UPA conta com triagem de pacientes diferenciada em Paranaguá

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A Secretaria Municipal de Saúde com todos as suas unidades e profissionais tem se preparado para qualquer caso de coronavírus que possa ser confirmado em Paranaguá. Uma logística foi montada para que o cidadão encontre, no local apropriado, o atendimento devido.

O superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Rafael Dalha Valhe Corrêa explica que recentemente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) iniciou uma nova dinâmica de triagem no local.

“Estamos vivendo uma pandemia. Paranaguá tem cuidado muito para que não tenhamos casos de coronavírus ou mesmo, se ocorrer, sejam poucos. Hoje por meio dessa triagem estamos redobrando os cuidados para evitar aglomerações e transmissões de patologias”, afirma.

Hoje a triagem na UPA é realizada por um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um médico. “Todos os atendimentos que chegam na UPA passam pelo procedimento de verificação do quadro clínico do paciente e é o médico que dirá se esse atendimento acontecerá na UPA, se o paciente deve ser encaminhado a uma unidade básica de saúde ou mesmo ao Hospital Regional do Litoral”, informa Rafael Corrêa.

Outra medida trata dos acompanhantes desses pacientes. “A entrada de acompanhantes hoje se dá em casos de menores de idade, pessoas acima de 60 anos ou para acompanhar aqueles cuja sua autonomia esteja comprometida. Neste momento de pandemia, essa medida é puramente para preservar o próprio paciente e aquele que o acompanha”, observa o superintendente.

Com essas medidas foi possível diminuir consideravelmente o número de pessoas no mesmo espaço. “Esta era uma unidade com cerca de 400 pacientes no plantão e mais os acompanhantes. Hoje a diferença é visível, com pequeno fluxo de pessoas no ambiente”, conta.

O clínico geral Jhonatan Aredes, que atua na UPA de Paranaguá, vê como positiva a alteração na triagem.

“O objetivo é conseguirmos direcionar o fluxo que comumente acaba derivando para a UPA. Com um médico na triagem estamos conseguindo identificar os casos de mais gravidade e mantê-los na UPA. Outros não urgentes estamos encaminhando para as unidades básicas de saúde”, explica.

Dr. Aredes exemplifica que na UPA são atendidos casos mais graves como dores intensas, febre alta, dispneia (falta de ar), suturas, entre outros. “Doenças crônicas, trocas de receita e casos menos emergenciais, são conduzidos às unidades básicas”, informa.

O médico lembra que também são direcionados pacientes com suspeita de coronavírus. “Pessoas com quadro de tosse, dispneia e febre alta, – dependendo de sua gravidade -, conseguiremos direcioná-las para o médico de prontidão na UPA ou para a unidade da Serraria do Rocha que é nossa referência nesses casos”, detalha.

Da PMP
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