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Porto de Antonina realiza primeiro embarque de açúcar VHP a granel

16 mil toneladas produzidas em São Paulo foram enviadas à Venezuela na segunda-feira (14)

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Foto: Assessoria de Imprensa FTS par

O Porto de Antonina realizou na segunda-feira (14/8), sua primeira exportação de açúcar  VHP a granel. Ao todo, foram embarcadas para a Venezuela, 16 mil toneladas produzidas no estado de São Paulo. A produtividade no carregamento do navio Irvine Bay – foi de um 457 toneladas/hora e aproximadamente 11 mil toneladas/dia.

VHP
O açúcar VHP (Very High Polarization) é o açúcar bruto, menos úmido e ainda com a camada de mel que cobre o cristal do açúcar, por isso sua cor assemelha-se a do mel. O açúcar VHP é usado como matéria-prima para o tipo refinado que é conhecido e comercializado em supermercados em todo o mundo.

De acordo com o presidente do Porto Ponta do Félix, Gilberto Birkhan, a operação superou as metas de produtividade. “Mais uma carga para o portfólio do Porto Ponta do Félix, reforçando o seu diferencial como terminal para cargas customizadas no Brasil”, afirmoua o presidente.

Operação diferenciada e mercado
O Diretor Presidente da ED&F MAN Brasil, responsável pela carga, Rodrigo Ostanello, elogiou a operação realizada pelo terminal paranaense. “A operação foi cheia de desafios, surpreendente e muito positiva”, avalia. Segundo ele, outros navios estão previstos para ainda este ano

Entre as principais vantagens de operar pelo Porto Ponta do Félix, em Antonina, se destaca o tempo de operação. “Não há fila de atracação, diferentemente dos demais portos que estão sobrecarregados com filas médias de 15 dias e sem espaço adicional para o volume nominal disponível para exportação”, ressalta.

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“Nossa previsão para produção de açúcar no CS Brasil da safra 2023/24 é de aproximadamente 39 milhões de toneladas. Deste total produzido, cerca de 10 milhões de toneladas são para consumo localmente e o saldo, cerca de 5 milhões de toneladas de açúcar ensacado e 24 milhões de toneladas de açúcar a granel, destinados para exportação”, afirma Ostanello, ressaltando ainda a expectativa de produção adicional de 3,2 milhões de toneladas de produção de açúcar no NE Brasil.

Brasil reivindica volta como maior produtor global de açúcar
Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontam que a produção de cana-de-açúcar na safra 2023/24 deverá crescer 4,4% em relação ao ciclo 2022/23, uma estimativa de 637,1 milhões de toneladas. O incremento é influenciado tanto pelo melhor rendimento das lavouras como pela maior área destinada ao cultivo da cultura. Para área, a estatal espera que sejam destinados 8,4 milhões de hectares de cana para a colheita, com um rendimento médio de 75.751 quilos por hectare.

Ainda de acordo com a Conab, no Sudeste, principal região produtora, o volume colhido deverá aumentar em 4,4%, quando se compara à safra 2022/23, podendo chegar a 404,71 milhões de toneladas. Destaque para São Paulo, onde as lavouras tendem a apresentar melhora na produtividade de 2,9%, e Minas Gerais, estado em que é esperado não só a melhora no rendimento do campo, mas também ampliação na área destinada para a cultura.

Com tamanha produção de açúcar, o Brasil deverá reivindicar de volta a sua condição de maior produtor global, que chegou a estar com os indianos após uma quebra de safra histórica em 2021/22.

“A grande vantagem da indústria brasileira é de se adaptar ao preço do produto final, graças ao modelo de combustão veicular (carros flex). A safra 2021/22 foi muito difícil em termos de volume total de cana disponível, mas o principal fator para alterarmos a posição de maior produtor de açúcar mundial com a Índia se deve ao fato de termos a habilidade para mudarmos o mix de produção entre açúcar e etanol”, afirma Ostanello.

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Principais destinos
Rodrigo Ostanello explica que as principais regiões deficitárias de açúcar no mundo são a África e Mediterrâneo e extremo Oriente. “Porém , são dois mercados bem distintos: o mercado africano consome praticamente açúcar ensacado, pronto para consumo humano. Já os demais mercados são formados principalmente por refinarias que irão receber açúcar a granel, impróprio para consumo, transformá-lo em açúcar refinado ou cristal e distribuí-lo para os mercados locais. Há outros destinos especiais, quando há acordos bi-laterais entre países, como no caso da Venezuela por exemplo”, finaliza.

Novos investimentos
Ao longo dos próximos meses, o Porto Ponta do Félix também contará com novos armazéns, que possibilitam o aumento de 85% da capacidade de armazenagem, passando de 280 mil toneladas para 520 mil toneladas, de forma gradativa.

“O incremento da capacidade estática abre mercados em novos segmentos. Temos também no cronograma das operações, por exemplo, além da cabotagem de trigo, a importação de barrilha, que é um produto a base de sódio usado pela indústria para a produção de alimentos”, ressalta Birkhan.

Neste início de ano, o Porto também completou os investimentos em novas defensas marítimas, equipamentos que proporcionam mais segurança durante a atracação dos navios. As defensas servem para amortecer o impacto resultante do encontro entre um navio e a estrutura de atracação, reduzindo os riscos de avarias.

“Primamos pela segurança e, com relação às embarcações, não pode ser diferente. As melhorias devem atrair ainda mais navios para Antonina, por seguir rigorosamente os padrões de instalações portuárias seguras a nível mundial”, conclui Birkhan.

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Porto Ponta do Félix
O Porto Ponta do Félix é uma empresa privada, concessionária do terminal portuário público multipropósito de Antonina – fundada em 1995. A concessão se deu através de contrato de arrendamento outorgado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA. Em 2000, foi inaugurado o cais de atracação e iniciou-se exportação de produtos refrigerados, produtos florestais e aço. Em 2009, a FTS Par assumiu a gestão do Porto Ponta do Félix e iniciou uma nova fase nas diretrizes do contrato de arrendamento do Terminal Portuário, focado principalmente na conversão da vocação do terminal, antes predominantemente de carga refrigerada, para carga geral e a granel.

Da FTS par

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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro

O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.

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A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.

De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.

O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:

  • Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
  • Solicitar mudança para até três instituições de preferência
  • Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável

O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.

Documentos necessários

Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:

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  • RG e CPF do estudante
  • Comprovante de residência atualizado
  • Histórico escolar
  • Comprovante de vacinação (para rematrícula)
  • Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).

A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.

Da AEN

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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná

Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período

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O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.

As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).

ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.

Confira o Boletim Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.

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Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina

Achado foi na tarde desta segunda-feira

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O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.

Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.

O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.

Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.

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