Ligue-se a nós

Notícias

Paranaguá cria força-tarefa para combater o Aedes Aegypti

Sete bairros de Paranaguá receberão o mutirão contra o mosquito

Publicado

no

Prefeitura, voluntários e órgãos do Estado atuarão em conjunto em sete bairros de Paranaguá

Paranaguá, PR
Agora Litoral

Uma força-tarefa, integrada por servidores efetivos e comissionados da Prefeitura, agentes da Secretaria Estadual de Saúde e voluntários, deverá combater os criadouros do mosquito Aedes Aegypti em sete bairros de Paranaguá. Essas localidades apresentaram um aumento na proliferação de ovos e larvas do vetor.

Nesta quinta-feira (27) e na sexta (28) cerca de 300 pessoas, envolvendo todo o secretariado, comissionados e voluntários, atuarão em mutirões com agentes de saúde e de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e do Estado nas seguintes localidades: Vila Garcia, Alexandra, Jardim Iguaçu, Vila Nova primavera, Ilha dos Valadares, Parque Agari e Emboguaçu.

“O assunto dengue é extremamente preocupante e este aumento de criadouros é alarmante. Iremos tomar uma atitude bem antes da chegada do verão, período de maior proliferação do mosquito, onde todos os nossos comissionados e secretários na rua estarão em um mutirão nesses sete bairros, disponibilizando todo o equipamento da Prefeitura para esta eliminação de criadouros”, afirmou o prefeito Marcelo Roque.

Ainda segundo ele, a Guarda Civil Municipal (GCM), com fiscais do município, irá inclusive multar casos de reincidência de criadouros do Aedes Aegypti. “Iremos trabalhar na conscientização da população, pois a epidemia de dengue que ocorreu em 2016, causando falecimento de 35 pessoas de Paranaguá e mais de 10 mil casos da doença, não pode voltar de jeito nenhum”, observou o Prefeito.

EQUIPES MISTAS

Na reunião, que ocorreu na sede da Prefeitura, foram estabelecidas sete equipes com todos os secretários municipais, cargos em comissão e voluntários para atuar nesses sete bairros sob o comando da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).

A Prefeitura de Paranaguá assinou um termo de compromisso com o Governo do Estado para intensificar a limpeza urbana e recebimento de caminhões fumacê que irão atuar na eliminação de mosquitos alados após a retirada dos possíveis criadouros. Agentes de saúde e de endemias da Prefeitura e do Estado comandarão as equipes de trabalho, atuando também na aplicação de larvicida em locais de difícil alcance.

Dezenas de fiscais e guardas civis ambientais utilizarão também a Lei Federal 13.301/2016, que autoriza a entrada de agentes em residências abandonadas ou nos casos de casas onde os moradores não permitem a entrada para apuração de possíveis criadouros do mosquito. Um drone (equipamento com suporte para câmeras para fazer imagens aéreas) também será utilizado para colaborar na fiscalização das residências.

“O mosquito é o grande vilão e a 1ª Regional de Saúde está à disposição para unir esforços e continuarmos a controlar a dengue em Paranaguá. O momento é de seriedade e pedimos para que a população nos ajude, que abra a porta de suas casas e realize continuamente a fiscalização de possíveis criadouros nas áreas internas”, reforçou a chefe da 1ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti.

População deve fazer a sua parte observando as formas de evitar o criadouro do mosquito

 

Notícias

Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

Publicado

no

Por

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

Continuar Lendo

Notícias

Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

Publicado

no

Por

Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

Continuar Lendo

Notícias

DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

Publicado

no

Por

O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

Continuar Lendo
Anúncio

Copyright © 2020 Agora Litoral

error: Cópia proibida.