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Porto de Paranaguá terá primeira reforma no píer de inflamáveis

INVESTIMENTO É DE R$ 41 MILHÕES

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Agora Litoral
O Porto de Paranaguá terá a primeira reforma no píer público de inflamáveis, que foi construído na década de 1940 e, desde então, recebeu apenas pequenas intervenções de manutenção. Nesta quarta-feira (05), o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou, em reunião no Palácio Iguaçu, a autorização para contratação da empresa que fará a obra.

O investimento é de R$ 41 milhões e será custeado pela Administração dos Portos do Paraná. O prazo para execução é de 18 meses. “O objetivo do Governo do Estado é fazer do Porto de Paranaguá o mais eficiente do Brasil. Os investimentos são sempre para modernizá-lo, para transformar o Paraná em uma grande central logística”, afirmou o governador. “A ideia é aumentar a capacidade, gerar emprego e melhorar a produção como um todo”, acrescentou.

De acordo com o secretário da Infraestrutura e Logística Sandro Alex, a obra no píer aumentará em 60% a capacidade do Porto na exportação de líquidos. “Essa coalizão governamental/institucional faz do Porto de Paranaguá um símbolo da eficiência dos paranaenses”, destacou Alex.

Ele informou que para os próximos meses haverá um novo pacote de investimento logístico, com destaque para a expansão da área de contêineres do porto e a entrega do viaduto de acesso ao terminal marítimo, na entrada da cidade. A entrega do viaduto deverá ocorrer no dia 29 de julho, aniversário de Paranaguá. “Vamos comemorar com toda a população do Litoral”, ressaltou o governador.
ESSENCIAL – Os serviços que serão licitados para a intervenção no píer preveem a limpeza e recuperação de vigas, blocos, dolfins, lajes e estacas, tanto na ponte de acesso, quanto nos dois berços de atracação, interno e externo.

Segundo o presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, metade de todos os granéis líquidos operados em Paranaguá são movimentados na estrutura pública, composta atualmente por uma ponte de acesso e dois berços de atracação, que permitem receber dois navios de forma simultânea.

Luiz Fernando Garcia

Garcia destaca que o píer é essencial para o escoamento e importação de óleo vegetal, etanol e combustíveis para atender o Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “A intervenção permitirá o aumento da competitividade e a diminuição do custo logístico. Assim, navios que escolhem o Porto de Santos podem olhar agora para Paranaguá”, disse.

INICIATIVA PRIVADA – O anúncio do investimento contou com a presença de diversos setores do empresariado local. Diretor Institucional da TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, Juarez Moraes e Silva representou a coalização da iniciativa privada. Ele destacou a parceria com o Governo do Estado. “É mais uma etapa de um governo que olha para o cidadão e para o desenvolvimento”, disse Silva.

“Essa agenda de infraestrutura que está sendo liderada pelo Governo é fundamental para o desenvolvimento, o crescimento econômico e o destravamento de uma solução logística para o Paraná”, completou Sandro Ávila, diretor de Planejamento e Logística da Klabin.

MOVIMENTAÇÃO – Em 2019, entre janeiro e maio, foram movimentadas 1,5 milhão de toneladas no píer público. Deste total, 78% (663 mil toneladas) foram de importações.

Entre as principais cargas desembarcadas, destaque para combustíveis e óleos minerais, como óleo diesel; metanol e gasolinas, com origem nos Estados Unidos, Chile, Argentina e Venezuela. As exportações somaram 23% das movimentações (181 mil toneladas). Além do óleo combustível, o Paraná é destaque na exportação de óleo de soja. O embarque tem como destinos principais a Argentina, Cingapura, Estados Unidos e Chile. A cabotagem, em que a navegação é feita dentro do país, representou mais da metade das movimentações: foram aproximadamente 712 mil toneladas de produtos que chegaram ou saíram de Paranaguá para outros portos brasileiros.
PRESENÇAS – Participaram também do ato os deputados estaduais Alexandre Curi e Artagão Júnior; além de diretores da Administração dos Portos do Paraná.

Da AEN / Fotos: Rodrigo Felix Leal

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Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

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Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

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Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

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DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

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O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

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