
Paranaguá, PR
Agora Litoral
Seis pessoas foram presas nesta quarta-feira, 12, numa operação da Polícia Federal, suspeitas de produzir e distribuir pela internet arquivos contendo imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. Foram cumpridos ainda 20 mandados de busca e quatro de prisão no interior de São Paulo e em cidades de outros dez Estados, além do Distrito Federal.
Outros três suspeitos foram presos em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e outro na cidade de Cascavel, na região norte do Paraná. Os investigados trocavam por e-mail arquivos com vídeos e fotos contendo cenas de exploração sexual de crianças. Em alguns casos, as vítimas eram bebês de seis meses e crianças até 12 anos.
Durante o cumprimento dos mandados de busca, três suspeitos foram flagrados acessando e compartilhando material com pornografia infantil e acabaram presos em flagrante – um deles já tinha mandado de prisão preventiva. Computadores, filmadoras e acessórios foram apreendidos.
A operação Acervo Proibido foi desencadeada a partir de investigação iniciada pela PF de Sorocaba, em abril de 2015, quando um homem de 32 anos foi preso na cidade paulista fazendo distribuição de pornografia infantil.
A partir do material apreendido com ele, foram analisadas 2,5 mil mensagens via internet envolvendo exploração sexual de crianças.
REDE INTERNACIONAL
Conforme a PF, os suspeitos, com idade entre 25 e 40 anos, integravam uma rede internacional de pedofilia virtual que se estendia a outros países, como Estados Unidos, México, Nicarágua, Peru, Equador, Alemanha, Espanha, Holanda e Emirados Árabes.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de estupro ou ato libidinoso com menor de 14 anos, com pena de reclusão de 8 a 15 anos, e ainda pelos delitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) referentes à distribuição de pornografia infantil, com penas previstas de 3 a 6 anos, além de multa.