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Portos do Paraná descarregam mais fertilizantes em menor tempo

Agilidade significa economia para toda a cadeia do produto.

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Este ano, o tempo de espera para os navios que chegam para descarregar fertilizantes no Porto de Paranaguá está menor. De janeiro a agosto, do anúncio da chegada até a atracação, as embarcações aguardaram, em média, cinco dias. Em 2019, essa espera era de cerca de nove dias.

“Tempo menor de espera é agilidade e agilidade significa economia para toda a cadeia do fertilizante”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Segundo ele, a redução do tempo de espera em mais de 44% é reflexo dos ajustes operacionais para atender a demanda crescente de fertilizante, alinhado com o atendimento às demais operações e segmentos atendidos nos portos paranaenses.

“Além dos berços tradicionais que foram utilizados em 2019, este ano, por exemplo, mais três foram disponibilizados para a descarga dos fertilizantes. Isso também contribui para a redução do tempo de espera”, afirma.

Quase metade de tudo o que os portos do Paraná importaram, de janeiro a agosto, este ano, é fertilizante. Foram 6,8 milhões de toneladas de adubos, representando um aumento de 4,6%, em relação ao volume importado no mesmo período de 2019, 6,5 milhões de toneladas.
SEGMENTOS – Cerca de 93,5% do volume de fertilizantes descarregados nos portos paranaenses são graneis sólidos. O restante se divide entre graneis líquidos e os adubos que chegam em contêineres.

De fertilizantes líquidos importados este ano, de janeiro a agosto, foram 5.689 toneladas; 14% a mais que as 5.002 toneladas desembarcadas em 2019, no mesmo período.

Em contêineres, este ano, foram 408.353 toneladas de fertilizantes importados. O volume é 42% maior que o que chegou pelo modal no ano passado (288.006 toneladas).

De janeiro a agosto, este ano, 13.035 contêineres carregados do produto foram descarregados no Porto de Paranaguá. Em 2019, nos mesmos oito meses, eram 9.461 unidades.
INDÚSTRIA – Como explica Décio Luiz Gomes, gerente executivo do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos), esse volume menor de fertilizantes que chega por contêineres, geralmente, está ligado a uma oportunidade de mercado ou alguma necessidade específica do importador de cumprir prazos ou oferta comercial. O forte dos portos do Paraná, segundo ele, é mesmo a importação do produto (sólido) a granel.

Sobre a alta do segmento, Gomes explica que o que tem contribuído para o aumento das importações dos fertilizantes é o desempenho do setor agrícola brasileiro, somado à alta do dólar.

“O desempenho está altamente favorável em termos de renda. O agricultor está ganhando muito mais. A saca de soja, por exemplo, chegou a estar em valores 30, 40% maiores do que no ano passado. Isso provoca uma melhora na relação de troca. Essa é a conta que o agricultor faz: quantas sacas de soja ou de milho são necessárias para comprar uma tonelada de fertilizante. Essa relação melhorou muito”, diz o representante do Sindiadubos.

Segundo Décio, pensando no aumento da área plantada que, naturalmente, vai demandar mais fertilizante, esse cenário de alta no segmento deve permanecer.

“A expectativa que temos até final do ano aqui para o Paraná é alcançar pelo menos os 9.150.000 de toneladas do ano passado. Mas com uma possibilidade, dependendo do preço dos fertilizantes (também em dólar), de manter os 4% de aumento, podendo chegar às 9,5 milhões de toneladas importadas pelo Estado”, afirma.
DESEMPENHO “A produtividade tem melhorado constantemente. Sabemos que existem investimentos previstos em novos equipamentos e também na parte de transporte e logística do segmento”, salienta o gerente do Sindiadubos.

Essa melhoria na produtividade da descarga dos fertilizantes nos portos paranaenses reflete na redução dos custos para toda a cadeia. Dados do sindicato mostram que o que se pagou em demurrage (gastos com estadia na operação) este ano está 44% menor que o registrado em 2019.

De janeiro a agosto deste ano, o gasto foi de US$ 12 milhões. Em 2019, eram US$ 21,4 milhões.

DADOS – Das 13,2 milhões de toneladas de cargas que desembarcaram nos terminais de Paranaguá e Antonina, os adubos respondem por mais de 48,8%. Os portos paranaenses seguem sendo os principais portos importadores de fertilizantes do país, recebendo cerca de 32% do que chega ao Brasil.

Rússia, China, Canadá, Marrocos e Belarus são as cinco principais origens dos fertilizantes que chegam pelos Portos do Paraná.

Da Portos do Paraná Fotos: Claudio Neves

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Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

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Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

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Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

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DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

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O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

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