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Mulher que esquartejou o marido PM é condenada a 24 anos de prisão

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O Tribunal do Júri de Curitiba condenou na segunda-feira (11/07), Ellen Homiak da Silva Federizzi a 24 anos e 6 meses de prisão. Ela é acusada de matar e esquartejar o marido Rodrigo Federizzi, que era Policial Militar.

Crime
O crime ocorreu no dia 28 de julho de 2016 no apartamento do casal, no bairro Tatuquara, em Curitiba. Ellen usou a arma do marido para matá-lo com um tiro nas costas. O filho do casal, na época com 9 anos, contou que acordou assustado, pensando que o pai tinha matado a mãe ou vice-versa. Foi quando a mãe o mandou brincar no parquinho do condomínio.

Este foi o momento que Ellen usou para cortar o corpo do marido. E ainda confessou que quando chegou no osso, ela não sabia o que fazer. Então, além de usar uma faca de caça para cortar o corpo, usou um serrote para desmembrar os ossos.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR), o crime de homicídio duplamente qualificado foi motivado por conta de uma dívida de R$46 mil, contraída por Ellen. A vítima foi morta com um tiro nas costas após uma suposta discussão com a autora do crime, já que o valor se tratava das economias da família e foi subtraído da conta.

Depois de assassinar Rodrigo, Ellen esquartejou o corpo da vítima, colocou partes em uma mala e outras em embalagens plásticas e seguiu de carro para uma localidade rural em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Ali, enterrou a mala em um ponto e as demais partes em outro, na tentativa de ocultar o crime.

Ainda na denúncia, consta o fato de que a ré teria feito, meses antes do crime, uma falsa comunicação de sequestro e tentativa de estupro da Delegacia da Mulher.

Defesa
O advogado de defesa, Cleyson Landucci, tentou sustentar a tese de que a acusada sofria violência doméstica e que teria agido no calor do momento.

Entretanto, de acordo com uma das testemunhas de acusação, o delegado Fábio Amaro, responsável pela investigação, ela premeditou o crime.

Após mais de 10 horas de julgamento, o corpo de jurados, composto por sua maioria de mulheres, condenou Ellen pelo crime de homicídio duplamente qualificado. O advogado da família de Rodrigo Federizzi, Reinaldo Vinícius Vieira, diz que a sensação foi de que a justiça foi feita.

A ré respondeu ao processo em liberdade e participou da sessão do júri de forma virtual,  pois alegou que estaria sendo alvo de ameaças. Ela teria se recusado a compartilhar sua localização.

Após a sentença, o pedido de prisão foi expedido contra a ré , que deve cumprir 40% da pena em regime fechado. Ellen chegou a ficar presa de 2016 até fevereiro de 2020. O advogado de defesa informou que vai recorrer da decisão.

Com informações da Banda B e RicMais
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