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Estado lança projeto para promover produtos sustentáveis do Litoral

Produtores locais conhecem a dinâmica do projeto e como seu produto pode ser inserido em mercados nacionais e internacionais.

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Fotos: Cristiane Ueta e Adalberto Boarim

O Governo do Estado lançou nessa quarta-feira (24/11) o VRS Mata Atlântica, por meio do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), desenvolvido pela Invest Paraná, em conjunto com outros órgãos e entidades. O lançamento no Teatro Municipal de Antonina deu início à 1ª Oficina de Integração do VRS Mata Atlântica, que termina nesta sexta-feira (26).

É o momento em que os produtores envolvidos conhecem a dinâmica do projeto e como seu produto pode ser inserido em mercados nacionais e internacionais.

O objetivo é integrar produtos locais do Estado a cadeias de valor, de forma sustentável, fortalecendo relações sociais, culturais e ambientais. A Invest Paraná é uma agência de atração e promoção de investimentos do Estado, vinculada à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).

Os produtos escolhidos no território foram identificados através de um estudo amplo da Invest Paraná sobre o potencial de mercado da Grande Reserva Mata Atlântica.

Segundo Rafael Andreguetto, diretor de Políticas Ambientais da Sedest, essa ação é um grande avanço e representa o olhar do Governo do Estado para o Litoral, promovendo a geração de emprego e renda aos moradores e pequenos produtores durante todo o ano.

“O programa alia o desenvolvimento da região com o cuidado do meio ambiente, com a promoção de produtos desenvolvidos de maneira sustentável”, destacou.

O lançamento do projeto no Litoral do contou com produtores rurais e representantes de pupunha, banana, mandioca, juçara e outros frutos sazonais da região, bem como operadores e prestadores de serviços do turismo dos municípios de Guaraqueçaba, Morretes e Antonina.

O diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco, ressaltou que a agência atua como articuladora entre os produtores e interessados em promover investimentos com os produtos locais.

“A Invest Paraná vai colocar todos os esforços para alavancar os produtos no Brasil e até no mercado internacional. Já vimos exemplos de comunidades que conseguiram esse feito e vamos ajudar. É um processo de longo prazo, mas é possível, pois temos uma rede de relacionamento para valorizar esses produtos”, disse.

Ele afirmou, ainda, que o programa é baseado em metodologias similares desenvolvidas em outros países, como a metodologia “Value Links”, da agência de cooperação alemã GIZ, e a “One Village, One Product”, criada pelo Japão e difundida por diversas outras nações em desenvolvimento.PARCERIAS – O programa conta com apoio de diversas instituições nacionais, internacionais e órgãos do Estado, como da Agência de Desenvolvimento Cultural e do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PR), Paraná Turismo, Unicentro e prefeituras dos três municípios participantes.

A oficina tem patrocínio do Fonplata, banco multilateral de desenvolvimento dos países da Bacia do Prata – Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.

“O Fonplata tem o prazer de apoiar essa iniciativa do Governo do Paraná, que visa as melhores práticas do desenvolvimento sustentável de cada região do Estado”, destacou o chefe de gabinete do Fonplata, Henrique Pissaia.

O superintendente-geral de Diálogo e Interação Social do Paraná, Mauro Rockembach, disse que a participação de diversas instituições e órgãos estaduais é fundamental para atender a proposta do programa de aliar a produção da agricultura familiar à mudança de qualidade de vida dos moradores das comunidades envolvidas.

“Nós cuidamos de comunidades tradicionais, economia solidária, entre outras áreas. Entendemos que a minoria se torna maioria, quando reveladas as suas qualidades”, afirmou.

“Em cada uma dessas regiões, vamos identificar as culturas, os hábitos, as necessidades e as oportunidades. O Tecpar irá levar a esses produtores os processos de certificação dos produtos orgânicos e dos sistemas de gestão”, destacou o diretor de Tecnologia e Inovação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Carlos Gomes Pessoa.

Para a gerente de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Marion Leticia Bartolamei, trabalhar o empreendedorismo pessoal dos moradores e valorizar a cultura de cada um é muito importante para a empresa.

“Para a Fundação Boticário é um sonho que está se realizando. Esse projeto traz como carro-chefe o turismo, que é um dos vetores mais democráticos, com mais oportunidades para pequenos, médios e grandes consumidores”, disse.

“É um projeto que estamos trabalhando há mais de um ano e tem tudo a ver com o Litoral do Paraná. Isso faz com que nossos jovens tenham a oportunidade de fomentar suas vocações”, disse o representante da secretaria estadual do Planejamento e Projetos Estruturantes e do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná, Neto Gnatta.

EXPOSIÇÃO – Outra fase do programa prevê que os produtos sejam expostos em uma estação Michi no Eki (estação de estrada). A Invest Paraná mantém parceria com a Província de Hyogo, no Japão, para instalar as estações nas 15 regiões turísticas do Estado, à beira da estrada, para recepção de viajantes e turistas, além da promoção dos produtos e do turismo local. As estações deverão se chamar Ponto Paraná.

“Estamos num momento de retomada dos eventos e esse trabalho pode ser muito bem explorado dentro do turismo”, destacou a diretora-técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioquetta.

Do Sedest

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Policiais militares salvam bebê engasgado

Situação ocorreu no sábado (16), em Curitiba

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No início da noite do último sábado (16), policiais pertencentes à 5ª Companhia do 12º Batalhão de Polícia Militar, situada no bairro Prado Velho, em Curitiba, salvaram a vida de um bebezinho de 1 ano que estava engasgado.

Os policiais militares estavam na sede da Companhia quando por volta das 18h foram surpreendidos por um veículo que se aproximava pela contramão da via. Desesperadas, algumas pessoas desembarcaram do carro com uma criança em seus braços, a qual estava engasgada e já se encontrava desacordada.

De imediato, um dos policiais pegou a criança e iniciou a manobra de Heimlich. Com o auxílio de outros policiais militares, o procedimento foi realizado por aproximadamente 2 minutos até que o garotinho voltasse a respirar. Em seguida, ele foi encaminhado ao Hospital Universitário Cajuru, onde recebeu atendimento médico.

A atuação rápida e eficiente dos policiais militares foi fundamental para salvar a vida da criança. Esse ato heroico demonstra o comprometimento e a dedicação dos policiais militares em proteger a comunidade, mesmo diante de situações de extrema emergência.

Da PMPR

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Exportações avançam 13,6% no 1º bimestre e chegam a US$ 3,49 bilhões

Dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN

As exportações paranaenses totalizaram US$ 3,49 bilhões (R$ 17,2 bilhões na cotação atual) no primeiro bimestre deste ano, superando em 13,6% o valor registrado nos primeiros dois meses de 2023, quando as vendas externas estaduais somaram US$ 3,07 bilhões (R$ 15,1 bilhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Os grandes impulsionadores das exportações são os produtos do agronegócio, com a soja respondendo por praticamente um quarto das vendas externas no período. O volume de vendas do grão somou US$ 865,9 milhões, 24,8% do total exportado.

Na sequência estão a carne de frango in natura, com US$ 524,1 milhões (15%); farelo de soja, com US$ 318,4 milhões (9,1%); e cereais, com US$ 144,6 milhões (4,1%).

Mas além dos produtos agropecuários e agroindustriais, também são relevantes os negócios envolvendo as mercadorias de maior valor agregado, como os automóveis e os óleos e combustíveis, que contabilizaram exportações acima de US$ 50 milhões no acumulado do primeiro bimestre de 2024.

O principal mercado dos produtos paranaenses é a China, que foi o destino de 26,1% das exportações estaduais, com aquisições da ordem de US$ 912 milhões. Em seguida estão os Estados Unidos (US$ 230 milhões), Argentina (US$ 127 milhões) e México (US$ 117 milhões). No total, os produtos paranaenses desembarcaram em 186 países no primeiro bimestre de 2024, superando o número de 181 mercados registrado no mesmo intervalo de 2023.

Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os números demonstram que os bens produzidos no Estado abastecem praticamente todo o mercado global, como resultado da qualidade e da competitividade das mercadorias paranaenses.

“Os produtos do Paraná são direcionados não somente aos grandes mercados asiáticos, europeus e americanos, alcançando também economias pequenas, como as do Togo, Timor-Leste e Namíbia, somente para citar alguns exemplos”, afirma.

BALANÇA COMERCIAL 

A balança comercial do Estado também fechou em alta no primeiro bimestre, com um superávit de US$ 641,7 milhões (R$ 3,7 bilhões). As importações paranaenses somaram US$ 2,85 bilhões no período, com destaque para adubos e fertilizantes (US$ 254,9 milhões), óleos e combustíveis (US$ 186,2 milhões), produtos químicos orgânicos (US$ 179,4 milhões) e autopeças (US$ 175,9 milhões).

RECORDES 

O Paraná fechou 2023 com recorde nas exportações, com o comércio exterior somando US$ 25,3 bilhões (R$ 124,8 bilhões) em vendas no ano passado, 14,5% a mais do que no ano anterior. A movimentação pela Portos do Paraná também bateu recorde histórico em 2023, com 65,4 milhões de toneladas movimentadas no ano.

Além do crescimento no comércio exterior no primeiro bimestre, o Estado registrou o maior volume de exportações para janeiro da sua história. Os dados atualizados do MDIC apontam para US$ 1,88 bilhão em receitas de vendas ao mercado internacional no primeiro mês do ano. Já em fevereiro, as exportações somaram US$ 1,61 bilhão em vendas.

Confira o boletim informativo de exportações e importações AQUI.

Da AEN

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Estado inicia regulamentação de remédios à base de canabidiol e tetrahidrocanabinol

Decreto foi publicado na segunda-feira (26)

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O Estado do Paraná avançou no processo de regulamentação para acesso a medicamentos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) para tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde. O decreto que dá início a este processo e estabelece as primeiras regras para uso dos medicamentos foi publicado na segunda-feira (26).

O documento indica que os remédios que tiverem eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderão entrar no rol de medicamentos ofertados pela Secretaria de Saúde (Sesa) aos pacientes que comprovadamente necessitam dos fármacos.

A regulamentação, além de dar segurança aos pacientes com doenças e síndromes que são tratadas pelas substâncias, também minimiza impactos financeiros com ações judiciais que impactam no orçamento público.

ANVISA
Atualmente, somente um medicamento à base de canabidiol e tetrahidrocanabinol tem registro junto à Anvisa. Ele é usado para o tratamento da espasticidade moderada a grave em decorrência da esclerose múltipla. Conforme outros medicamentos forem registrados junto à agência, a Sesa poderá adicioná-los ao elenco de medicamentos ofertados pelo SUS.

A regulamentação, no entanto, prevê pagamento administrativo de tratamentos com medicamentos contendo canabidiol aprovados por outras agências reguladoras e que sejam indicados para síndrome de Lennox-Gastaut (SLG), síndrome de Dravet (SD) e complexo de esclerose tuberosa (CET). Nestes casos, o decreto prevê que o pagamento fica condicionado à comprovação de autorização prévia da Anvisa à pessoa física que depende do tratamento.

Outros detalhamentos, com diretrizes e procedimentos operacionais mais específicos em relação ao acesso aos medicamentos, documentos a serem apresentados pelos pacientes e outras informações serão publicados em um ato normativo da Sesa. O prazo para publicação deste documento, segundo o decreto, é de 180 dias.

Cannabis in natura

CANABIDIOL
O canabidiol é uma das mais de 400 substâncias químicas canabinoides encontradas na Cannabis sativa, e que constitui grande parte da planta, chegando a representar mais de 40% de seus extratos.

Diferente do principal canabinoide psicoativo na maconha, o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC), o canabidiol não produz euforia nem intoxicação. Canabinoides têm seu efeito principalmente ao interagir com receptores específicos nas células do cérebro e do corpo: o receptor CB1, encontrado principalmente nos neurônios e células gliais em várias partes do cérebro, e o receptor CB2, encontrado principalmente no sistema imune.

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