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Prefeitura do interior do Estado manda para o fim da fila quem escolher vacina

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Um decreto assinado pelo prefeito de Nova Esperança, no noroeste do Paraná, Moacir Olivatti (Cidadania), publicado na sexta-feira (2/7),  determina que o morador que se recusar a tomar a vacina contra a Covid-19 por causa da marca do imunizante irá para o fim da fila.

Conforme o decreto número 5.486/2021, a partir de sábado (3/7), a pessoa que recusar a vacina disponível contra o novo coronavírus assinará um termo informando que perdeu o direito à ordem cronológica e o nome será colocado no fim da fila, ou seja, a pessoa receberá a primeira dose somente depois do público com mais de 18 anos ser imunizado. O documento deverá conter assinaturas de duas testemunhas do fato.

A medida foi necessária porque um grande número de pessoas vai até a unidade básica de saúde para tomar vacina contra Covid-19 e desistem porque não querem receber vacinas de determinado laboratório.

Se a pessoa não aceitar assinar o termo de recusa, um termo de recusa de imunização e de assinatura são protocolados pelo município, este documento também deverá conter a assinatura de dois servidores.

A Secretaria Municipal de Saúde afirma que essa atitude prejudica todo o público e representa uma afronta à segurança sanitária. “A atitude de aguardar a chegada de determinada vacina, vai atrasar o nosso trabalho, a imunização e consequentemente gerar maiores problemas. Precisamos conter o avanço da pandemia, e para isso precisamos aplicar o mais rápido possível as vacinas que chegam ao município. Todas as vacinas são aprovadas pela Anvisa”, explicou a secretária de Saúde, Isabel Cristina Cancian.

“Não estamos negando a vacina, estamos evitando a escolha por determinado laboratório”, concluiu a secretária.

A cidade com 27.984 moradores vacinou 13.785 pessoas com a primeira dose. Com o fim das doses em estoque, o município suspendeu a imunização por faixa etária. A expectativa é retomar a aplicação das vacinas contra a Covid-19 na segunda-feira (5/7).

Medida já é adotada em municípios de outros estados
O município de Criciúma, em Santa Catarina, e ao menos outras cinco cidades de São Paulo já adotaram medidas similares contra quem se recusar a receber o imunizante que estiver disponível no momento da aplicação.

Leia a íntegra do decreto AQUI.

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