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Paraná

Ação conjunta de forças estaduais combate crime nas divisas

Foram feitas 2.630 abordagens e 23 prisões.

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Fotos: SESP

A atuação conjunta das forças estaduais de segurança do Paraná na Megaoperação Divisas Integradas III aponta, da última quinta-feira até meio-dia de sábado (31/10), o resultado de 2.630 abordagens a pessoas e 23 prisões em todas as áreas de divisas entre o Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Nas ações, que aconteceram em 12 pontos de fiscalização nas divisas do Estado, além dos locais de cumprimentos de mandados, 4,4 mil pacotes de cigarros contrabandeados foram apreendidos. Minas Gerais, que faz divisa com o estado paulista, também faz parte da terceira fase da operação.
Nos três dias de ações práticas e estratégicas contra o crime organizado, foram cumpridos 26 mandados judiciais nos municípios paranaenses que compreendem as regiões de trabalho da operação. Na operação, que também incluiu abordagens e flagrantes, os policiais militares e civis prenderam 23 pessoas.

Para o secretário da Segurança Pública do Paraná, coronel Romulo Marinho Soares, os resultados são positivos para toda à sociedade paranaense.

“As ações da segurança pública, junto com outras tropas estaduais e federais, estão cada vez mais firmes e fortes. Com isso, nosso objetivo é proporcionar a percepção de segurança na população e mostrar que várias forças trabalhando de forma integrada é o caminho para melhorarmos, cada vez mais, nossos índices. Esses primeiros resultados mostram o diferencial importante que estamos construindo juntos”, declarou o secretário.

Durante a operação, drogas foram tiradas de circulação: 552,3 quilos de diversas substâncias ilegais, além de uma arma de fogo, munições e oito veículos, foram apreendidos.
“A operação foi uma das grandes iniciativas da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, pois envolve todas as forças, ou seja, a PM, a Polícia Civil, a Polícia Rodoviária, a Polícia Federal, num dispositivo de proteção nas divisas com São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina”, destacou o comandante-geral da Policia Militar do Paraná, coronel Péricles de Matos.

“Os resultados estão aí, mas o mais importante é que essas atividades se manterão de forma ininterrupta, garantindo a segurança para nossos paranaenses, posto que o posicionamento estratégico do nosso estado permite desequilibrar toda a logística criminal quando operações dessa natureza são empreendidas”, complementou.

O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Jacob Rockembach, também salientou o trabalho conjunto como ponto forte da megaoperação.
“A integração entre as forças de segurança é fundamental para a efetividade do combate à criminalidade. A PCPR sempre participa e participará de ações como estas, além de atuar diariamente com firmeza contra o crime organizado em todas as regiões do estado e nas divisas”, afirmou.

MEGAOPERAÇÃO – A parceria é uma iniciativa entre as secretarias estaduais de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e do Paraná (Sesp-PR), juntamente com as Secretarias de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) e do Mato Grosso do Sul (Sejusp-MS), as respectivas polícias Militar, Civil e Científica, bem como o Corpo de Bombeiros Militar e Departamentos de Inteligência.
Na esfera federal, os trabalhos contam com o Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

No Paraná, a coordenação geral da terceira fase da  megaoperação foi da Secretaria da Segurança que, junto com os comandos do Departamento de Inteligência, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, definiram as estratégias de atuação contra o crime organizado.

O coordenador estadual da operação pelo Paraná e chefe do Centro de Inteligência Estratégica da Secretaria da Segurança Pública, coronel Luiz Augusto de Oliveira Santiago, ressaltou o sucesso da operação.

“Foi um marco nesse tipo de operações combinadas entre secretarias de segurança pública que servirá de base para futuras ações, particularmente aqui no Paraná. Os resultados são a comprovação de que o nosso trabalho, diuturnamente, é sério e comprometido com a segurança da sociedade, e os dados obtidos são tão somente o fruto desse bom trabalho realizado. A integração, no entanto, é o grande ganho da operação”, disse.

A operação contou, também, com o auxílio do Centro Integrado de Comando e Controle da Segurança Pública, que atuou em conjunto com o Departamento de Inteligência do Paraná (Diep) e demais agências do Estado no acompanhamento e assessoramento das ações.
“O Centro Integrado foi idealizado justamente para momentos de grandes eventos e operações nos quais o trabalho de forma integrada é necessário. Assim, produzimos informações que envolvem toda a operação para dar suporte aos que estão na linha de frente, e desta forma, alcançarmos grandes resultados operacionais”, disse o coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle, capitão André Henrique Soares.

SEGURANÇA E TECNOLOGIA – Durante a operação, houve uma live planejada pelos Centros de Inteligência dos estados participantes da ação. Nessa reunião online, as forças de segurança atuantes trocaram informações e relatos do primeiro dia da terceira fase da Megaoperação Divisas Integradas.

No Paraná, o assessor de tecnologia da informação e comunicações da Sesp, major João Batista Tsuruda Amaral, coordenou a transmissão ao vivo.

“Primeiramente, identificamos os pontos das nossas divisas onde a conexão de internet suportaria a live, para que os policiais que estão fazendo o trabalho da linha de frente no Paraná pudessem relatar, em tempo real, para os demais estados atuantes da megaoperação, como foram as ações do dia. Essa troca de informação integrada é um bom exemplo do uso da tecnologia em prol da segurança pública”, explicou o major Tsuruda.

PARTICIPAÇÃO – Além dos batalhões de área, coordenados pelos Comandos Regionais, atuaram as equipes do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), do Batalhão de Operações Aéreas (BPMOA), do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Batalhão de Fronteira (BPFron), do 2º Comando Regional da Polícia Militar, responsável pelo Norte Pioneiro e Norte do Paraná, e do 3º Comando Regional da Polícia Militar, responsável pela região Noroeste do Estado.
Pela Polícia Civil do Paraná participam efetivos da 7ª, 8ª, 9ª, 14ª, 19ª, 20ª, e 22ª Subdivisões Policiais, além da atuação do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE), do Núcleo de Operações com Cães (NOC), da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e do Grupamento de Operações Aéreas (GOA).

Da AEN

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Homem é preso após tentar matar companheira e ameaçar atear fogo nela e nos filhos

Caso ocorreu na noite deste domingo (21), em Cascavel

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Um homem, de 27 anos, foi preso na noite deste domingo (21), no bairro Cataratas, em Cascavel, após tentar matar a esposa e ameaçar atear fogo nela e nos filhos.

Conforme foi apurado, o acusado teria agredido violentamente a companheira, com reais intenções de assassiná-la. Uma amiga da vítima e populares conseguiram conter o autor antes que ele concluísse o crime. 

Os vizinhos partiram para cima do homem na tentativa de salvar a vida da mulher e acionaram a Guarda Municipal.

De acordo com a inspetora da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal, que atendeu a ocorrência, as equipes receberam a denúncia através do 153 e prontamente chegaram ao local. A vítima, uma mulher de 26 anos de idade, estava totalmente machucada, com ferimentos nos braços e nas pernas. Ela não conseguia nem andar e estava toda ensanguentada.

Aos agentes, a vítima relatou que seu esposo a estrangulou, bateu sua cabeça contra a parede e teria tentado atear fogo para matá-la juntamente com as crianças. “…Felizmente, os filhos conseguiram fugir da casa e ir para a rua pedir ajuda”.

“Se não fossem os vizinhos, retirarem essa mulher da mão desse agressor, nessa hora ela estaria morta”, ressaltou a inspetora.

Ainda conforme a vítima, uma amiga também partiu para cima do agressor, em posse de uma faca, para protegê-la. Por fim, a mulher relatou também que o homem força relações sexuais, desferindo ameaças contra ela e os filhos.

A Guarda Municipal efetuou a prisão do acusado, e o conduziu à 10ª Regional de Flagrantes.

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Paraná

Estado cria Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense

Texto consolida 99 leis e normativas estaduais relacionadas à população feminina; lei foi assinada na última semana, pelo governador em exercício Darci Piana

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Foto: Ari Dias

As mulheres que residem no Paraná contam a partir de agora com um novo dispositivo que unifica a rede legal de proteção voltada a elas no âmbito estadual: o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense. O documento foi criado pela Lei nº 21.926, de autoria do Legislativo, e sancionada pelo governador em exercício Darci Piana, que fez o anúncio nesta terça-feira (16).

O novo código consolida 99 leis e normativas estaduais instituídas no Paraná entre 1990 e 2023 e que tratam sobre diversos temas ligados à vida das mulheres em todos os âmbitos. O projeto foi elaborado a partir de uma articulação da bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), além do apoio de outros deputados estaduais. 

O trabalho contou com a contribuição da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e tem como objetivo facilitar o acesso da população feminina aos seus direitos, organizando as leis em temas como segurança, saúde, proteção, empreendedorismo e moradia.

“São várias leis existentes e que agora estão condensadas em um local só, em um código que fica fácil para todos compreenderem”, declarou Piana. “Com isso, avançamos em uma legislação moderna que acompanha a evolução do papel da mulher na sociedade, aprimorando aquilo que o Estado tem feito para a defesa das mulheres no âmbito da segurança pública, na educação e na geração de renda”.

A partir de agora, o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também deverá servir como base para elaboração de novas normas e fonte de consulta para parlamentares nos casos de futuras atualizações legislativas. O texto prevê que futuras diretrizes aprovadas sobre o tema sejam incluídas diretamente no Código, de forma a uniformizar a legislação protetiva das mulheres.

Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a iniciativa das deputadas estaduais em consolidar as leis relacionadas à mulher em um único instrumento favorece a formulação de políticas pelos gestores. “Ninguém defende aquilo que não conhece, portanto esse Código facilita a pesquisa e o conhecimento dos gestores municipais e da população feminina sobre os seus direitos”, comentou.

“É um instrumento para todas as mulheres paranaenses, em especial aquelas em situação de violência, mas que também fomenta o protagonismo como trabalhadoras e empreendedoras”, acrescentou Leandre.

DIVULGAÇÃO
Vencida a etapa de aprovação sanção da lei, a Semipi trabalhará, a partir de agora, na ampla divulgação do Código. Uma das primeiras ações será a redação de uma edição comentada do documento para facilitar a compreensão da legislação, que posteriormente será distribuída por meios digitais e físicos.

Leandre informou que a Semipi tratará do tema nos municípios a partir da retomada da Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, que inicia no dia 26 de abril em Goioerê. Serão cinco eventos no primeiro semestre deste ano. O Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também será debatido em encontros promovidos pelo Tribunal Regional Eleitoral, o Conselho Estadual da Mulher, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e nas audiências públicas da Assembleia Legislativa do Paraná.

A líder da bancada feminina na Alep e uma das coautoras do projeto, deputada estadual Mabel Canto, ressaltou que o Paraná é o quarto estado do Brasil a possuir um código deste tipo, o que, segundo ela, é um reflexo também do aumento da representatividade feminina no Legislativo. Atualmente, o Paraná conta com dez deputadas estaduais, a maior bancada feminina da história.

“Esse código é uma ferramenta inovadora na luta por igualdade e qualidade de vida para as mulheres no combate aos preconceitos e ao machismo. São dezenas de leis que agora estão muito mais acessíveis às paranaenses, auxiliando também os gestores públicos municipais a avançarem neste quesito”, afirmou.

CONSELHO ESTADUAL
O novo código destaca em seu texto o funcionamento do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM/PR), vigente desde 2013. A estrutura é vinculada à Semipi e busca, por meio da participação popular, propor diretrizes de ação governamental e atuar no controle de políticas públicas de igualdade entre os gêneros, assim como exercer a orientação normativa e consultiva sobre os direitos das mulheres.

Na última quarta-feira (10), o Conselho Estadual promoveu um encontro com a participação de representantes de 121 municípios em Londrina. Um dos principais destaques do evento foi o aumento de 114% no número de Conselhos Municipais dedicados ao tema, resultado influenciado principalmente pelas caravanas organizadas pela Semipi.

O texto da nova lei também aborda ainda os aspectos ligados ao Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (FEDIM/PR), criado oficialmente em março de 2023 após a sanção pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Vinculado diretamente à Semipi, ele garante os recursos necessários para o planejamento, implantação e execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres.

Em seu primeiro ano, a iniciativa resultou no repasse de R$ 6 milhões a 75 municípios paranaenses para o aprimoramento de espaços e ações destinados ao atendimento das mulheres. Para 2024, o orçamento foi reforçado, com a previsão de aplicação de R$ 20 milhões até o fim do segundo semestre.

Da AEN

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Copel esclarece mudança de visual em contas de luz

Transição ocorre gradualmente em todo o Paraná

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A Copel esclareceu nesta segunda-feira (15) que a conta de luz dos consumidores está passando por alteração de visual, o que tem provocado a circulação de informações equivocadas em redes sociais. Para proteger a identidade do cliente, o “número do cliente” foi retirado da conta, e no campo CPF só aparecem os quatro últimos dígitos.

Esta transição ocorre gradualmente em todo o Paraná. Por isso, ambas as versões continuam valendo e são verdadeiras.

Ainda que as informações que circularam nos últimos dias não tratem de reais tentativas de golpe, a Copel orienta sobre como garantir a segurança no pagamento da conta de luz, em três passos:

– Acompanhe seu histórico de consumo, aqui pelo site ou aplicativo. Nestes canais, é possível conferir se o valor é o correto. Também é possível emitir uma segunda via para pagamento diretamente no sistema da empresa;

– No momento do pagamento, confira se ele está endereçado corretamente para a Copel Distribuição. No pagamento por PIX, aparecem ainda o CNPJ da empresa e o banco de recebimento;

– O recebimento da conta por e-mail ou WhatsApp mais a programação de débito automático em conta são boas opções para reforçar a segurança.

Conheça o novo visual da fatura:Abaixo, o visual que está sendo gradualmente retirado de circulação:Da Copel

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