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Votação popular vai eleger “Ave Símbolo de Morretes”

Prazo para escolha vai até 31 de agosto.

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Foto: Raphael Sobania

A Prefeitura de Morretes e o Observatório de Justiça e Conservação promovem uma votação para escolher a “Ave Símbolo” do município. A participação é aberta ao público e acontece on-line até o dia 31 de agosto. A escolha das espécies concorrentes foi feita pelos ornitólogos Raphael Sobania e Fernando Costa Straube e pelo guia de observação de aves Luciano Amaral Breves.

Os critérios para selecionar as aves candidatas levaram em consideração a beleza e a presença comum dessas espécies em Morretes, raras de serem vistas em outros locais. As cinco espécies que estão na disputa são:

  • Bonito-lindo,
  • Pica-pau-de-cabeça-amarela,
  • Saíra-militar,
  • Surucuá-grande-de-barriga-amarela,
  • Tucano-de-bico-preto.

Todos os registros das aves foram feitos na área de abrangência do Município, em 2021, pelo fotógrafo e ornitólogo Raphael Sobania.

A ideia da campanha é mobilizar a população e os apaixonados pela Grande Reserva Mata Atlântica para a consulta pública. Após a votação, será encaminhado um Projeto de Lei para a Câmara Municipal para oficializar a escolha da Ave Símbolo da cidade.

“Além de valorizar nosso bioma, esta iniciativa posiciona Morretes como um Município que reconhece a importância da conservação do meio ambiente e incentiva o turismo de natureza através da observação de aves (birdwatching), uma atividade essencial para aproximar e sensibilizar as pessoas de questões relacionadas à proteção da natureza”, afirma o Prefeito de Morretes, Sebastião Brindarolli Junior.

“Há um contexto ambiental e turístico muito forte envolvendo a campanha para uma cidade como Morretes. O Município está inserido no meio da Floresta Atlântica e ter uma ave símbolo que venha da biodiversidade nos brasões da cidade dá uma visibilidade grande a essa vocação natural de uma economia sustentada no turismo. Muitas portas podem ser abertas com o turismo de observação de aves. A atividade traz um retorno econômico expressivo. Nos Estados Unidos, por exemplo, o birdwatching gera mais de US$ 40 bilhões por ano, mais do que o agronegócio brasileiro”, enfatiza o ornitólogo Raphael Sobania.

Sobania acrescenta que as espécies escolhidas para a campanha não estão ameaçadas de extinção, pelo contrário, são comuns de serem observadas em Morretes e na redondeza. “Mas as cinco aves são difíceis de serem vistas em outros lugares. É importante também ressaltar a beleza da plumagem. São espécies lindíssimas”.

“Engajar a população em uma campanha como essa, que envolve o reconhecimento da fauna local, é muito importante por diversos fatores, a começar pela educação ambiental. Quando se divulga uma ou várias espécies, como aqui, você faz com que a população entre em contato com esses exemplares da fauna e passe a respeitar, conhecer e criar um sentimento de pertencimento à região. Também é importante para que as pessoas entendam, desde cedo, que preservando, o turismo vem. Morretes possui uma paisagem e uma exuberância espetaculares, comparáveis aos melhores destinos turísticos do mundo. Mas isso precisa ser valorizado. Essa campanha também é uma forma de valorizar o turismo e as espécies nativas que existem na região”, ressalta Giem Guimarães, diretor executivo do Observatório de Justiça e Conservação.

A expectativa é de que já na próxima primavera, Morretes possa celebrar a “Ave Símbolo” do Município. A votação teve início no dia 15 de julho e segue até o dia 31 de agosto por meio do formulário disponível AQUI.

Com informações da Tribuna

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Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

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Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

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Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

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DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

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O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

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