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PF prende 56 em operações contra tráfico de cocaína

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Agora Litoral
A Polícia Federal (PF) prendeu 56 pessoas nesta terça-feira (10) por um esquema que levou toneladas de cocaína à Europa, à Ásia e à América do Norte através dos portos de Itajaí, Itapoá e Navegantes, em Santa Catarina. Quatro suspeitos seguem foragidos.

A quadrilha, segundo a PF, agia há pelo menos cinco anos, e os dois chefes teriam um patrimônio de R$ 150 milhões. A droga era exportada de duas formas. Na primeira, chamada de RipOn/RipOff, cargas de produtos lícitos tinham os lacres violados e eram desviadas para galpões da quadrilha.

Lá, parte da carga era retirada e trocada por mochilas com cocaína, e então a carga recebia um lacre falso e era levada ao porto. Na segunda técnica, chamada de ocultação, a droga era “embutida” em cargas lícitas, tais como abacaxi em calda, bobinas de aço e blocos de granito.

Para ambos os casos, a quadrilha contava com uma rede de cúmplices, que iam desde funcionários das empresas exportadoras até fiscais aduaneiros corrompidos.

Foram deflagradas duas operações: a Contentor e a Oceano Branco, que juntas resultaram na apreensão de 10 kg de cocaína.

OPERAÇÕES
A Oceano Branco nasceu em março de 2016, quando a PF recebeu um pedido de ajuda da Dinamarca, onde havia sido descoberta, em julho de 2015, uma carga de 320 kg de cocaína que haviam saído do Porto de Navegantes. Desde lá, foram feitas seis apreensões, três no Brasil e três no exterior (Bélgica, França e Espanha).

Já no final de 2016 foi iniciada a apuração da Contentor, focada no Porto de Itapoá. Mais uma vez houve apreensões no Brasil e também na Bélgica. Também se sabe que houve carregamentos para Itália, Dinamarca, Espanha, Arábia Saudita e Turquia.

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