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Sem caminhões chegando, Porto fecha parte do Corredor de Exportação

GREVE DOS CAMINHONEIROS MUDA ROTINA NO PORTO DE PARANAGUÁ

Um dos berços do Corredor do Porto de Paranaguá está fechado. (Foto: Ivan Bueno)

Agora Litoral
A paralisação dos caminhoneiros provocou o fechamento de um dos três berços do Corredor do Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná. O berço é responsável pelo escoamento de grãos. A paralisação aconteceu porque o Porto deixou de receber 70 mil toneladas diárias de soja que desceriam a serra para abastecer os armazéns da retaguarda portuária.

A vazão de embarque dos navios tem uma média diária de 85 mil toneladas nesta época do ano, que é o auge do escoamento da safra, por isso os estoques locais já estão baixos, insuficientes para que novos navios sejam carregados.  Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina são mais de 1.900 caminhões que deixam de dar entrada no porto diariamente por conta da paralisação.

Levando em conta que a manifestação teve início no início da manhã de segunda-feira, já são mais de 180 mil toneladas que seriam exportadas que deixaram de dar entrada no Porto de Paranaguá, o equivalente a três navios repletos de grãos. A importação de fertilizantes também foi interrompida com a adesão à greve dos motoristas que fazem o transporte desta carga entre o cais e os armazéns. Com isso, 25 mil toneladas de fertilizantes deixam de descarregar diariamente dos navios que estão atracados no porto.

A Appa também deixou de liberar novas senhas para caminhões descarregarem no porto até que as atividades dos caminhoneiros sejam retomadas. O objetivo é evitar filas quando os carregamentos forem normalizados. Atualmente, o Porto de Paranaguá conta com uma escala de agendamento dos quase 2 mil caminhões que descarregam nos terminais diariamente para facilitar a logística de acesso à cidade.

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