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Portos do Paraná registram volumes recordes na descarga de fertilizantes

Paranaguá e Antonina receberam no primeiro semestre 5.197.527 toneladas

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Foto: Rodrigo Félix Leal

O movimento histórico na importação nacional de fertilizantes refletiu no volume desembarcado pelos portos paranaenses. Principais portas de entrada do produto no Brasil, nunca se importou tanto adubo pelos portos de Paranaguá e Antonina quanto no primeiro semestre do ano: 5.197.527 toneladas.

Em relação às 4.529.969 toneladas movimentadas nos mesmos seis meses de 2020, o volume neste ano foi 14,74% maior. Só no último mês de junho foram 1.059.933 toneladas – a maior descarga de fertilizantes já registrada no Estado.

Comparado ao movimento registrado no último mês de maio, 916.924 toneladas, a importação dos adubos cresceu cerca de 15,6%. Já em comparação com junho de 2020, quando foram 706.852 toneladas desembarcadas, o aumento foi de quase 50%.

HISTÓRICO – Em apenas três outros meses, em anos anteriores, o volume de adubos descarregados pelos portos de Paranaguá e Antonina passou de um milhão de toneladas.

“Mas nenhum chegou a esse total alcançado no último mês de junho”, diz o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Em novembro e dezembro de 2018 foram 1.006.771 e 1.014.264 de toneladas, respectivamente. Em julho de 2020, 1.000.863 de toneladas dos granéis foram descarregadas.

“Pelos portos de Paranaguá e Antonina entram cerca de 31% de tudo o que o Brasil importa de fertilizantes. Além de sermos os principais importadores dos produtos, também somos referência em eficiência na descarga desses granéis”, afirma Teixeira.

OPERADORES – Dos 24 berços disponíveis nos portos paranaenses, em pelo menos sete são descarregados os adubos: três no cais comercial do Porto de Paranaguá (208, 209 e 211); dois berços em píer privado e dois berços no Porto de Antonina.

“Além dos três berços prioritários, no Porto de Paranaguá, os navios de fertilizantes podem operar em qualquer outro berço público, quando vago”, explica o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Pelos berços públicos do cais comercial de Paranaguá foram movimentadas 3.366.566 toneladas, no primeiro semestre do ano. No mesmo período, em 2020, foram 2.865.300 toneladas. Por esses berços, três empresas descarregam fertilizantes no porto paranaense (Harbor, Rocha e Fortesolo), além da TCP, que recebe o produto em contêineres.

Pelos berços do terminal portuário privado, localizado no Porto de Paranaguá, foram descarregadas 1.583.533 toneladas. O volume é 6% maior que as 1.493.090 toneladas registradas no mesmo período, em 2020.

Pelo terminal privado que opera no Porto de Antonina, TPPF, foram 247.428 toneladas de fertilizantes desembarcadas no primeiro semestre. Comparado às 171.579 toneladas registradas em 2020, o aumento foi de 44%.

Um pequeno volume de fertilizantes é importado na forma líquida. Este ano foram cerca de cinco mil toneladas.

SEGMENTO – O Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos) confirma o aumento significativo na importação dos produtos.

“Os produtores agrícolas têm aproveitado a boa relação de troca – ou seja, gastos com fertilizantes X valor da produção – para se abastecerem para as próximas safras, do final deste ano e início de 2022”, explica o gerente-executivo Décio Luiz Gomes.

CURIOSIDADE – As principais origens dos fertilizantes que chegam pelos portos de Paranaguá e Antonina são:

  • Rússia (23%),
  • China (21%),
  • Canadá (8,4%),
  • Bielorússia (7%),
  • Catar (6,5%).

Entre os fertilizantes que chegam pelos portos paranaenses estão, principalmente, cloreto de potássio (MOP), ureia, MAP (fosfato monoamônio); sulfato de amônio e complexos NPK.

Confira o histórico da movimentação de fertilizantes no período:

ANO             MOVIMENTAÇÃO 1º SEMESTRE

2008      –     3.903.684

2009      –     1.803.301

2010      –    3.096.510

2011      –      4.589.857

2012      –      3.804.250

2013      –      4.574.930

2014      –      4.627.941

2015      –      4.306.269

2016      –      4.055.874

2017      –      4.588.050

2018      –      4.485.991

2019      –      4.258.811

2020      –     4.529.969

2021      –      5.197.527

Da AEN

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Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

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Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

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Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

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DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

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O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

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