Paraná
Marido confessa que matou esposa movido pelo ciúmes
ASSASSINATO ACONTECEU NA FRENTE DOS DOIS FILHOS DO CASAL

Cristiano matou Andressa por que pensava que ela tinha recebido presentes de amante. (Foto: Facebook)
Da Banda B
Réu confesso pela morte da jovem esposa Andressa Jaqueline Mendes da Silva, de 23 anos, Cristiano Gonçalves Alves da Lara, de 27, disse aos investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba que a discussão se originou por causa de uma pulseira, anel e brincos. Para ele – bastante ciumento – as compras da esposa teriam sido presentes de um suposto amante da jovem.
Após 16 dias da noite do crime, Cristiano se entregou à polícia e chorou durante apresentação à imprensa, na manhã desta terça-feira (7). Ele matou a esposa na casa da família, na Cidade Industrial de Curitiba, na frente dos dois filhos do casal.
Para o delegado da Homicídios, Osmar Feijó, o depoimento dele, na tarde de segunda-feira, logo após se apresentar ao lado da advogada, não esboçou nenhum sentimento. “Ele foi muito frio na conversa, contou detalhes da brutalidade que o casal vinha mantendo, pela parte dele. Ela tinha saído de casa pela manhã, ido à casa da tia, e voltado com pulseira, anel e um brinco, que ele achou que seria do suposto amante dela”, contou.
Cristiano contou ainda que a discussão, motivada pela suspeita dos objetos, começou no quarto do casal, na frente dos filhos. “Houve luta corporal e ele passou a usar um canivete, que ele tinha no molho de chaves do carro, para desferir golpes nela. Quando ela caiu no chão, disse para a filha que sairia para esfriar a cabeça, mas ele ouviu a mulher pedindo para que a menina fosse pedir ajuda. Mesmo assim, abandonou o local e fugiu. Além de ele ter certeza que cometeu o crime, ainda foi omisso em tentar socorrê-la”, detalhou o delegado à imprensa.
PARADEIRO
Logo depois do crime, o marido fugiu e deixou os dois filhos em casa com a esposa ensanguentada, pedindo ajuda. Ele deixou o condomínio usando o carro do casal, um Omega, encontrado no dia seguinte em São José dos Pinhais na divisa com Fazenda Rio Grande. Não havia dúvidas de que Cristiano tinha cometido o crime. “Já no local foi constatado que ele teria sido o autor e teria cometido o crime na frente das crianças, uma menina de 7 anos e um menino de 3, por motivos banais”, disse o delegado Feijó.
Sem qualquer comunicação do advogado sobre uma possível apresentação voluntária, o delegado da DHPP afirmou que o setor de inteligência da Polícia Civil passou a monitorar o paradeiro do marido suspeito. “Começamos a monitorar os locais onde ele pudesse estar, desde a casa de parentes, até em Campo Largo, Araucária, São José dos Pinhais e, inclusive, no Litoral. A pressão foi intensa até que ele não aguentou e se entregou”, finalizou.
Cristiano se apresentou duas semanas depois do crime. (Foto: DM/Banda B)
CONDENAÇÃO
O homem está preso e poderá responder pelo crime de homicídio feminicídio, com agravante pela presença dos filhos. Caso seja condenado, Cristiano pode pegar uma pena de até 30 anos de reclusão.
Para mais informações do Paraná acesse Banda B
Um homem foi preso na noite de segunda-feira (3) em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, com uma moto furtada. Agentes da Guarda Municipal perceberam que a placa do veículo estava adulterada e resolveram realizar a abordagem.
Segundo os agentes, uma denúncia indicava que a moto era semelhante com uma que havia sido furtada de um familiar. Ao verificar o veículo, os agentes notaram que o modelo da placa não tinha as mesmas características do modelo Mercosul.
Durante a verificação da moto, um grupo de pessoas se aproximou e um casal que estava segurando capacetes desviou o caminho ao notar os guardas. Desconfiando da situação, a equipe abordou a dupla.
SHOPEE
O homem disse que era o proprietário da moto e, quando questionado sobre a placa adulterada, contou que tinha comprado por R$ 120 no aplicativo de compras Shopee. Ele foi preso.
Em seguida, a mulher que estava com o homem desacatou os guardas e também foi presa.
Com informações do G1 Paraná
Paraná
Projeto Monitora Paraná vai tornar o Estado mais resiliente a mudanças climáticas
Pacote prevê a aquisição de novos radares e estações meteorológicas, alcançando 100% de abrangência do território estadual.
O Governo do Estado vai ampliar a estrutura de monitoramento climático do Paraná nos próximos meses. Serão integrados ao Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) dois novos radares, 25 estações meteorológicas, sendo 10 meteorológicas automáticas e 15 hidrológicas telemétricas, e sistemas de informática atualizados.
O investimento no projeto Monitora Paraná é de R$ 70 milhões, com recursos oriundos da compensação do acidente ambiental da Petrobras em 2000 em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, liberados neste ano pela Justiça Federal. A rede atual do Simepar conta com 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas.
Desenvolvido em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), a proposta busca tornar o Estado mais resiliente a eventos climáticos severos, como estiagem prolongada, inundações, queimadas florestais ou calor extremo. Um outro braço de monitoramento, também com investimento de R$ 70 milhões, vai ampliar a cobertura contra desastres naturais na região litorânea, o chamado Monitora Litoral.
Entre as aquisições previstas no pacote de investimento para o interior do Paraná estão novos radares meteorológicos, aparelhos responsáveis por promover a vigilância das condições climáticas do Estado em tempo real. Atualmente, o Simepar possui três desses dispositivos em operação: Curitiba, Teixeira Soares, no Centro-Sul, e Cascavel, no Oeste.
De acordo com o projeto, será feita a implementação de um novo radar em Jandaia do Sul, no Vale do Ivaí, além da substituição do radar de Teixeira Soares, que está defasado, por um modelo mais avançado.
“Esses novos equipamentos vão ampliar a estrutura de geração de dados que pauta a nossa tomada de decisões. Teremos uma previsão melhor para pautar ações de agricultura e abastecimento público, além de auxiliar na prevenção de efeitos de eventos climáticos como chuvas torrenciais”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza. IAT e Simepar são órgãos vinculados à pasta ambiental.
COLETA DE DADOS – Junto aos radares, a rede de monitoramento do Simepar será encorpada de outras formas, com a incorporação de 25 novas estações de coleta de dados ao conjunto de 120 dispositivos do órgão em operação no Estado. No pacote está prevista a aquisição e instalação de 15 estações hidrológicas telemétricas automáticas, capazes de medir precipitação e vazão em locais com bacias hidrográficas, e 10 estações meteorológicas automáticas, que poderão medir precipitação, vento, temperatura, umidade, pressão atmosférica e radiação solar.
“As estações do Simepar possuem uma precisão extrema, capaz de inclusive confirmar os dados de outras estações instaladas no Estado por outros órgãos. Os novos dispositivos servirão para complementar essa rede já existente. Estamos, agora, no processo de definição dos locais onde elas serão instaladas. A meta é adensar o monitoramento em pontos mais vulneráveis, onde antes não havia cobertura ou que possuam uma fragilidade a eventos naturais extremos como deslizamentos, alagamentos e secas”, destaca o Diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso.
Todas as informações coletadas por essas estações serão armazenadas na já extensa base de dados digital do Simepar, que também será beneficiada com o Monitora Paraná.
“Para lidar com o volume maior de informações que virão com a implementação dos novos equipamentos, vamos adquirir um sistema computacional robusto, capaz de armazenar e processar uma quantidade maior de informações. Dessa forma, a nossa equipe poderá fornecer esses dados para facilitar a tomada de decisões e a criação de medidas para lidar com crises climáticas no Paraná”, acrescenta o diretor-presidente.
Paraná
Maringá é eleita melhor cidade para se viver no País
Estudo, divulgado na quinta-feira (31/10), coloca as cidades de Curitiba e Cascavel no top 10
Maringá, no Noroeste do Paraná, ficou em primeiro lugar entre as 100 maiores cidades brasileiras na oferta de serviços públicos. O estudo Desafios da Gestão Municipal, divulgado nesta quinta-feira (31/10) pela consultoria
, coloca ainda mais duas cidades paranaenses entre as dez mais bem colocadas: Curitiba na 5º posição e no posto de melhor capital no ranking, além de Cascavel, no Oeste, na 6ª posição geral.O levantamento tem como base o Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), que leva em conta 15 indicadores em quatro áreas essenciais para a qualidade de vida da população: educação, saúde, segurança e saneamento. Apesar de representarem 1,8% dos municípios brasileiros, os 100 avaliados concentram 78,3 milhões de habitantes – 38,6% da população brasileira – e 44,2% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB), somando R$ 4 trilhões.
O município paranaense ficou em primeiro lugar em sete dos 15 indicadores analisados:
- na cobertura de educação básica;
- mortalidade infantil;
- taxa de matrículas na pré-escola;
- atendimento de água;
- atendimento de esgoto;
- esgoto tratado;
- coleta de lixo.
Além da segunda colocação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino fundamental I, na rede pública municipal, e com a segunda na menor taxa de mortalidade prematura.
2021
A cidade de Maringá, que também ficou em primeiro lugar no levantamento de 2021, teve uma média 0,765 no ranking, em um indicador que vai até 1, com destaque para a área de saneamento, em que recebeu nota de 0,978. Segurança foi outro destaque, com índice de 0,806. Educação e saúde tiveram pontuação de 0,703 e 0,692, respectivamente.
DADOS
O índice analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais na cidade é de 2% e a renda per capita é de R$ 51,9 mil. Já a renda média no emprego formal é R$ 3.763, com taxa de 50,8% na razão entre emprego formal e população com 15 anos ou mais. O município tem, ainda, nota A na Capacidade de Pagamento (Capag), do Tesouro Nacional.
LONDRINA E SJP
Outras duas cidades paranaenses aparecem no estudo: Londrina, na 18ª posição, e São José dos Pinhais, na 19ª. A cidade da Região Metropolitana de Curitiba, inclusive, foi a que mais subiu no ranking na comparação com o divulgado em 2010, ganhando 42 posições.
O estudo traz uma análise evolutiva aos gestores públicos, que podem comparar seus dados com outras edições do ranking e também com as demais cidades analisadas.
Com informações da AEN