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“Verão Paraná” começa nesta quinta e segue até o Carnaval

GOVERNO DO ESTADO DIZ QUE FOCO NO LITORAL É A SEGURANÇA

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Litoral terá reforço nas áreas de segurança, saúde, energia, saneamento, meio ambiente, esporte e turismo

Agora Litoral
O Verão Paraná 2017/2018 começa nesta quinta-feira (21), com ampliação dos serviços do Governo do Estado durante as férias de verão. Até o final do Carnaval (14/02), cerca de 2,5 mil profissionais do governo estadual vão reforçar no Litoral paranaense as ações nas áreas de segurança, saúde, energia, saneamento, meio ambiente, esporte e turismo.

No Litoral, o foco principal é na área segurança pública. Além de ampliar o número de guarda-vidas nas praias, o policiamento também será reforçado com as equipes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e do Instituto Médico Legal. A atenção será redobrada nos dias de maior fluxo de veranistas, principalmente na semana entre o Natal e o Ano-Novo, no Carnaval e nos fins de semana.

“Há períodos que exigem uma concentração maior de policiamento e depois, entre o Ano-Novo e o Carnaval, a frequência diminui um pouco na praia, mas não a atenção da segurança”, afirmou o coordenador do Verão Paraná e chefe da Casa Militar, coronel Élio de Oliveira Manoel. “Teremos unidades especializadas das polícias Civil e Militar, como o Batalhão de Polícia de Trânsito e o Cope, que darão apoio ao efetivo que se mantém fixo no Litoral”, completou.

Além dos sete municípios litorâneos, também haverá reforço da segurança nos parques de Curitiba e na Costa Oeste do Estado, que compreende os municípios lindeiros ao Lago de Itaipu.

SAÚDE

Pela saúde, haverá barracas com testes rápidos, aferição de pressão arterial e outros serviços básicos em postos de atendimento ao longo da orla. Os profissionais de saúde também prestarão orientações e dicas para cuidar do corpo durante o verão.

As unidades de atendimento e hospitais receberão reforço nos seus quadros para que possam atender a demanda de pacientes. O Governo do Estado repassou R$ 4,05 milhões aos sete municípios do Litoral para reforçar as equipes assistenciais e disponibilizar médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para os serviços na alta temporada.

O número de ambulâncias foi ampliado: três Unidades de Suporte Avançado de Vida padrão Samu ficarão baseadas em Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná para os atendimentos de emergência. Também estará à disposição o serviço aeromédico para transporte de pacientes críticos e o serviço de resgate aeromédico de pacientes em emergência. Em Matinhos, no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, será instalado mais uma vez o Centro de Recuperação de Afogados.

BALNEABILIDADE

O Instituto Ambiental do Paraná começa a divulgar os boletins de balneabilidade das praias nesta sexta-feira (22). Os boletins serão enviados semanalmente, sempre às sextas, para orientar os frequentadores a evitarem os locais impróprios para banho. O órgão também vai ampliar a fiscalização das atividades de pesca no Litoral e de caça nas Áreas de Preservação Permanente.

A limpeza de 48 quilômetros da orla, nos municípios de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná, será feita por equipes contratadas pela Sanepar. Os trabalhos iniciaram na quarta-feira (20) e seguem até o dia 18 de fevereiro.

A coleta de resíduos das residências ficará a cargo dos municípios, com o apoio do Governo do Estado. Em outubro, o Instituto das Águas do Paraná firmou um convênio para repassar R$ 5,27 milhões às prefeituras, destinado à limpeza e coleta de lixo durante a temporada de verão.

O Instituto ficará responsável, ainda, pela coleta de lixo nas ilhas do Mel, Superagui e das Peças. Pela primeira vez, esse trabalho será feito mensalmente. “Não apenas no verão, mas no ano inteiro o Estado está se comprometendo a manter esses locais em perfeitas condições de limpeza”, afirmou o coronel Élio.

DUCHAS E CADEIRAS ANFÍBIAS

Além da limpeza das areias, a Sanepar instalou 55 duchas ecológicas em dez pontos fixos e dois itinerantes nas praias do Estado. O ônibus EcoExpresso Sanepar está no Litoral para atendimento da população com informações de educação ambiental.

A companhia também oferta, em parceria com a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, cadeiras anfíbias para que pessoas com deficiência possam tomar banho de mar. As cadeiras têm rodas especiais e material resistente que permitem o deslocamento das pessoas da areia até o mar.

LOCAIS ONDE AS DUCHAS E CADEIRAS SERÃO INSTALADAS

MATINHOS
– D’Vicz – Avenida Atlântica, próximo ao número 2624 (entre a Rua Jacarezinho e a Rua Apucarana, em frente à Sorveteria D’Vicz).
– Pipeline – Avenida Atlântica, próximo ao número 1806 (entre a Avenida Londrina e a Rua Paranaguá, próximo ao Restaurante Canoa Quebrada).
– Sesc – Avenida Atlântica, próximo ao número 2489 (próximo ao Sesc Caiobá).
– Praia Mansa – Avenida Agílio Leão Macedo, próximo ao número 176 (entre a Rua Rio Branco e a Rua Ipiranga, ao lado do posto dos salva vidas). Neste ponto, estão disponíveis duas cadeiras anfíbias para o banho de mar de cadeirantes, pessoas com deficiência ou baixa mobilidade.
– Balneário Solimar – em frente ao Condomínio Ilha do Caribe, ao lado do posto do Corpo de Bombeiros – ducha móvel até 17 de fevereiro.
GUARATUBA
– Magistrados – Avenida Atlântica, próximo ao número 1696 (entre a Rua Irati e a Rua da Lapa, próximo à guarita dos guarda-vidas, em frente à Associação dos Magistrados). Neste ponto, está disponível uma cadeira anfíbia.
– Pedras – Avenida Atlântica, próximo ao número 78 (entre a Rua Alois Cicatka e a Rua João Antônio Prosdócimo, próximo ao Kiosque Praia e Sol e o Hotel Vila Real).
– Praia de Caieiras – Rua San Remo (próximo à Rua Projetada A e à Rua Saturnino Neves). Neste ponto, está disponível uma cadeira anfíbia.
PONTAL DO PARANÁ
– Pontal do Sul – Rua dos Ipês (próximo a Avenida Mira-Mar, próximo ao Centro de Estudos do Mar da UFPR e a Pousada da Su, próximo da guarita dos guarda-vidas). Neste ponto, está disponível uma cadeira especial para o banho de mar de cadeirantes, pessoas com deficiência ou baixa mobilidade.
– Praia de Ipanema – Avenida Deputado Aníbal Khury (entre a Rua Fernando de Noronha e a Rua São Luís, próximo ao Restaurante Atlântico Sul e à guarita dos salva-vidas).
– Praia de Leste – Avenida Deputado Aníbal Khury (entre a Rua Dario Veloso e a Rua Romário Martins, em frente ao Privê Praia de Leste).

RECREAÇÃO EM JANEIRO

A Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo vai oferecer diversas atividades recreativas, esportivas e eventos especiais. As ações acontecem 8 de janeiro e 5 de fevereiro, de terça-feira a domingo. Serão cinco postos fixos em Pontal do Paraná, nos balneários de Ipanema, Shangri-lá, Praia de Leste, Santa Terezinha e Pontal do Sul. Haverá também equipes itinerantes em Matinhos e Guaratuba.

Serão disponibilizados equipamentos esportivos e atividades para todas as faixas etárias, como ginástica, dança, recreação, voleibol, futebol, minifutebol, peteca, torneios esportivos, jogos recreativos, gincanas, caminhadas e atividades artísticas e de pintura. Também estão previstos eventos como os Desafios das Estrelas, com grandes nomes do futebol paranaense, além de campeonatos e competições de diferentes modalidades.

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Resolução da Anvisa mantém proibição do cigarro eletrônico

Veto ocorre desde 2009

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quarta-feira (24) resolução que proíbe fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como cigarro eletrônico.

O texto define os dispositivos eletrônicos para fumar como “produto fumígeno cuja geração de emissões é feita com auxílio de um sistema alimentado por eletricidade, bateria ou outra fonte não combustível, que mimetiza o ato de fumar”. Estão incluídos na categoria e, portanto, proibidos:

– produtos descartáveis ou reutilizáveis;

– produtos que utilizem matriz sólida, líquida ou outras, dependendo de sua construção e design;

– produtos compostos por unidade que aquece uma ou mais matrizes: 

  • líquida (com ou sem nicotina); 
  • sólida (usualmente composta por extrato ou folhas de tabaco – trituradas, migadas, moídas, cortadas ou inteiras, ou outras plantas); 
  • composta por substâncias sintéticas que reproduzam componentes do tabaco, de extratos de outras plantas; 
  • por óleos essenciais; 
  • por complexos vitamínicos, ou outras substâncias;

– produtos conhecidos como e-cigs, electronic nicotine delivery systems (ENDS), electronic non-nicotine delivery systems (ENNDS), e-pod, pen-drive, pod, vapes, produto de tabaco aquecido, heated tobacco product (HTP), heat not burn e vaporizadores, entre outros.

A publicação proíbe ainda o ingresso no país de produto trazido por viajante por qualquer forma de importação, incluindo a modalidade de bagagem acompanhada ou bagagem de mão. “O não cumprimento desta resolução constitui infração sanitária”, destacou a Anvisa no texto.

ENTENDA
Na última sexta-feira (19), a diretoria colegiada da Anvisa decidiu por manter a proibição de cigarros eletrônicos no Brasil. Os cinco diretores da agência votaram para que a vedação, em vigor desde 2009, continue no país. Com a decisão, qualquer modalidade de importação desses produtos fica proibida, inclusive para uso próprio.

Em seu voto, o diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, além de posicionamentos dos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda. Ele citou ainda consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano sobre o tema.

Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia e em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele lembrou que, esta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos, comprarem cigarros.

A representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, apontou que o país é reconhecido internacionalmente por sua política interna de controle do tabaco desde o século passado. “Essa medida protege, salva vidas, promove efetivamente a saúde pública e é um passo crucial para um ambiente mais saudável e seguro para todas as pessoas”.

Também foram apresentados argumentos pedindo a regulamentação do consumo e da venda dos produtos pela Anvisa, apontando a redução de danos aos fumantes de cigarro comum e o combate à venda ilegal de produtos irregulares, sem controle toxicológico e de origem desconhecida.

O diretor da British American Tobacco no Brasil, Lauro Anhezini Júnior, afirmou que os consumidores estão sendo tratados como cidadãos de segunda classe. O representante da indústria de cigarros pediu que as decisões sejam tomadas com base na ciência. “Não é a ciência apenas da indústria, é a ciência independente desse país que também comprova que se tratam de produtos de redução de riscos. Cigarros eletrônicos são menos arriscados à saúde do que continuar fumando cigarro comum”.

O diretor de Comunicação da multinacional Philip Morris Brasil, Fabio Sabba, defendeu que a atual proibição tem se mostrado ineficaz frente ao crescente mercado ilícito e de contrabando no país. “Ao decidir pela manutenção da simples proibição no momento que o mercado está crescendo descontroladamente, a Anvisa deixa de cumprir o seu papel de assegurar que esses 4 milhões de brasileiros ou mais consumam um produto enquadrado em critérios regulatórios definidos. É ignorar que o próprio mercado está pedindo regras de qualidade de consumo”.

DISPOSITIVOS
Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, eles podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, entre outros.

A maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Esses equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor.

Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde – em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.

No site da Anvisa é possível ter mais informações sobre os cigarros eletrônicos.

Da Agência Brasil

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DENGUE: Paraná registra mais de 41 mil novos casos e 31 óbitos

Estado soma 171 mortes pela doença neste período epidemiológico

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (23) o novo boletim epidemiológico da dengue. O documento contabiliza 260.517 casos confirmados de dengue no Paraná, sendo 41.472 a mais que no boletim semanal anterior. Foram registrados também mais 31 óbitos, totalizando 171 mortes pela doença neste período epidemiológico, que teve início em 30 de julho de 2023 e segue até julho de 2024.

Os novos óbitos foram confirmados nos municípios de Ivaí, Ponta Grossa, Chopinzinho, São João, Ampére, Dois Vizinhos, Pranchita, Santo Antônio do Sudoeste (3), São Jorge do Oeste (2), Boa Vista da Aparecida (2), Cascavel (7), Quedas do Iguaçu, Pérola, Mandaguari, Marialva, Sarandi (2), Apucarana (3) e Guaíra. Das 171 mortes no Estado, 85 são mulheres e 86 homens.

Dos 399 municípios, apenas quatro seguem sem confirmações de dengue: Agudos do Sul e Doutor Ulysses, da 2ª Regional de Saúde, Fernandes Pinheiro, da 4ª RS, e Santana do Itararé, da 19ª Regional.

A 10ª Regional de Saúde de Cascavel é a que concentra o maior número de diagnósticos confirmados, com 35.793, seguida da 8ª RS de Francisco Beltrão (32.491), 16ª RS de Apucarana (29.565), 17ª RS de Londrina (25.030), 15ª RS de Maringá (22.868) e 11ª RS de Campo Mourão (20.406). 

Com relação aos óbitos, as regionais com maior número são a 17ª RS de Londrina, com 34 mortes, 10ª RS de Cascavel (25), 16ª RS de Apucarana (21), 8ª RS de Francisco Beltrão (20) e 20ª RS de Toledo (14).

“Continuamos realizando diversas ações conjuntas com os municípios para conter o aumento do número de casos e óbitos. Reforço a importância e faço um apelo para que a população se junte a nós nessa luta contra o mosquito. Precisamos da colaboração de todos neste processo de remoção e eliminação de criadouros. Só conseguiremos êxito com a colaboração e participação de todos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

CHIKUNGUNYA
O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período epidemiológico não houve confirmação de casos de zika. São 109 notificações e nenhum caso ou óbito confirmado. O novo boletim registrou 11 novos casos de chikungunya, somando 115 confirmações da doença no Estado. Do total, 73 são autóctones e 28 considerados importados. Desde o início do atual período epidemiológico foram registradas 1.304 notificações.

COMITÊ
Para reforçar a necessidade de conscientização e de fiscalização, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, esteve presente, nesta terça-feira (23), na 4ª reunião do Comitê Gestor Intersetorial para o Controle da Dengue, que visa implementar iniciativas para intensificar a luta contra a doença.“Precisamos ampliar as ações com as instituições para garantir uma ramificação em todo o Estado, expandindo ações e a conscientização coletiva. É fundamental baixar o número de casos ainda antes do frio e, principalmente, cuidar de erradicar focos do mosquito Aedes aegypti”, afirmou o secretário.

Durante o encontro, foi apresentado um panorama da situação epidemiológica da dengue no Paraná, juntamente com a atualização das medidas em andamento por parte das entidades envolvidas, como secretarias de Estado, órgãos governamentais, representantes do Serviço Social do Comércio (Sesc/PR) e autoridades.

Confira AQUI o resumo semanal.

Da AEN

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Ilha do Mel: IAT vai promover ações para preservar os jacarés-de-papo-amarelo

O cronograma das oficinas ainda será definido

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Ao longo deste ano técnicos do Instituto Água e Terra irão ministrar, na Ilha do Mel, um curso de manejo de fauna para o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) e moradores das comunidades locais. O objetivo é desenvolver uma convivência segura e sustentável com os répteis que habitam a Ilha e principalmente garantir a conservação do jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), espécie avistada com frequência na região de Nova Brasília, um dos pontos mais procurados do complexo ambiental.

A iniciativa foi definida durante reunião na segunda-feira (22) entre representantes do IAT, da BPAmb-FV e da Associação dos Nativos da Ilha do Mel (Animpo). O cronograma das oficinas ainda não foi definido. Entre os temas que serão abordados estão a relevância da espécie para a ecologia local, para a manutenção do ecossistema da ilha, e orientações de segurança a quem avistar o jacaré. Além da capacitação, foi definido na reunião que placas informativas serão instaladas na UC para orientar os visitantes sobre o animal.

“A presença crescente do jacaré nas trilhas e praias da ilha destaca a importância de se preparar um plano de conservação eficaz para a espécie. Assim, iniciativas como esse curso, que promovem a cooperação entre autoridades ambientais, especialistas em conservação e comunidades locais, são cruciais para garantir que os animais possam prosperar na natureza”, explica a chefe da Estação Ecológica da Ilha do Mel, Evelyn Jaques de Almeida.

Segundo ela, o jacaré-de-papo-amarelo é a única espécie registrada na Ilha do Mel, o que faz com que sua proteção dentro da Unidade de Conservação seja fundamental. “Por ser um predador e regulador populacional, o jacaré tem um papel muito importante na manutenção dos ecossistemas costeiros”, diz.

“Em uma área protegida por unidades de conservação como a Ilha do Mel, o jacaré-de-papo-amarelo também pode ser usado como um mecanismo de educação ambiental para os visitantes e moradores, considerando a importância da espécie para a biodiversidade”, destaca o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.ENCONTRO
A reunião ocorreu na segunda-feira (22) na associação de moradores da comunidade de Brasília, e contou com a presença de 13 pessoas. Do IAT, participaram dois servidores do escritório regional do instituto do Litoral, três biólogos da Diretoria de Patrimônio Natural e três veterinários do Setor de Fauna. Além disso, quatro integrantes do BPAmb-FV e um membro da Animpo contribuíram para as deliberações.

COMO PROCEDER
Ao avistar algum animal silvestre perto de casa, o primeiro passo é manter a calma e não tocar no bicho. A partir daí, contatar o órgão ambiental especializado para fazer a remoção de maneira adequada, sem riscos para o animal e para a população.

Se for um animal com elevado potencial agressivo e que seja uma ameaça à população, ou ainda que corra risco de morte, procure informar o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (181) ou o escritório regional do IAT mais próximo. Há, ainda, o telefone da gerência de Biodiversidade do IAT: (41) 3213-3767. Para quem preferir, a gerência possui WhatsApp: (41) 99554-3114.ILHA DO MEL
Cerca de 95% da superfície da Ilha do Mel constitui uma Estação Ecológica, criada por decreto em 1982, para preservação e reconstituição de manguezais, restingas, brejos litorâneos e caxetais. Os outros 5% do território formam um parque criado em 2002 para recuperação dos ambientes naturais remanescentes das praias e costões rochosos, importantes para proteção da diversidade biológica.

As áreas de preservação possuem como entorno belíssimas praias e atrativos turísticos, como a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, o Morro do Farol e a Gruta das Encantadas, que, ao longo dos anos, transformaram a Ilha do Mel num dos pontos mais visitados por turistas brasileiros e estrangeiros no Paraná.

Da AEN

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