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Portos do Paraná prepara estudo para ampliar capacidade operacional

Expectativa é ampliar o calado operacional e permitir que os terminais recebam navios maiores e com mais carga

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Foto: Cláudio Neves

A empresa pública Portos do Paraná está concluindo estudo técnico para aumentar a capacidade operacional e a competitividade dos terminais de Paranaguá e Antonina. O projeto, que deve ser validado ainda neste mês de maio, avalia ações de melhorias no canal de acesso – trecho que liga o mar aberto ao cais do porto.

A expectativa é ampliar o calado operacional, ou seja, a distância entre a lâmina d’água e o fundo do mar, e permitir que os terminais recebam navios maiores e com mais carga.

A meta de dragagem para aumentar o calado é a mais ousada da história dos portos paranaenses. Atualmente, os navios operam com profundidade de 12,5 metros para entrar no Porto de Paranaguá e de 8,5 no Porto de Antonina. O objetivo é alcançar 15,5 e 12,5 metros, respectivamente.

“O calado operacional limita o tamanho do navio e também a quantidade de produtos que ele consegue transportar em segurança”, explica o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Se o navio está mais pesado, ele ficará mais submerso. Sem uma profundidade adequada, é preciso limitar o peso da carga e controlar o quanto de navio ficará dentro d ‘água. “Para o exportador ou importador, isso significa prejuízo”, afirma Garcia.

Ele lembra que quanto mais carga um navio transportar, melhor. Isso porque os custos das operações portuárias estão diretamente ligados ao tempo.

“Tem o tempo de navegação, atracação, mobilização de grandes equipamentos, trabalhadores, entre tantos outros. Se o exportador consegue movimentar mais carga em menos tempo, num único navio, ele ganha em eficiência e faz negócios mais vantajosos”. Em média, cada metro de calado operacional significa cerca de 7 mil toneladas a mais de grãos, ou 300 contêineres extras, por navio.

FUTURO – Esse estudo de engenharia voltado a atrair embarcações maiores e mais modernas, que está sendo finalizado, é o primeiro passo do projeto. O estudo mapeia os procedimentos necessários para o aprofundamento do canal de acesso.

Contratado pela autoridade portuária no início de 2020, o projeto foi entregue no final do último mês de março e está em análise pela Diretoria de Engenharia e Manutenção da Portos do Paraná. A versão definitiva, com as considerações da equipe, deve ser finalizada ainda em maio.

CONCESSÃO – Já ter esse estudo encaminhado foi fundamental para que o Governo Federal, através do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), qualificasse a concessão do canal como prioritária para o Brasil. O anúncio foi feito na última quinta-feira (27/04) e, com isso, a modelagem será avaliada pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal da União.

“A intenção é que a iniciativa privada explore e que tenha por obrigação deixar o calado nas condições operacionais necessárias, realizando as dragagens de aprofundamento, manutenção, sinalização e outros serviços que garantem segurança na navegação”, destaca o secretário nacional de portos, Diogo Piloni.

Ele acrescenta que as dragagens têm um processo de contratação complexo. “Por vezes, a burocracia e os prazos de licitações do poder público acabam atrasando obras que são essenciais para o funcionamento pleno da atividade portuária”.

A descontinuidade da dragagem em qualquer porto localizado em baía (área naturalmente abrigada) pode gerar grandes prejuízos. Isso porque esses portos sofrem assoreamento regular, em que os sedimentos se acumulam com maior facilidade no fundo do mar.

TARIFAS – Atualmente, toda a manutenção marítima e de segurança para a navegação, incluindo os serviços de dragagem dos portos do Paraná, é realizada com a receita composta pelas tarifas já pagas pelos navios que utilizam o canal de acesso. Isso acontece em qualquer outro porto público ou privado do País.

Chamada de Inframar, a tarifa é calculada de acordo com o tipo de carga transportada, sendo regulamentada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Os valores cobrados no Paraná são mais baratos que em portos vizinhos. A diferença chega a 37% por tonelada na comparação da movimentação de carga geral, entre Paranaguá e Itajaí (SC). Para contêineres cheios, um navio paga quase 22% menos no porto paranaense do que no Porto de Santos (SP).

A Inframar é uma das tarifas que compõem as receitas portuárias. “O uso da estrutura marítima, do cais, equipamentos, armazéns, remunera os nossos serviços de dragagem, sinalização, monitoramentos ambientais, entre outros”, esclarece o diretor-presidente Luiz Fernando Garcia. Estudo avalia aumento na capacidade e competitividade dos portos do Paraná.

Da Portos do Paraná

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Ciclista que morreu em acidente na 277 tinha 65 anos e morava na Vila São Jorge

Colisão entre carro e bicicleta motorizada foi na noite de quinta-feira

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Foi reconhecido no Instituto Médico Legal de Paranaguá o homem que morreu após ser atingido por um automóvel, na noite de quinta-feira (18), na BR-277, em Paranaguá.

Silvio Rodrigues, de 65 anos, conduzia uma bicicleta motorizada quando, próximo à rotatória do Parque São João, na pista sentido Curitiba, o veículo que ele pilotava foi atingido em cheio por um automóvel Fiat Siena.

Em decorrência do choque, Silvio morreu na hora. Ele residia na Vila São Jorge. O motorista do carro disse que a bicicleta surgiu inesperadamente na frente do seu carro, e que o choque foi inevitável.

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Antonina recebe festival de chorinho

Evento vai até domingo com oficinas, rodas de choro e shows em vários pontos da cidade

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A cidade de Antonina recebe de hoje (19) até domingo (21), o “É no Choro que eu vou”, um dos eventos mais importantes da música instrumental no Brasil que na sua 9ª edição homenageia o centenário de nascimento de um dos maiores flautistas brasileiros de todos os tempos: Altamiro Carrilho.

Por conta disso, a flauta e os instrumentos de sopro serão protagonizados nesse encontro musical que reúne grandes nomes do choro do Paraná e convidados de outros estados.

Durante os três dias, o público poderá participar de forma intensa de oficinas, rodas de choro e shows em vários pontos da cidade. As atividades são gratuitas ou com ingresso solidário (um quilo de alimento não perecível).

FESTIVAL

O Festival “É no Choro que Eu Vou” surgiu no ano de 2015, com objetivo de divulgar o choro, Patrimônio Cultural do Brasil, por iniciativa dos músicos curitibanos Clayton Rodrigues, Jonas Lopes, João Luis Rodrigues, Marcela Zanette e do designer gráfico Renato Próspero. Em 2024 o Festival, que está em sua nona edição, vai acontecer no formato itinerante.Confira AQUI a programação.

Da Prefeitura de Antonina

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Aposta de Guaratuba ganha R$ 11,3 mil na Mega-Sena

Outras 3 apostas do Litoral também acertaram a quadra e levaram R$ 1,1 mil, cada; o prêmio principal acumulou em R$ 100 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2714 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (18), em São Paulo, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 100 milhões.

No Litoral, quatro apostas simples acertaram a quadra. Um jogo com nove números de Guaratuba ganhou R$ 11.310,00 e as apostas com seis dezenas feitas em Antonina e Pontal do Paraná (2) levaram R$ 1.131,00, cada.                        

Os números sorteados foram: 16 – 17 – 42 – 45 – 52 – 57.

– 5 acertos:  78 apostas, incluindo um jogo simples feito em Curitiba (PR), via canal eletrônico, levaram prêmio médio de R$ 49.552,51.  

– 4 acertos: 4.882 jogos acertaram a quadra e cada um levou, em média, R$ 1.131,00.                                                                                                                

Próximo sorteio – O próximo concurso da Mega-Sena será neste sábado (20), com prêmio estimado em R$ 100.000.000,00.

E hoje (19) tem sorteio da Quina (R$ 43 milhões), Lotomania (R$ 4 milhões), Lotofácil (R$ 1,7 milhão), Dupla Sena (R$ 1,5 milhão), e do Super Sete (R$ 450 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo a partir das 20h, pelo canal da Caixa no Youtube e pela página oficial da Caixa no Facebook

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário ter mais de 18 anos e realizar um cadastro.

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