que também fomenta o protagonismo como trabalhadoras e empreendedoras”, acrescentou Leandre.

DIVULGAÇÃO
Vencida a etapa de aprovação sanção da lei, a Semipi trabalhará, a partir de agora, na ampla divulgação do Código. Uma das primeiras ações será a redação de uma edição comentada do documento para facilitar a compreensão da legislação, que posteriormente será distribuída por meios digitais e físicos.

Leandre informou que a Semipi tratará do tema nos municípios a partir da retomada da Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, que inicia no dia 26 de abril em Goioerê. Serão cinco eventos no primeiro semestre deste ano. O Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também será debatido em encontros promovidos pelo Tribunal Regional Eleitoral, o Conselho Estadual da Mulher, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e nas audiências públicas da Assembleia Legislativa do Paraná.

A líder da bancada feminina na Alep e uma das coautoras do projeto, deputada estadual Mabel Canto, ressaltou que o Paraná é o quarto estado do Brasil a possuir um código deste tipo, o que, segundo ela, é um reflexo também do aumento da representatividade feminina no Legislativo. Atualmente, o Paraná conta com dez deputadas estaduais, a maior bancada feminina da história.

“Esse código é uma ferramenta inovadora na luta por igualdade e qualidade de vida para as mulheres no combate aos preconceitos e ao machismo. São dezenas de leis que agora estão muito mais acessíveis às paranaenses, auxiliando também os gestores públicos municipais a avançarem neste quesito”, afirmou.

CONSELHO ESTADUAL
O novo código destaca em seu texto o funcionamento do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM/PR), vigente desde 2013. A estrutura é vinculada à Semipi e busca, por meio da participação popular, propor diretrizes de ação governamental e atuar no controle de políticas públicas de igualdade entre os gêneros, assim como exercer a orientação normativa e consultiva sobre os direitos das mulheres.

Na última quarta-feira (10), o Conselho Estadual promoveu um encontro com a participação de representantes de 121 municípios em Londrina. Um dos principais destaques do evento foi o aumento de 114% no número de Conselhos Municipais dedicados ao tema, resultado influenciado principalmente pelas caravanas organizadas pela Semipi.

O texto da nova lei também aborda ainda os aspectos ligados ao Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (FEDIM/PR), criado oficialmente em março de 2023 após a sanção pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Vinculado diretamente à Semipi, ele garante os recursos necessários para o planejamento, implantação e execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres.

Em seu primeiro ano, a iniciativa resultou no repasse de R$ 6 milhões a 75 municípios paranaenses para o aprimoramento de espaços e ações destinados ao atendimento das mulheres. Para 2024, o orçamento foi reforçado, com a previsão de aplicação de R$ 20 milhões até o fim do segundo semestre.

Da AEN

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Copel esclarece mudança de visual em contas de luz

Transição ocorre gradualmente em todo o Paraná

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A Copel esclareceu nesta segunda-feira (15) que a conta de luz dos consumidores está passando por alteração de visual, o que tem provocado a circulação de informações equivocadas em redes sociais. Para proteger a identidade do cliente, o “número do cliente” foi retirado da conta, e no campo CPF só aparecem os quatro últimos dígitos.

Esta transição ocorre gradualmente em todo o Paraná. Por isso, ambas as versões continuam valendo e são verdadeiras.

Ainda que as informações que circularam nos últimos dias não tratem de reais tentativas de golpe, a Copel orienta sobre como garantir a segurança no pagamento da conta de luz, em três passos:

– Acompanhe seu histórico de consumo, aqui pelo site ou aplicativo. Nestes canais, é possível conferir se o valor é o correto. Também é possível emitir uma segunda via para pagamento diretamente no sistema da empresa;

– No momento do pagamento, confira se ele está endereçado corretamente para a Copel Distribuição. No pagamento por PIX, aparecem ainda o CNPJ da empresa e o banco de recebimento;

– O recebimento da conta por e-mail ou WhatsApp mais a programação de débito automático em conta são boas opções para reforçar a segurança.

Conheça o novo visual da fatura:Abaixo, o visual que está sendo gradualmente retirado de circulação:Da Copel

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