Agora Litoral
A relação do Porto de Paranaguá com a cidade foi tema de uma reunião entre o diretor-presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, e o prefeito Marcelo Roque, nesta sexta-feira (15). O encontro faz parte dos esforços da nova gestão em contribuir com o desenvolvimento do município e aproximar a comunidade da atividade portuária.
“Uma das nossas prioridades é ter um cuidado especial com Paranaguá e Antonina, as cidades mais afetadas pelo porto. São obras e investimentos que devem beneficiar quem vive aqui, com melhores acessos rodoviários, recuperação de vias e também novos projetos que contribuam para o bem-estar das pessoas”, explicou Garcia.
Equipes técnicas do porto e da prefeitura conversaram sobre o andamento de obras que estão em execução com recursos da autoridade portuária – em especial o viaduto da BR 277, na entrada da cidade –, além dos novos trapiches que serão construídos pela Administração dos Portos nas comunidades ribeirinhas.
“Existe uma demanda muito grande do povo insulano, que vive o dia a dia de cada ilha e espera pela reforma e manutenção dos trapiches. Nossa reunião foi importante para saber como estão os trâmites e para poder informar a população o que está sendo feito”, destacou o prefeito Marcelo Roque.
Serão 14 trapiches nas comunidades de Amparo, Europinha, Eufrasina, Ilha do Mel (Brasília e Encantadas), Ilha do Teixeira, Piaçaguera, Rocio, Vila Maciel, Ilha dos Valadares, Pontal do Sul e Antonina (Ponta da Pita e Portinho). Os Portos do Paraná vão investir R$ 1,4 milhão nas estruturas.
FUNDO – Na reunião também foi abordada a possibilidade de criação de um fundo de compensação para as cidades do Litoral do Estado. “O primeiro pedido que recebi do governador foi estudar a criação deste fundo para desenvolver e minimizar os impactos da atividade portuária. Nosso setor jurídico já avalia as possibilidades e apresentamos uma ideia inicial ao Governo Federal, porque precisamos da autorização da Secretaria Nacional de Portos”, salientou Garcia.