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Saúde declara epidemia de H3N2 no Paraná

São 832 casos confirmados e 12 mortes em decorrência da doença

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O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, anunciou na manhã desta quarta-feira (12/01) que o Paraná está em estado de epidemia da gripe Influenza. O aumento no número de casos diários de H3N2 (um tipo do vírus Influenza A) e óbitos em decorrência da doença levaram a esta decisão.

A medida é necessária considerando a transmissão comunitária e a presença do vírus em 144 municípios do Estado. Agora, 832 casos – sendo 805 residentes no Paraná e 27 de fora do Estado – e 12 mortes estão confirmados. Os dados foram coletados até esta terça (11) por meio do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

“Este número de casos e óbitos é o registro que conseguimos da investigação epidemiológica após a detecção da doença pelas unidades sentinela, o que certamente não representa a realidade da doença no Estado. Temos estimativa que este número de confirmações seja pelo menos 20 vezes maior”, afirmou o secretário.

TRANSMISSÃO – A transmissão dos vírus da Influenza, em sua maioria, ocorre durante os períodos mais frios, no inverno. Agora, o Estado vive uma situação atípica de confirmações de casos durante o verão, aumentando consideravelmente a procura por atendimento médico em todas as regiões.

Segundo Beto Preto, a transmissão do vírus acelerou durante as festividades de fim de ano. “Tivemos um grande número de aglomerações familiares pelo Natal e Ano Novo, além de muitas pessoas no Litoral do Estado. Com isso, a transmissão da doença se intensificou. Precisamos continuar com os cuidados, com o uso de máscaras, álcool em gel, lavagem das mãos e distanciamento quando possível”, disse.

ÓBITOS – Os óbitos referem-se a seis mulheres e seis homens, com idades que variam de 44 a 83 anos. As mortes ocorreram entre 11 de dezembro de 2021 e 10 de janeiro de 2022. Onze tinham algum tipo de comorbidade e um caso segue em investigação. Seis não haviam tomado a vacina contra a Influenza e um permanece em investigação.

Os que faleceram eram moradores de Arapongas (1), Curitiba (2), Foz do Iguaçu (1), Londrina (2), Mandaguaçu (1), Maringá (1), Marumbi (1), Paranaguá (2) e Tapira (1).

VACINA – Mais de 616 mil doses de vacinas contra a Influenza estão nos municípios. Elas fazem parte da Campanha Nacional de Imunização Contra a Gripe de 2021 e têm validade importante nesse momento de surto de casos. Segundo os dados do vacinômetro nacional, o Paraná tem cerca de 70,40% de cobertura dentro dos grupos prioritários, com 2,1 milhões de doses aplicadas.

O Ministério da Saúde prevê para o início de abril o envio de uma nova vacina com a imunização para todos os vírus circulantes e já reconhecidos laboratorialmente.

“Onde tiver vacina, que ela seja aplicada porque ela protege contra a maioria dos vírus circulantes. Isso ajuda no diagnóstico diferencial das Síndromes Respiratórias. Contamos com a colaboração dos municípios para zerar essas doses existentes. Essa nova vacina já deve vir com a proteção contra a cepa Darwin da H3N2 e, nos próximos meses, devemos receber esse novo imunizante”, explicou o secretário.

EPIDEMIA – Epidemia é a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e se extingue após um período. Não havia registros de tantos casos neste período desde o início do monitoramento dos casos da Influenza A (H3) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em 2016.

“Todos os esforços para conter o surto da doença estão sendo feitos, inclusive o envio para as Regionais de Saúde do antiviral para o tratamento, o fosfato de oseltamivir, conhecido como Tamiflu”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.

A Sesa descentralizou na última semana 460 mil cápsulas de Tamiflu e já protocolou um novo pedido junto ao Ministério da Saúde (MS), de mais 100 mil unidades. O medicamento possui efetividade contra o agravamento do quadro clínico, diminuindo o risco de morte ou a gravidade dos sintomas no paciente.

“Se administrado em até 48 horas após a infecção pelo vírus, o medicamento possui grande efetividade no agravamento da doença e também na diminuição de internações”, acrescentou Beto Preto.

DADOS – Os dados divulgados nesta quarta-feira foram extraídos do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), alimentado pelos laboratórios de todo o Estado, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto da iniciativa privada.

As informações do boletim da Influenza e demais vírus respiratórios no Paraná, publicados no site da Secretaria, são levantadas através da Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG) e da Vigilância Universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, e os óbitos por meio do sistema de informação oficial de notificações por SRAG, SIVEP Gripe.

A Vigilância Sentinela de SG é composta por uma rede de 34 serviços de saúde para atendimento, que estão distribuídos nas 22 Regionais de Saúde e em 28 municípios no Estado. A Vigilância de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos.

Ambas possuem o objetivo de identificar o comportamento dos vírus respiratórios, orientando os órgãos de saúde na tomada de decisão, frente à ocorrência de casos graves e surtos e auxiliando na escolha dos vírus que vão compor a próxima vacina da gripe a ser utilizada.

Confirmado o primeiro caso da variante Ômicron no Estado

A Sesa também confirmou nesta quarta que detectou o primeiro caso da variante Ômicron no Paraná. Trata-se de um homem de 24 anos, morador de Curitiba, que apresentou os primeiros sintomas no dia 14 de dezembro de 2021, e teve o caso confirmado no dia 18. O caso apareceu em um exame do Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen), e logo foi enviado à Fiocruz, no Rio de Janeiro, que fez o sequenciamento genômico e identificou a nova variante.

“A variante Ômicron é cerca de 2 ou 3 vezes mais transmissível que a Delta, muito semelhante ao vírus do sarampo. Mas aparentemente menos grave que outras ondas, sobretudo por conta da grande cobertura vacinal no Paraná. É importante frisar que os quadros têm sido leves, mas temos paranaenses que não tomaram nenhuma dose da vacina e ainda não retornaram para a dose de reforço”, disse o secretário de Saúde, Beto Preto. “Se não houver a vacinação, que está disponível nas unidades de saúde, casos mais graves vão acontecer”.

Transmissão comunitária

Segundo a Sesa, já existe transmissão comunitária da variante Ômicron no Paraná. Os dados podem ser constatados pela evolução de casos em janeiro. Somente nos primeiros onze dias, foram identificados 40.164 infectados. Como comparativo, em dezembro, o total foi de 9.165.

O número de casos no começo deste ano se assemelha a janeiro de 2021, no início da vacinação, que registrou cerca de 44 mil casos (onze dias). A média móvel dos casos teve um salto de 1.914,5% em relação aos 14 dias anteriores, na casa de 4.175 por dia.

Até o momento, não há previsão de novas medidas restritivas para conter o avanço dos casos, mas Beto Preto fez um apelo à população para que adote os cuidados preventivos, a fim de evitar a transmissão desenfreada.

“Todas as medidas estão no nosso radar, mas neste momento qualquer tipo de aglomeração fora do comum deve ser evitada. Precisamos retomar os cuidados, caso contrário vamos ver nossos hospitais apresentarem grande lotação nos próximos dias”, complementou.

Entre as principais orientações estão o uso correto de máscara, distanciamento social, manter ambientes ventilados com livre circulação de ar, higienização das mãos e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas respiratórios.

ÔMICRON – A Ômicron, detectada pela primeira vez em 30 de novembro no Brasil, já é dominante no País, segundo o Ministério da Saúde. Um levantamento da plataforma Our World in Data mostra que a nova variante já é responsável por mais da metade das infecções no País. A cepa já se tornou dominante na África do Sul, no Reino Unido, na França e nos EUA, e em outros países da Europa.

Da AEN

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DENGUE: Saiba como os casos são confirmados no Paraná

No Estado, a doença é diagnosticada de diferentes maneiras

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A dengue é uma emergência de saúde pública em praticamente todo o País. Transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, pode levar à morte em casos mais graves. Somente neste período epidemiológico, iniciado em julho de 2023, o Paraná soma mais de 219 mil casos confirmados e 451 mil notificações, além de 140 óbitos. Os boletins publicados semanalmente ajudam no monitoramento da doença e na adoção de estratégias de saúde pública.

No Estado, a dengue é diagnosticada de diferentes maneiras: 

– Critério clínico epidemiológico; 

– Exame laboratorial de sorologia ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay); 

– Exame de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (RT-qPCR). 

O primeiro é feito pelos médicos no momento da consulta e os demais são coordenados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR), com investimento anual superior a R$ 1 milhão.

Diferente da Covid-19, os exames laboratoriais de arboviroses são utilizados para critérios de vigilância em saúde, ou seja, para monitoramento, não sendo obrigatórios para o diagnóstico da doença. Mas independente da metodologia utilizada para confirmação, quando há suspeita de dengue, os profissionais de saúde iniciam o tratamento dos pacientes imediatamente.

“Quando falamos de dengue, independente do exame laboratorial ou com base no diagnóstico clínico epidemiológico, o indicado é que as equipes de saúde possam iniciar rapidamente o manejo e o tratamento destas pessoas que procuram o serviço de saúde, principalmente quando estamos falando de uma epidemia”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Neste ano, o Ministério da Saúde atualizou o Manual de Manejo Clínico da Dengue, que contém o protocolo de tratamento dos casos suspeitos. Quando o paciente procura um serviço de saúde com sintomas característicos da doença (febre, dor de cabeça ou dor no corpo e manchas vermelhas no corpo), o médico avalia o caso e define qual a melhor conduta segundo o protocolo clínico preconizado pelo Ministério.

O diagnóstico por critério clínico epidemiológico é utilizado quando o paciente é sintomático e reside ou teve passagens por regiões que estão com infestação do mosquito transmissor. Nestas situações, o médico avalia o estado clínico do paciente e confirma a doença, sem que haja necessidade de testes ou exames.

LACEN-PR 

Os diagnósticos laboratoriais ficam sob a coordenação do Lacen-PR, responsável pela testagem para vigilância das doenças. No caso das arboviroses, são dois tipos de exames: RT-qPCR e sorologia ELISA, ambos aprovados pelo Ministério da Saúde.

O método RT-qPCR é o padrão ouro de exames de dengue e de outras doenças virais. Neste procedimento é possível identificar o RNA viral presente na amostra de sangue, especialmente durante os primeiros cinco dias de infecção. Já o teste de sorologia ELISA IgM identifica se aquele paciente possui anticorpos produzidos pelo sistema imunológico em resposta à infecção pela dengue, sendo utilizado quando o sangue é coletado na fase aguda. Após a cura da doença os anticorpos encontrados são do tipo IgG.

O Lacen-PR recebe as amostras de sangue pelo Setor de Gerenciamento de Amostras que, após conferência, as distribui para as equipes responsáveis. As áreas conferem as informações, identificam as amostras com um número sequencial e as armazenam até que sejam processadas. Em média, este processo desde o recebimento das amostras até o resultado leva até sete dias.

Nos últimos meses, com o aumento da circulação do mosquito, metade das amostras tem resultado positivo. Após o resultado, as equipes inserem as informações no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) para que os municípios, serviços de saúde, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e Ministério da Saúde tenham acesso.

O Lacen-PR recebe diariamente amostras para testagem de dengue de casos graves (pacientes internados), óbitos, gestantes e unidades sentinela – são cinco amostras semanais de cada uma das 65 unidades. Testa, também, os primeiros casos de cada município para confirmação do início da circulação viral e qual tipo de dengue foi diagnosticado naquela região. Essas orientações seguem a Nota Técnica da Sesa Nº 06/2019.

As unidades sentinelas mandam amostras durante todo o ano. A partir de resultados positivos e negativos, a Secretaria da Saúde entende qual o tipo predominante das doenças que são analisadas. Com isso, consegue desenhar políticas públicas de prevenção e tratamento.

Para dar suporte nas análises de maneira regionalizada, o Lacen-PR coordena a demanda em outros seis laboratórios descentralizados, localizados em Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Jacarezinho e Paranavaí. Com o aumento no número de casos de dengue no Paraná, o Lacen-PR recebe em toda essa rede, em média, diariamente, 2 mil amostras para testagem.

“O Lacen-PR faz um trabalho diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver. Por ser um laboratório epidemiológico, nosso escopo é a saúde pública. O objetivo é controlar e fazer a vigilância da epidemiologia do Estado, para identificarmos se existem doenças que estão subindo, sumindo, ou doenças que estejam entrando no Paraná, para podermos implementar as ações de saúde de prevenção e tratamento”, afirma a diretora técnica do Lacen-PR, Lavinia Nery Villa Stangler Arend.

SOROLOGIA ELISA 

Devido à alta demanda, o setor responsável pela sorologia tem realizado testes de forma automatizada e manual, quando a capacidade total do equipamento é atingida – assim os exames não param. Em média, cada processo com 90 amostras leva em torno de quatro horas para ser finalizado.

No último ano, o Lacen-PR realizou mais de 55 mil testes de sorologia de dengue. Para isso, a unidade investiu em 90 mil testes, com apoio de R$ 544,6 mil do Ministério da Saúde, além da compra própria pela Sesa, de mais 31 mil testes, por R$ 285,4 mil.

Carla Bortoleto é farmacêutica bioquímica e trabalha no Setor de Imunologia do Lacen-PR. A divisão é responsável por realizar os testes de sorologia de dengue. “Os casos mais urgentes são priorizados e já chegam separados para nosso setor. O Lacen-PR possui um equipamento automatizado que realiza todo o processo de testagem ELISA, mas, neste momento, com o aumento na demanda, também fazemos o processo manual”, complementa.

RT-QPCR 

No método padrão ouro são testados nove arbovírus de uma só vez: dengue tipo 1, 2, 3 e 4, chikungunya, zika vírus, febre amarela, febre do mayaro e do oropouche. Cada processo de RT-qPCR do Setor de Biologia Molecular de Arboviroses do Lacen-PR, testa, de uma só vez, amostras de 96 pacientes, separando o material genético em três reações.

Na primeira, dengue 1, 2, 3 e 4; na segunda chikungunya, zika vírus e controle interno; e, na terceira, as febres amarela, mayaro e oropouche e mais um controle, somando 384 amostras testadas por processo.

Este teste com nove arbovírus foi padronizado pelo Lacen-PR para que fosse possível testar mais, em menos tempo, com menos insumos. Para esta testagem, é utilizado um pipetador automatizado, equipamento que demandou investimento de R$ 1,5 milhão, com recursos da União.

“Conseguimos adaptar todos os nossos processos de arbovírus em uma placa diferenciada, que usa um volume menor de reagente e processa mais, aumentando assim a capacidade de processamento e diminuindo os custos por testagem”, ressaltou a farmacêutica bioquímica responsável pelo diagnóstico molecular das arboviroses no Lacen-PR, Mayra Marinho Presibella.

Embora não tenham circulação confirmada no Paraná, o Lacen-PR foi o primeiro laboratório a implantar a testagem das febres do mayaro e do oropouche na testagem de rotina. Atualmente, as amostras são processadas diariamente junto com as demais arboviroses. Esse processo garante uma identificação mais rápida e eficaz das doenças, tão logo surjam no Estado, além de auxiliar em futuras ações de bloqueio, caso seja necessário.

Somente para testagem de RT-qPCR, o Lacen-PR recebeu, de janeiro a 11 de abril deste ano, 8,5 mil amostras para processamento. Para efeitos de comparação, no mesmo período em 2023, foram solicitados 4,3 mil exames, ou seja, o número atual é quase o dobro da demanda do ano passado. Ao longo dos 12 meses de 2023 foram processados mais de 15 mil RT-qPCR de arboviroses.

TESTES RÁPIDOS 

Os testes rápidos são utilizados como uma ferramenta de triagem pelas equipes de Atenção à Saúde, sendo inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) como critério clínico epidemiológico, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Em março deste ano, o Ministério da Saúde normatizou a utilização de testes rápidos com a metodologia imunocromatografia, que avalia a NS1 para dengue, ou seja, o exame indica se a pessoa está infectada naquele momento.

O teste deve ser feito nos cinco primeiros dias da doença (fase de viremia) e seu resultado, seja positivo ou negativo, deve ser interpretado considerando também os sintomas, a evolução do quadro clínico do paciente, além de outros exames complementares.

O Ministério da Saúde vai adquirir testes rápidos e distribuir aos estados, que posteriormente descentralizarão aos municípios, mas ainda não há previsão de envio pelo Governo Federal. Com o intuito de ampliar a triagem da doença no Estado, a Sesa está comprando de forma emergencial 50 mil testes rápidos com investimento de R$ 410 mil. Os municípios também possuem autonomia para compra de testes para diagnóstico assistencial de dengue, independentemente do método.

Há, ainda, outros testes rápidos de dengue disponíveis no mercado, cada um considerando a sensibilidade e especificidade dos seus respectivos fabricantes. Porém, por não ser um método confirmatório dentro do conceito de diagnóstico laboratorial, estes exames não são utilizados na rotina para vigilância epidemiológica da doença.

CUIDADOS 

Em casos de febre, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo, ou manchas vermelhas no corpo, a indicação é que o paciente procure atendimento médico para diagnóstico e tratamento correto. O alerta é para evitar a automedicação, especialmente os anti-inflamatórios.

Pacientes idosos, lactentes, gestantes, hipertensos, diabéticos, enfisematosos ou com outra doença que não esteja bem controlada, são atendidos de maneira diferenciada, com solicitação de hemograma e exame específico para confirmação ou descarte da suspeita da dengue.

A hidratação prescrita, com volume diário calculado pelo médico, é fundamental para o tratamento correto e eficaz contra a dengue. Em caso de vômitos, dor abdominal, tontura, queda de pressão, sangramento (mesmo que seja leve pela narina ou gengiva), deve-se procurar imediatamente um serviço de saúde de urgência e informar que está em processo de tratamento da dengue.

Da AEN

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Mega-Sena sorteia R$ 72 milhões nesta quinta-feira

Confira os outros sorteios das Loterias que acontecem hoje

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A Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 72 milhões no concurso 2714 que acontece nesta quinta-feira (18), em São Paulo. A aposta mínima custa R$ 5.

Hoje também tem sorteio da Quina (R$ 40 milhões), Lotofácil (R$ 1,7 milhão), Timemania (R$ 100 mil) e do Dia de Sorte (R$ 150 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, a partir das 20h, com transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube e pela página oficial da Caixa no Facebook.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário realizar um cadastro e ter 18 anos ou mais.

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Paraná registra mais 37 óbitos e 34,2 mil casos de dengue

Mortes de 23 homens e 14 mulheres, entre 14 e 94 anos, ocorreram de 4 de fevereiro a 2 de abril

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O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (16) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma mais 37 mortes no Estado. Agora, o Paraná totaliza 140 mortes pela doença no atual período epidemiológico, que iniciou em julho de 2023. Os dados do 32º Informe Epidemiológico apresentam também 219.045 casos confirmados, 34.226 a mais em relação ao informe anterior, além de 451.280 notificações e 97.083 casos em investigação.

Os óbitos ocorreram entre os dias 4 de fevereiro e 2 de abril de 2024. São 23 homens e 14 mulheres com idades entre 14 e 94 anos, residentes em 23 diferentes municípios, sendo que 27 tinham comorbidades.

Os municípios onde ocorreram as mortes são de abrangência das Regionais de Saúde de Francisco Beltrão (8ª RS), Cascavel (10ª RS), Umuarama (12ª RS), Paranavaí (14ª RS), Maringá (15ª RS), Apucarana (16ª RS), Londrina (17ª RS) e Toledo (20ª RS): Marmeleiro (1), Pranchita (1), Cascavel (3), Formosa do Oeste (1), Nova Aurora (1), Alto Piquiri (1), Cruzeiro do Oeste (1), Francisco Alves (2), Ivaté (1), Mariluz (1), Umuarama (2), Planaltina do Paraná (1), Mandaguaçu (1), Maringá (2), Arapongas (3), Londrina (4), Bela Vista do Paraíso (1), Miraselva (1), Rolândia (4), Marechal Cândido do Rondon (1), Santa Helena (1), Terra Roxa (1), Toledo (2).

A Regional com mais casos confirmados é a 10ª RS de Cascavel, com 30.106. Na sequência estão a 16ª RS de Apucarana (27.331), 8ª RS de Francisco Beltrão (27.292), 17ª RS de Londrina (21.709), 15ª RS de Maringá (18.576), e 11ª RS de Campo Mourão (16.873). As cidades com mais casos são Apucarana (15.756), Londrina (15.225), Cascavel (14.197), Maringá (10.549) e Francisco Beltrão (6.613) – são 394 com casos confirmados.

ZIKA E CHIKUNGUNYA
Informações sobre as arboviroses chikungunya e zika, igualmente transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, também estão contidas no documento. Houve o registro de três novos casos de chikungunya, somando 104 confirmações e 1.171 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 102 notificações.

AÇÕES
Desde o início do ano a Sesa, por meio da Vigilância Ambiental, tem organizado várias ações buscando reforçar o combate à dengue. De janeiro até agora já foram realizadas diversas capacitações aos profissionais de saúde para o manejo clínico, assistência aos pacientes e informações técnicas no enfrentamento ao mosquito. Cerca de 500 pessoas estiveram envolvidas nas iniciativas, que ocorreram em várias regiões do Estado.

Em janeiro, mais de 300 profissionais trabalharam na conscientização contra a dengue no Litoral, na temporada de verão, a fim de alertar a população sobre a prevenção da doença. Ainda durante o mês, a Sesa, em parceria com a Casa Civil, realizou uma reunião entre gestores municipais e técnicos de vigilância epidemiológica para alinhar ações e atualizar o panorama da doença no Estado.

A Sesa promoveu o Dia D, mobilização estadual, com o objetivo de fortalecer o combate à dengue e reduzir os casos da doença e o número de óbitos. Para que as informações cheguem diretamente à população, o Governo do Estado também lançou duas campanhas publicitárias sobre os cuidados e de alerta à população.

O Paraná ainda participou do Dia D nacional, do Ministério da Saúde, que uniu Governo Federal, estados, municípios, agentes comunitários e de combate às endemias, profissionais da saúde e a população brasileira para reforçar as ações de prevenção e eliminação dos focos do mosquito transmissor da doença.

Em março, o Governo do Estado liberou um aporte adicional de R$ 93 milhões para auxiliar os municípios. O valor foi distribuído entre diversas áreas e teve como finalidade aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.

Confira AQUI o resumo do informe semanal.

Da Sesa

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