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Paraná

Estado soma mais de 212 mil casos de dengue em menos de um ano

De julho de 2019 a maio deste ano foram registradas 148 mortes pela doença.

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A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (16) o boletim quinzenal com os números da dengue no Estado: são 212.074  casos acumulados desde o início do período epidemiológico, em julho do ano passado.

A diferença do informe anterior para este é de 13.084 casos da doença e o boletim desta quinzena registra 9 mortes confirmadas por dengue.

Já o total de casos em investigação quanto à classificação final para a dengue diminuiu; eram 59.705 e agora são 52.775 casos em análise.

Os cuidados de prevenção e controle da dengue devem seguir por parte da população mesmo diante da pandemia da Covid-19 e da chegada do inverno. A Secretaria da Saúde recomenda a verificação constante dos quintais e dentro das residências para a eliminação dos criadouros do mosquito da dengue, o Aedes aegypti.

“A dengue mata e a proliferação do mosquito acontece durante o ano todo; por isso a necessidade da prevenção; neste momento, como existe a recomendação para as pessoas ficarem mais tempo em casa, por conta do coronavírus, a orientação é que aconteça uma busca minuciosa com a eliminação dos focos do mosquito transmissor”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Os cuidados de higiene redobrados devem se estender para todos os ambientes domésticos, de trabalho e de circulação. É preciso acabar com todos os pontos que acumulem água e que podem servir de criadouros”, acrescenta.

O período sazonal da dengue será finalizado no mês que vem, mas a curva epidêmica já apresenta tendência de queda desde maio em mais de 170 municípios, segundo a Vigilância Ambiental da Secretaria.

Eram 33 municípios em situação de alerta, e agora são 31. A relação dos municípios em epidemia apresentou pouca alteração se comparada às listas divulgadas anteriormente, eram 237 e agora são 240.

MORTES – O período soma 148 mortes, os nove óbitos registrados na publicação desta terça já vinham sendo investigados; oito são do sexo feminino e um do masculino.

Dois óbitos são de residentes no município de Ibiporã, duas mulheres, uma de 78 anos e outra de 67, que também apresentavam quadros de hipertensão e diabetes.

As outras mortes foram em Marilena, uma jovem de 25 anos, com síndrome de Donw; em Cascavel, mulher, 66 anos, com hipertensão e doença crônica do fígado; em Sarandi, mulher de 87 anos, com hipertensão; em Londrina, mulher de 71 anos, também com hipertensão; em Sertanópolis, mulher de 68 anos, sem comorbidades; em Jacarezinho, mulher de 64 anos, também sem comorbidades; e em Paranavaí, um homem de 70 anos, com quadros associados de hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca congestiva.

VIGILÂNCIA – O trabalho das equipes de vigilância ambiental no combate à dengue foi adaptado em função da pandemia; por enquanto estão suspensos os grandes mutirões de limpeza e arrastões, mas as atividades de apoio junto às Regionais de Saúde e aos municípios estão mantidas.

Na última quinzena de maio, por exemplo, foi realizada ação em Goioerê, na região de Campo Mourão, com eliminação técnica de criadouros em bairros do centro e na Vila Guaíra. Também foram identificados e desentupidos vários bueiros em outros pontos da cidade e feita visita, inspeção e orientação em associações de reciclagem e no pátio da Secretaria Municipal de Obras que abriga maquinários parados ou em manutenção.

Foi feita ainda capacitação sobre a aplicação de inseticida com equipamento costal, que auxilia na eliminação de focos em espaços maiores, como terrenos baldios, calçadas e praças.

“Já fizemos este tipo de trabalho anteriormente, em cerca de 60 municípios do Estado, sempre com resultados positivos”, explicou o técnico da Secretaria, José Carlos Martins, responsável pela ação em Goioerê.

REPASSES – Na semana passada, a Secretaria da Saúde repassou R$ 1,5 milhão para 62 municípios. O incentivo financeiro, oficializado pela resolução 782/2020, deve ser aplicado na assistência do paciente com dengue ou em benefício das atividades desenvolvidas por agentes de endemias ou comunitários de saúde diante da situação de alerta ou de epidemia de dengue.

Entre fevereiro e março, a Secretaria já aportou cerca de R$ 5,595 milhões para 174 municípios. Os repasses foram autorizados pelas resoluções 190, 227 e 345.

“Não baixamos a guarda em relação à dengue. O Governo do Estado segue atento neste combate, e mesmo diante atual tendência de queda continuamos o apoio aos municípios e a doença segue como uma das principais preocupações da gestão”, afirmou o secretário Beto Preto.

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Mãe que obrigava filha de 10 anos a presenciar atos sexuais é presa no Paraná

Criança ainda era constrangida a entregar drogas para usuários

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Uma mulher de 27 anos foi presa na sexta-feira (12), em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná, acusada de tortura, maus-tratos e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. Ela ainda foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

De acordo com as investigações da PCPR, os crimes foram cometidos contra a própria filha, de 10 anos. A criança era obrigada a presenciar a genitora a manter relações sexuais com homens diversos e constrangida a entregar drogas para usuários.

“Em março deste ano, a equipe da PCPR recebeu informações que ela mantinha em sua casa ponto de venda de drogas e que os crimes eram cometidos contra a criança. Diante de tais denúncias, iniciamos as investigações e constatamos a veracidade dos fatos”, afirma o delegado da PCPR Douglas Miller.

Diante de tais denúncias, os policiais civis realizaram as investigações pertinentes e constataram a veracidade dos fatos. Resultando na representação e deferimento dos mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar. 

Durante a ação, foram apreendidas 100 gramas de maconha e R$ 50. 

A criança vítima dos mencionados crimes está sob a responsabilidade do Conselho Tutelar e a mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário.

Da PCPR

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Suplente do Conselho Tutelar de Palotina e marido são presos com cocaína e maconha

Em casa eles tinham ainda armas, munições e R$ 25.000 em dinheiro vivo.

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Uma suplente do Conselho Tutelar de Palotina, na região Oeste do Paraná, foi presa por tráfico de drogas durante uma operação das forças de segurança ocorrida na terça-feira (9). Na ação, os policiais apreenderam cocaína, maconha, arma, munições e dinheiro. O marido dela também foi detido.

Na residência do casal, foram apreendidas duas pistolas 9mm, um carregador estendido, mais de 100 munições, várias porções de drogas prontas para o comércio, além de R$ 25.000 em espécie.

A operação envolveu a Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Estadual, que encontrou parte da droga com auxílio do cão farejador. Ambos foram encaminhados para a delegacia.

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Tio que matou e arrancou seios da sobrinha às vésperas de casamento é preso

Crime ocorreu em setembro de 2014, na Região Metropolitana de Curitiba

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O tio que matou e mutilou o corpo da sobrinha foi preso nesta terça-feira (9), em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba. Agrevil do Carmo Santos, de 60 anos, cometeu o crime em setembro de 2014 e foi condenado e preso em 2017, porém, conseguiu progressão da pena e estava em regime semiaberto.

Por descumprir a medida do semiaberto, o indivíduo era considerado foragido. Após uma denúncia, os policiais descobriram que o acusado havia retornado para a cidade e estava em uma residência. Durante uma abordagem, o condenado foi encontrado e preso novamente.

Agrevil confessou o crime em 2014 (Foto: Reprodução/ RICtv)

O CASO
O crime chocou a cidade de Cerro Azul. Dias depois do ocorrido, em depoimento à Polícia Civil, Agrevil confessou a autoria do assassinato. Na época, Janaína de Fátima Matos tinha 21 anos.

O agricultor revelou detalhes de como premeditou o crime contra a sobrinha, que estava noiva e iria deixar a casa dos tios para viver com o marido. Em uma manhã, que a jovem iria almoçar sozinha na residência, Agrevil surpreendeu a moça na lavanderia e após degolar a vítima arrancou os seios da mulher.

Janaína tinha 21 anos quando foi morta (Foto: Reprodução/ RICtv)

Agrevil disse que “gostava da companhia” da sobrinha, e que teria ficado triste com a notícia de que ela se mudaria com o noivo para outra cidade. “Fiz porque gostava muito dela. Não queria que ela fosse embora. Não sei porque eu fiz isso. Me deu um apagão, estou arrependido, acabei com a minha vida. Quero pedir perdão para a família dela, mas sei que eles nunca vão me perdoar”, disse o agricultor.

De acordo com a Polícia Civil, o homem tinha um ciúme obsessivo da sobrinha e ficou inconformado com a notícia do casamento e da saída dela de casa. Friamente, o agricultor contou em detalhes como planejou o crime e a execução. Ele teria esperado por um dia em que Janaína fosse almoçar em casa sozinha e tentou simular um latrocínio. Quando a moça foi até a lavanderia com algumas peças de roupa, ele a atacou pelas costas, dando o primeiro golpe no pescoço para matá-la. Agrevil disse que depois cortou a garganta de Janaína e usou a mesma faca para arrancar os dois seios para si. “Os seios dela eram bonitos”, comentou no depoimento.

Para reforçar a cena de um crime de latrocínio, o tio arrastou o corpo até o quintal de casa e deixou algumas notas de 50 reais próximas ao cadáver. Além disso, levou consigo o celular de Janaína e R$ 200 que ela tinha na bolsa. Depois, disse que limpou todo o sangue na lavanderia com o auxílio de um balde e uma garrafa pet. Agrevil afirmou ter ido até o rio para jogar os seios e o celular da garota. Ele mesmo chamou a polícia, dizendo que havia encontrado a sobrinha morta ao chegar em casa.

O agricultor ainda se ofereceu para ajudar a remover o corpo da garota e acompanhou todo o trabalho de perícia da polícia e do Instituto Médico Legal (IML) no local. “No velório ele serviu café para as pessoas, chorou com o noivo e chegou a pedir para os policiais que prendessem o assassino”, contou o investigador Rodrigo Augusto, da Polícia Civil.

Com informações da Ric

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