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Paraná

Paraná tem quatro pessoas para fiscalizar 461 barragens

DO TOTAL, 22 SERIAM DE ALTO RISCO

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Agora Litoral
Um relatório divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) mostra que o Paraná tem problemas graves na fiscalização de barragens – o que aumenta o risco de tragédias como as que aconteceram em Mariana e Brumadinho. Segundo o texto, o baixo número de funcionários e a falta de dedicação integral são problemas sérios no Paraná, e só a boa vontade dos agentes estaria garantindo a fiscalização.

De acordo com o relatório de Segurança de Barragens da Agência Nacional de Águas (ANA) de 2017, apenas quatro funcionários do Instituto de Águas do Paraná trabalham na fiscalização de 461 barragens no estado. “Todas as pessoas que atuam nesta questão, além de possuírem outras tarefas, estão quase se aposentando ou não fazem parte do quadro funcional, sendo servidores de outros órgãos e estando temporariamente à disposição do ÁGUAS PARANÁ”, alerta o relatório mais recente disponível sobre o assunto.

O texto, que foi divulgado há apenas dois meses, em novembro de 2018, afirma: “a dedicação pessoal é que tem conseguido fazer com que as vistorias em campo sejam realizadas, as barragens sejam classificadas quanto à Categoria de Risco e Dano Potencial Associado”. A Agência também destaca que o “Manual de Políticas e Práticas de Segurança de Barragens para Entidades Fiscalizadoras” indica uma equipe de 6 a 10 técnicos com dedicação exclusiva para até 300 barragens e de 10 a 20 para até 1.000 barragens.

GOVERNO NÃO DÁ PRIORIDADE
O relatório da ANA conclui a avaliação do trabalho de fiscalização no Paraná indicando que houve tentativas de melhorar a situação através de convênios, mas “estas são medidas paliativas, pois somente com uma decisão política que trate esta questão como de interesse público é que haverá atuação realmente efetiva, sendo que atualmente a questão de Segurança de Barragens no Estado do Paraná é tratada de forma desvinculada da política governamental, não havendo apoio para disponibilizar profissionais que possam dedicar-se exclusivamente e por longo tempo”.

Do total de 461 barragens do Paraná, 346 não foram classificadas e das 105 restantes, 63 são de baixo risco, 30 de médio e 22 de alto risco. A maior parte, 74%, é de barragens para irrigação, abastecimento de água e geração de energia.

As barragens de contenção de rejeitos de mineração, como a que rompeu em Brumadinho, Minas Gerais, são apenas 5. Mas três são parte do Programa Nacional de Segurança de Barragens.
Segundo o ex-presidente do Instituto de Águas, Iram de Rezende, a situação dos servidores responsáveis pela fiscalização não mudou, uma vez que “não havia mais tempo hábil”.

“O governo anterior também tinha planos de implantar equipamentos de controle nas principais barragens, o que seria financiado pelo dinheiro de uma multa aplicada pelo Ibama à Sanepar. Mas o projeto não saiu do papel”, diz Rezende.

GESTOR MINIMIZA RISCOS
Iram de Rezende, no entanto, minimizou os riscos de rompimento de barragens no Paraná. “Aqui, ao contrário de em Minas, a maior parte das barragens é de água e está dentro do padrão construtivo exigido”. Ele afirma que as empresas proprietárias das barragens, como a Sanepar, “têm alto controle”.

O órgão que ele comandava, no entanto, deve ser extinto sob a nova administração de Ratinho Jr. (PSD) e incorporado ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), informou ao Plural o deputado estadual Hussein Bakri (PSD), líder do governo na Assembléia Legislativa. O parlamentar adiantou que o novo secretário estadual de Meio Ambiente, Márcio Nunes, deverá reestruturar a área.

“Hoje a estrutura do IAP, da área ambiental em geral é de fato precária”, disse Bakri. “O novo secretário certamente vai ter que melhorar isso, já que foi uma atribuição dada a ele pelo governador”, disse o líder do governo, que não soube informar, no entanto, se isso inclui a realização de um concurso para contratação de mais profissionais.

Fonte: Plural

Paraná

Tio que matou e arrancou seios da sobrinha às vésperas de casamento é preso

Crime ocorreu em setembro de 2014, na Região Metropolitana de Curitiba

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O tio que matou e mutilou o corpo da sobrinha foi preso nesta terça-feira (9), em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba. Agrevil do Carmo Santos, de 60 anos, cometeu o crime em setembro de 2014 e foi condenado e preso em 2017, porém, conseguiu progressão da pena e estava em regime semiaberto.

Por descumprir a medida do semiaberto, o indivíduo era considerado foragido. Após uma denúncia, os policiais descobriram que o acusado havia retornado para a cidade e estava em uma residência. Durante uma abordagem, o condenado foi encontrado e preso novamente.

Agrevil confessou o crime em 2014 (Foto: Reprodução/ RICtv)

O CASO
O crime chocou a cidade de Cerro Azul. Dias depois do ocorrido, em depoimento à Polícia Civil, Agrevil confessou a autoria do assassinato. Na época, Janaína de Fátima Matos tinha 21 anos.

O agricultor revelou detalhes de como premeditou o crime contra a sobrinha, que estava noiva e iria deixar a casa dos tios para viver com o marido. Em uma manhã, que a jovem iria almoçar sozinha na residência, Agrevil surpreendeu a moça na lavanderia e após degolar a vítima arrancou os seios da mulher.

Janaína tinha 21 anos quando foi morta (Foto: Reprodução/ RICtv)

Agrevil disse que “gostava da companhia” da sobrinha, e que teria ficado triste com a notícia de que ela se mudaria com o noivo para outra cidade. “Fiz porque gostava muito dela. Não queria que ela fosse embora. Não sei porque eu fiz isso. Me deu um apagão, estou arrependido, acabei com a minha vida. Quero pedir perdão para a família dela, mas sei que eles nunca vão me perdoar”, disse o agricultor.

De acordo com a Polícia Civil, o homem tinha um ciúme obsessivo da sobrinha e ficou inconformado com a notícia do casamento e da saída dela de casa. Friamente, o agricultor contou em detalhes como planejou o crime e a execução. Ele teria esperado por um dia em que Janaína fosse almoçar em casa sozinha e tentou simular um latrocínio. Quando a moça foi até a lavanderia com algumas peças de roupa, ele a atacou pelas costas, dando o primeiro golpe no pescoço para matá-la. Agrevil disse que depois cortou a garganta de Janaína e usou a mesma faca para arrancar os dois seios para si. “Os seios dela eram bonitos”, comentou no depoimento.

Para reforçar a cena de um crime de latrocínio, o tio arrastou o corpo até o quintal de casa e deixou algumas notas de 50 reais próximas ao cadáver. Além disso, levou consigo o celular de Janaína e R$ 200 que ela tinha na bolsa. Depois, disse que limpou todo o sangue na lavanderia com o auxílio de um balde e uma garrafa pet. Agrevil afirmou ter ido até o rio para jogar os seios e o celular da garota. Ele mesmo chamou a polícia, dizendo que havia encontrado a sobrinha morta ao chegar em casa.

O agricultor ainda se ofereceu para ajudar a remover o corpo da garota e acompanhou todo o trabalho de perícia da polícia e do Instituto Médico Legal (IML) no local. “No velório ele serviu café para as pessoas, chorou com o noivo e chegou a pedir para os policiais que prendessem o assassino”, contou o investigador Rodrigo Augusto, da Polícia Civil.

Com informações da Ric

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Casal é preso suspeito de homicídio contra o próprio filho de 4 meses

Caso ocorreu em dezembro de 2023, em Curitiba

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Um casal, suspeito do homicídio do próprio filho de 4 meses, foi preso preventivamente nesta terça-feira (2), no bairro Boqueirão, em Curitiba. O caso ocorreu em dezembro de 2023, na capital paranaense.

O CASO

Conforme apurado, no dia 7 de dezembro de 2023, a mulher, de 23 anos, e o homem, de 29, acionaram a Polícia Militar do Paraná (PMPR) relatando que estavam dormindo e, ao acordarem, encontraram o bebê sem vida no berço. 

De acordo com o delegado da PCPR Nasser Salmen, foram constatados sinais de violência na vítima durante atendimento médico, resultando na prisão em flagrante do casal. Após audiência de custódia, os indivíduos foram colocados em liberdade com monitoramento eletrônico.  

“No decorrer das investigações, oitivas complementares da equipe médica que prestou o primeiro atendimento ao bebê e laudos periciais que constataram evidentes presenças de sangue na residência e marcas de violência no corpo, ensejaram os pedidos de prisões preventivas”, afirma Salmen.  

As ordens judiciais foram deferidas pelo judiciário e cumpridas pela Polícia Civil. Durante a ação, a equipe policial verificou que a mulher havia rompido o lacre da tornozeleira.  

O casal foi encaminhado ao sistema penitenciário.  

DENÚNCIAS

A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em casos de violência contra crianças e adolescentes. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelos números 197, da PCPR ou 181, do Disque Denúncia. 

Aquele que tomar conhecimento da prática de algum crime contra criança ou adolescente deve denunciar. Se a violência estiver ocorrendo naquele momento, a pessoa deve acionar a Polícia Militar, por meio do 190. 

Da PCPR

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Policiais militares salvam bebê engasgado

Situação ocorreu no sábado (16), em Curitiba

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No início da noite do último sábado (16), policiais pertencentes à 5ª Companhia do 12º Batalhão de Polícia Militar, situada no bairro Prado Velho, em Curitiba, salvaram a vida de um bebezinho de 1 ano que estava engasgado.

Os policiais militares estavam na sede da Companhia quando por volta das 18h foram surpreendidos por um veículo que se aproximava pela contramão da via. Desesperadas, algumas pessoas desembarcaram do carro com uma criança em seus braços, a qual estava engasgada e já se encontrava desacordada.

De imediato, um dos policiais pegou a criança e iniciou a manobra de Heimlich. Com o auxílio de outros policiais militares, o procedimento foi realizado por aproximadamente 2 minutos até que o garotinho voltasse a respirar. Em seguida, ele foi encaminhado ao Hospital Universitário Cajuru, onde recebeu atendimento médico.

A atuação rápida e eficiente dos policiais militares foi fundamental para salvar a vida da criança. Esse ato heroico demonstra o comprometimento e a dedicação dos policiais militares em proteger a comunidade, mesmo diante de situações de extrema emergência.

Da PMPR

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