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Portos do Paraná recebem novo rebocador com mais tecnologia

Novo equipamento saiu do estaleiro em Itajaí

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Embarcação chegou na terça-feira (04)

Os portos do Paraná receberam um reforço nas operações de apoio marítimo. Trata-se de um novo rebocador, maior e mais potente, que se junta aos outros 11 que já atuam nos terminais paranaenses.

O Starnav Electra tem 32 metros de comprimento, 11,6 metros de largura (boca) e calado de 6,03. A tração estática da embarcação é de 81,5 toneladas.

A embarcação da Starnav veio do estaleiro Detroit, no Litoral catarinense, onde foi construída, direto para o Litoral do Paraná. Chegou terça-feira (04), e já realizou uma manobra teste, atracando um navio de fertilizantes no Porto de Antonina.

A tripulação (composta por quatro profissionais) permanece em treinamento com o novo equipamento durante toda esta semana.

Segundo o chefe do Departamento de Operações da Portos do Paraná, Richard Amatuzzi Franco, um rebocador a mais na frota (o 12º) significa mais e melhores condições de atender as demandas.

“Podemos atender mais manobras simultaneamente, atracar mais navios, reduzindo o tempo operacional”, afirma.

Segundo ele, o crescimento da movimentação e alta produtividade que os terminais paranaenses têm alcançado impulsionam esse incremento da frota e atraem novos investimentos.

“Todos querem operar e se estabelecer onde têm mais segurança, mais produtividade, normas que regulamentem bem os serviços, transparência nas regras do Porto e na praticagem. Temos todas as condições favoráveis para as operações e crescimentos plenos”, completa Franco.

INVESTIMENTO – O rebocador Starnav Electra pertence e é tripulado pela Starnav Serviços Marítimos. Nos portos paranaenses será operado em parceria com o rebocador C Quartzo da empresa Camorim. É a segunda embarcação que as empresas operam em parceria nos portos do Paraná.

“Além de mais potente e moderno, o Starnav Electra vem para somar eficiência e segurança às operações. Com certeza teremos a nossa capacidade operacional ampliada para todos os nossos clientes e parceiros”, comenta Vinícius Balbinott Silva, gerente de Apoio Portuário da Starnav.

Ele explica que, além da perspectiva de crescimento dos portos do Paraná, outros são os atrativos para este investimento.

“São portos diversificados nas cargas, o que amplia o leque de clientes que podemos vir a atender. Esse é um ponto muito favorável”, diz ele.

FORÇA – A potência média dos rebocadores atualmente em operação nos portos de Paranaguá e Antonina varia de 45 a 75 toneladas. Em termos técnicos, essa potência é medida em BP, sigla em inglês para Bollard pull – que é a força que rebocador é capaz de fazer nas manobras onde é aplicado.

“Esta embarcação é azimutal. O sistema de propulsão dela é composto por dois motores principais (CAT 3516 CHD) de 2.525 Kw cada e propulsores (Schottel SRP) 490 FP. Isso confere alta manobrabilidade e uma tração estática, de mais de 80 toneladas de força”, explica o gerente.

O novo rebocador é apto a operar em qualquer porto do país, do maior ao menor, e, principalmente, para movimentar os grandes navios.

PRATICAGEM – O prático responsável pela primeira manobra do Electra foi Hélio Takahiro Sinohara. Segundo ele, ter um rebocador a mais é melhor não apenas em termos logísticos, mas também para a segurança e flexibilidade nas manobras.

“Uma embarcação mais potente certamente ajuda, principalmente agora com o aumento dos tamanhos dos navios, aumentos de calado, pouco a pouco. Os navios precisam de mais potência para as manobras”, confirma.

Quem trouxe o Electra do estaleiro catarinense até o Porto de Paranaguá foi Emerson Rogério, que é o comandante instrutor da divisão de apoio portuário da Starnav, quem vai ensinar a nova tripulação a navegar o equipamento recém-chegado.

“A tripulação que vai trabalhar já tem experiência em manobras portuárias, só precisam conhecer essa embarcação que é nova, tem novos equipamentos”, diz.

O comandante lembra que além da potência, o rebocador se destaca pela tecnologia aplicada na automação, o que traz mais segurança para a navegação. Outro destaque, segundo ele, é o conforto das estruturas de cabine, cozinha, refeitório, lavanderia e outras, necessárias para o descanso da equipe, para que estejam sempre em foco, sempre pronta para as operações.

OPERAÇÕES – Um rebocador é principalmente utilizado nas manobras de atracações e desatracações dos navios – auxiliando com força para reduzir a velocidade, puxar, empurrar ou segurar. Porém, estas não são as únicas funções.

“Um rebocador pode realizar uma série de atividades como armazenamento de água e óleo. Com o espaço que temos de convés podemos fazer transporte de cargas. Atender uma emergência de um navio encalhado ou à deriva. Falta de máquina. Também para o combate de incêndio”, afirma Helton Farias, coordenador de operações da Camorim.

Como demonstra Farias, o equipamento de combate a incêndio do Electra (Fire Fighting 1) tem alcance de até 120 metros na horizontal e 50 metros na vertical. “A minha visão para a chegada dessa nova embarcação liga automaticamente à parte comercial, mas também garante a salvaguarda do porto com relação à navegação e toda a estrutura marítima que a gente possa atender”, conclui.

Da AEN

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Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

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Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

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Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

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DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

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O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

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