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Paraná liderou exportações de carne de frango no 1º semestre
Maior volume da história; comercialização da carne suína paranaense também registrou alta
O Paraná renovou o próprio recorde e manteve a ampla vantagem na liderança nacional nas exportações de carne de frango. No primeiro semestre de 2023, cerca de 1,073 milhão de toneladas desta proteína animal foram vendidas para o Exterior, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado (956 mil toneladas) e o equivalente a 41% de todas as transações brasileiras do produto no mercado internacional. Também é a primeira vez que o Estado ultrapassou 1 milhão de toneladas nos primeiros seis meses de um ano.
As informações fazem parte de um estudo do Instituto Paraense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de dados sobre a balança comercial brasileira disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Trata-se da melhor marca do Paraná desde o início da série histórica divulgado pelo órgão nacional, a partir de 1997, e o quinto ano seguido de alta para o período entre janeiro e junho.
As exportações paranaenses de frango representaram quase o dobro do segundo colocado, o estado vizinho de Santa Catarina, que registrou 545,5 mil toneladas (alta de 7,44%). O Rio Grande do Sul foi o terceiro colocado, com 372,7 mil toneladas (queda de 1,9%), demonstrando o protagonismo da região Sul na produção de carne de frango. São Paulo, com 151,4 mil toneladas (+17%) , e Goiás, com 120,4 mil toneladas (+30,8%) completam a lista de maiores exportadores.
O resultado dessas negociações alcançou US$ 1.937.444.604. Há vinte anos, por exemplo, o frango movimentava US$ 203.523.859 no mesmo período.
CARNE SUÍNA
Com um crescimento de 2,95%, o Paraná chegou a quase 73 mil toneladas de carne suína exportadas entre janeiro e junho deste ano. Com isso, 2023 também é o melhor ano para o setor no Estado, que assim como o frango obteve o maior volume de exportações para os seis primeiros meses do ano pela quinta vez consecutiva: foram 48 mil toneladas em 2019, 55 mil toneladas em 2020, 62 mil toneladas em 2021 e 70,8 mil toneladas em 2022.
Neste segmento, o Paraná figura em terceiro lugar entre os estados brasileiros, atrás de Santa Catarina, com 321,2 mil toneladas (+14,9%) e do Rio Grande do Sul, com 134,4 mil toneladas (+17,35%). O Sul respondeu, sozinho, por 91% das exportações da carne de porco do Brasil no primeiro semestre.
Além da região, o Centro-Oeste passou a ter uma participação maior no segmento, com crescimento considerável das exportações do Mato Grosso do Sul, que atingiu 13 mil toneladas (+56,44%) e do Mato Grosso, que chegou a 12,5 mil toneladas (+69,8%).
Em 2023, em volume financeiro, as exportações de carne suína representaram US$ 178.921.623 no primeiro semestre.
PRODUTOS PROMISSORES
Além dos segmentos em que o Paraná já atua de forma consolidada, os números da indústria agropecuária estadual já começam a apontar alguns outros potenciais econômicos. É o caso da carne bovina industrializada – comercializada na forma defumada, curada ou que recebe aditivos como sal ou conservantes – que vem crescendo desde 2018, chegando a quase oito mil toneladas exportadas em 2023, retomando patamar similar a 2017 (7,5 mil toneladas) ou 2018 (9,9 mil toneladas).
Os peixes também começam a ter um peso importante na balança comercial paranaense, com 2.700 toneladas exportadas no primeiro semestre deste ano, repetindo o índice de 2022. A soma das exportações para o período nos últimos dois anos supera a venda de toda a série histórica, que foi de apenas 1.500 toneladas em 25 anos. Em termos financeiros, foi o melhor primeiro semestre da história: US$ 8.917.871.
Por fim, a carne de peru in natura, que somou apenas 1.400 toneladas de janeiro a junho dos quatro últimos anos, voltou a crescer expressivamente, chegando a 8.900 toneladas em 2023.
BALANÇA COMERCIAL
Ao lado da soja e produtos derivados, as proteínas animais foram as que mais contribuíram para que o Paraná batesse recorde nas exportações no primeiro semestre de 2023, com US$ 12,1 bilhões, fechando a balança comercial com um saldo positivo de US$ 3,1 bilhões. Do total exportado pelo Estado nos seis primeiros meses do ano, US$ 1,9 bilhão foram de carne de frango (15,9%) e US$ 178,9 milhões foram de carne suína (1,5%).
Da AEN
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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro
O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.
O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:
- Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
- Solicitar mudança para até três instituições de preferência
- Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável
O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.
Documentos necessários
Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:
- RG e CPF do estudante
- Comprovante de residência atualizado
- Histórico escolar
- Comprovante de vacinação (para rematrícula)
- Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).
A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.
Da AEN
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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná
Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período
O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).
ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.
Confira o Boletim Semanal completo neste LINK.
. Mais informações sobre a dengue estãoNotícias
Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina
Achado foi na tarde desta segunda-feira
O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.
Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.
O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.
Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.