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Paraná

Desembarque de cereais pelo Porto de Paranaguá cresce 31%

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Agora Litoral
A importação de malte e cevada com entrada pelos portos do Paraná teve alta de 29% na comparação entre os meses de janeiro e setembro de 2019 com o mesmo período do ano passado. Outro granel de importação que apresentou alta no fechamento do período é o trigo: 33% a mais do cereal.

Nos nove primeiros meses deste ano, 385,7 mil toneladas de malte e cevada desembarcaram pelo Porto de Paranaguá. Nos nove primeiros meses de 2018 o volume somou 299,4 mil toneladas dos granéis.

Os 63 navios que chegaram carregados com os produtos, de janeiro a setembro deste ano, trouxeram esses cereais da Argentina, Uruguai, Espanha, Austrália e Ucrânia. O destino é o próprio Paraná.

Um dos principais importadores de malte e cevada que entram pelo Porto de Paranaguá é a Cooperativa Agrária Agroindustrial. O coordenador comercial de Malte, Alexandre Klarke, explica que as condições climáticas durante o último ciclo fizeram com que a safra nacional de cevada fosse reduzida. Para suprir a demanda interna foi necessário importar um volume maior.

“Com relação ao malte, houve um aumento no consumo de cerveja no país entre setembro do ano passado e março deste ano. A principal hipótese para explicar este movimento é que os compradores do produto apostaram que o acréscimo no consumo de cerveja se manteria”, afirma Klarke.
INDÚSTRIA – Como produtora de malte, toda cevada importada pela Agrária, segundo o coordenador comercial do setor, é utilizada dentro da própria indústria.

“O Brasil é um país que não produz toda cevada que a indústria precisa para produção, por isso a necessidade de importar o cereal. Hoje fornecemos nosso malte para mais de 1,2 mil cervejarias do Brasil, desde os grandes grupos cervejeiros até as nano cervejarias”, diz Klarke.

O especialista destaca que algo semelhante acontece com o trigo. “Precisamos buscar lá fora, já que o país não produz o suficiente para atender o mercado interno”, completa.

TRIGO – Este ano, até setembro, a importação do cereal somou 287,5 mil toneladas. Nos mesmos nove meses de 2018 o volume foi de 216,7 mil toneladas. Neste ano, 109 navios atracaram para desembarcar o produto no Porto de Paranaguá. A origem é principalmente Argentina.

Tanto o trigo quanto o malte e a cevada foram descarregados a granel e, em menor volume, em contêineres. De trigo, chegaram em contêineres 9,4 mil toneladas. De malte e cevada, pouco mais de 15 mil.
OPERAÇÃO – De acordo com o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, no Porto de Paranaguá, no desembarque a granel, os cereais têm prioridade no berço preferencial para a descarga dos produtos, que é o 206, como determina a ordem de serviço de número 145/2018.

“Essas operações têm que cumprir uma produtividade mínima de 6 mil toneladas por dia. Quando esses navios chegam em Paranaguá com esses produtos ficam em uma fila única para ocupar o berço preferencial. É a data de chegada que vale para a ordem da fila”, explica.

No total de granéis sólidos de importação, conforme o balanço dos nove meses deste ano, foram cerca de 7,6 milhões toneladas descarregadas no porto paranaense. Neste volume, praticamente o mesmo do registrado em 2018, além dos cereais, estão os fertilizantes e o sal importados no período.

ANTONINA – Na importação dos fertilizantes, o destaque o é aumento registrado pelo Porto de Antonina. Por lá, de janeiro a setembro, foram descarregadas 380,1 mil toneladas de adubos, 34% a mais que o registrado em 2018, com 283,6 mil toneladas.

Em Antonina, no período, a movimentação total de cargas atingiu 622,9 mil toneladas. Além dos fertilizantes importados, as exportações de açúcar e farelo de soja também cresceram.

De açúcar foram 48.919 toneladas – 59% a mais que o volume registrado no ano passado: 30.733 toneladas. De farelo, 193.856 toneladas, 0,5% a mais que o volume de 2018: 192.963 toneladas.

A movimentação total dos Portos do Paraná, de janeiro a setembro deste ano somou 39,7 milhões de toneladas. Desse volume, 26,2 milhões só de granéis sólidos de exportação e importação: grãos, farelo, cereais, sal e fertilizantes.

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Policiais militares salvam bebê engasgado

Situação ocorreu no sábado (16), em Curitiba

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No início da noite do último sábado (16), policiais pertencentes à 5ª Companhia do 12º Batalhão de Polícia Militar, situada no bairro Prado Velho, em Curitiba, salvaram a vida de um bebezinho de 1 ano que estava engasgado.

Os policiais militares estavam na sede da Companhia quando por volta das 18h foram surpreendidos por um veículo que se aproximava pela contramão da via. Desesperadas, algumas pessoas desembarcaram do carro com uma criança em seus braços, a qual estava engasgada e já se encontrava desacordada.

De imediato, um dos policiais pegou a criança e iniciou a manobra de Heimlich. Com o auxílio de outros policiais militares, o procedimento foi realizado por aproximadamente 2 minutos até que o garotinho voltasse a respirar. Em seguida, ele foi encaminhado ao Hospital Universitário Cajuru, onde recebeu atendimento médico.

A atuação rápida e eficiente dos policiais militares foi fundamental para salvar a vida da criança. Esse ato heroico demonstra o comprometimento e a dedicação dos policiais militares em proteger a comunidade, mesmo diante de situações de extrema emergência.

Da PMPR

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Exportações avançam 13,6% no 1º bimestre e chegam a US$ 3,49 bilhões

Dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

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Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN

As exportações paranaenses totalizaram US$ 3,49 bilhões (R$ 17,2 bilhões na cotação atual) no primeiro bimestre deste ano, superando em 13,6% o valor registrado nos primeiros dois meses de 2023, quando as vendas externas estaduais somaram US$ 3,07 bilhões (R$ 15,1 bilhões). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Os grandes impulsionadores das exportações são os produtos do agronegócio, com a soja respondendo por praticamente um quarto das vendas externas no período. O volume de vendas do grão somou US$ 865,9 milhões, 24,8% do total exportado.

Na sequência estão a carne de frango in natura, com US$ 524,1 milhões (15%); farelo de soja, com US$ 318,4 milhões (9,1%); e cereais, com US$ 144,6 milhões (4,1%).

Mas além dos produtos agropecuários e agroindustriais, também são relevantes os negócios envolvendo as mercadorias de maior valor agregado, como os automóveis e os óleos e combustíveis, que contabilizaram exportações acima de US$ 50 milhões no acumulado do primeiro bimestre de 2024.

O principal mercado dos produtos paranaenses é a China, que foi o destino de 26,1% das exportações estaduais, com aquisições da ordem de US$ 912 milhões. Em seguida estão os Estados Unidos (US$ 230 milhões), Argentina (US$ 127 milhões) e México (US$ 117 milhões). No total, os produtos paranaenses desembarcaram em 186 países no primeiro bimestre de 2024, superando o número de 181 mercados registrado no mesmo intervalo de 2023.

Segundo Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, os números demonstram que os bens produzidos no Estado abastecem praticamente todo o mercado global, como resultado da qualidade e da competitividade das mercadorias paranaenses.

“Os produtos do Paraná são direcionados não somente aos grandes mercados asiáticos, europeus e americanos, alcançando também economias pequenas, como as do Togo, Timor-Leste e Namíbia, somente para citar alguns exemplos”, afirma.

BALANÇA COMERCIAL 

A balança comercial do Estado também fechou em alta no primeiro bimestre, com um superávit de US$ 641,7 milhões (R$ 3,7 bilhões). As importações paranaenses somaram US$ 2,85 bilhões no período, com destaque para adubos e fertilizantes (US$ 254,9 milhões), óleos e combustíveis (US$ 186,2 milhões), produtos químicos orgânicos (US$ 179,4 milhões) e autopeças (US$ 175,9 milhões).

RECORDES 

O Paraná fechou 2023 com recorde nas exportações, com o comércio exterior somando US$ 25,3 bilhões (R$ 124,8 bilhões) em vendas no ano passado, 14,5% a mais do que no ano anterior. A movimentação pela Portos do Paraná também bateu recorde histórico em 2023, com 65,4 milhões de toneladas movimentadas no ano.

Além do crescimento no comércio exterior no primeiro bimestre, o Estado registrou o maior volume de exportações para janeiro da sua história. Os dados atualizados do MDIC apontam para US$ 1,88 bilhão em receitas de vendas ao mercado internacional no primeiro mês do ano. Já em fevereiro, as exportações somaram US$ 1,61 bilhão em vendas.

Confira o boletim informativo de exportações e importações AQUI.

Da AEN

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Estado inicia regulamentação de remédios à base de canabidiol e tetrahidrocanabinol

Decreto foi publicado na segunda-feira (26)

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O Estado do Paraná avançou no processo de regulamentação para acesso a medicamentos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) para tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde. O decreto que dá início a este processo e estabelece as primeiras regras para uso dos medicamentos foi publicado na segunda-feira (26).

O documento indica que os remédios que tiverem eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderão entrar no rol de medicamentos ofertados pela Secretaria de Saúde (Sesa) aos pacientes que comprovadamente necessitam dos fármacos.

A regulamentação, além de dar segurança aos pacientes com doenças e síndromes que são tratadas pelas substâncias, também minimiza impactos financeiros com ações judiciais que impactam no orçamento público.

ANVISA
Atualmente, somente um medicamento à base de canabidiol e tetrahidrocanabinol tem registro junto à Anvisa. Ele é usado para o tratamento da espasticidade moderada a grave em decorrência da esclerose múltipla. Conforme outros medicamentos forem registrados junto à agência, a Sesa poderá adicioná-los ao elenco de medicamentos ofertados pelo SUS.

A regulamentação, no entanto, prevê pagamento administrativo de tratamentos com medicamentos contendo canabidiol aprovados por outras agências reguladoras e que sejam indicados para síndrome de Lennox-Gastaut (SLG), síndrome de Dravet (SD) e complexo de esclerose tuberosa (CET). Nestes casos, o decreto prevê que o pagamento fica condicionado à comprovação de autorização prévia da Anvisa à pessoa física que depende do tratamento.

Outros detalhamentos, com diretrizes e procedimentos operacionais mais específicos em relação ao acesso aos medicamentos, documentos a serem apresentados pelos pacientes e outras informações serão publicados em um ato normativo da Sesa. O prazo para publicação deste documento, segundo o decreto, é de 180 dias.

Cannabis in natura

CANABIDIOL
O canabidiol é uma das mais de 400 substâncias químicas canabinoides encontradas na Cannabis sativa, e que constitui grande parte da planta, chegando a representar mais de 40% de seus extratos.

Diferente do principal canabinoide psicoativo na maconha, o delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC), o canabidiol não produz euforia nem intoxicação. Canabinoides têm seu efeito principalmente ao interagir com receptores específicos nas células do cérebro e do corpo: o receptor CB1, encontrado principalmente nos neurônios e células gliais em várias partes do cérebro, e o receptor CB2, encontrado principalmente no sistema imune.

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