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Número de mulheres na atividade portuária cresceu 136% nos últimos cinco anos

Na visão da bióloga e analista portuária Andréa Lopes, enfrentar esse mundo ainda bastante masculino é um desafio

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Fotos: Cláudio Neves

O número de mulheres na atividade portuária do Paraná cresceu 136% nos últimos cinco anos. Em 2017, 123 trabalhadoras fizeram crachá para trabalhar no cais e demais áreas do Porto de Paranaguá. No ano passado, foram 291.

Segundo o sistema de controle de acesso do porto paranaense, foram 979 novos crachás emitidos para elas, entre 2017 e 2021. Antes desse período, muitas outras já tinham ingressado na atividade portuária, mas o processo acelerou nos últimos anos.

Para a engenheira e gerente de engenharia Jamile Luzzi Elias a modernização dos portos contribui para o avanço.“A participação da mulher acompanha a modernização da atividade portuária, deixando de ser unicamente uma função braçal, para atividades de gestão, engenharia, coordenação e integração de ações”, avalia.

Chefe de uma equipe predominantemente masculina, ela conta que não enfrenta problemas ao comandar colegas homens.

“Formamos uma equipe unida, focada em pensar, planejar e construir um porto para as próximas gerações. Tenho uma equipe multidisciplinar em todos os sentidos. São engenheiros com mais de 50 anos de formados e novatos, com poucos anos de casa. Independente de idade ou gênero, nosso objetivo é o mesmo: modernizar a infraestrutura portuária com excelência”, diz.

A técnica em Segurança do Trabalho Jamile Marçal acredita que é possível ter um ambiente ainda mais equilibrado no trabalho de homens e mulheres.“É preciso que mais mulheres escolham essa área, busquem a capacitação e venham contribuir para o desenvolvimento dos portos. Devemos resistir através da competência técnica para, aos poucos, conseguir diminuir essa desigualdade de gênero”, projeta.

Na visão da bióloga e analista portuária Andréa Lopes, enfrentar esse mundo ainda bastante masculino é um desafio.

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Para Andréa, o mais importante é tornar o ambiente portuário seguro para todos os trabalhadores.“Não é raro eu ir em uma reunião com 15, 20 pessoas e, facilmente, eu ser a única mulher presente. Então ainda há, em alguns casos, um desafio em ser ouvida e ter a opinião respeitada”.“É essencial abrir espaço e acolher estas profissionais. Por mais que elas estejam entrando no mercado, muitas ainda desistem por conta do histórico de ser uma atividade masculina, de machismo”, justifica.

Mulheres se destacam nas atividades do TCP

Com cargos que vão desde lideranças até posições operacionais, elas mostram que, com muita determinação e ética, lugar de mulher é sim onde ela quiser.

Atuando em um ambiente predominantemente masculino, profissionais do Terminal de Contêineres de Paranaguá mostram que não há restrição de carreira para mulheres determinadas.

Neste dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma data que marca muitas conquistas, histórias, nomes e lutas, mas também reforça os desafios enfrentados até hoje pelas mulheres em diversos âmbitos da sociedade, inclusive no mercado de trabalho.

Ocupar uma posição de igualdade em um ambiente predominantemente masculino pode não ser uma tarefa fácil, mas na TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, as mulheres encontraram seu espaço como profissionais, e superaram medos e preconceitos para atuar com o que amam.

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Se engana quem acredita que funções operacionais não se encaixam para mulheres. Controlar um equipamento com mais de 140 toneladas que carrega contêineres é uma das tarefas da operadora de RTG, Andréia Alexandrino Rodrigues. Há 15 anos na empresa, ela é uma das 253 mulheres que atuam na TCP, em um cenário de 1334 colaboradores, no total.

Ocupando cargos que vão desde lideranças até posições operacionais, elas mostram que, com muita determinação e ética, lugar de mulher é sim onde ela quiser. Andréia foi a primeira operadora mulher do Terminal e conta que sua maior motivação para ocupar este cargo é o seu amor pelo trabalho operando equipamentos.

“A cada promoção para novos aparelhos, a expectativa e vontade de aprender e me superar só aumenta. Amo o que faço e procuro sempre dar o meu melhor”.

Sirlei Somerhauzer, líder de Gate/ Ferrovia /Sav e fluxo da organização, conta que logo no início da sua trajetória na TCP, um dos maiores desafios em se trabalhar com uma equipe majoritariamente masculina foi o medo, mas afirma que o diálogo e a boa abordagem sempre a ajudaram.

“No início, alguns colegas questionaram minhas habilidades pelo fato do trabalho exigir muito, principalmente quando está chovendo, mas eu tinha um sonho e esses comentários não me abalaram”. Para ela, a maior força de uma mulher está em sua determinação “Quando temos um objetivo, as pedras encontradas no caminho se tornam trampolim para o nosso sucesso”, acredita.

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Além disso, as políticas internas da empresa contribuem para o desenvolvimento e crescimento profissional feminino dentro da corporação. Segundo Andréia, em 15 anos de trabalho, a TCP deu a ela oportunidades em vários setores e continua abrindo portas, novos cargos e funções para as mulheres.

“Isso é muito importante, pois a presença da mulher no mercado de trabalho está cada dia mais forte. Onde quer que uma mulher decida estar, ela fará toda a diferença”.

Mães também têm seu espaço

Segundo um estudo da revista CRESCER, 94% das mulheres sentem dificuldades para conciliar maternidade e carreira. E mesmo neste cenário triste e que abre para discussões cada vez mais necessárias e urgentes, a supervisora de contas a receber da TCP, Alexandra Corrêa, relembra uma história emocionante de quando contou para seus colegas de trabalho sobre sua gravidez

“Foi muito melhor do que eu imaginava. Me senti tão amada pela minha equipe, todos ficaram super felizes e ansiosos pela chegada da Manuela. O meu gestor se preocupa com o meu bem-estar, entende as ausências devido as consultas, então, eu posso dizer que eles cuidam muito bem de nós”.

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A ideia de que mulheres não são capazes de conciliar com sucesso a vida pessoal e profissional ainda é muito presente na sociedade, sendo também uma das grandes razões para a discrepância no número de homens e mulheres em cargos de liderança no país.

Na TCP, há um trabalho contínuo para dar reconhecimento e garantir a igualdade de salários e oportunidades para as mulheres, que ainda estão em menor número no quadro de colaboradores, mas já ocupam boa parte dos cargos de liderança, com 23% das cadeiras de gestores.

Ainda há um longo caminho a trilhar para que esse número cresça cada vez mais, mas a motivação necessária para que isso ocorra já existe entre o time. “Minha motivação é saber que na TCP eu posso evoluir ainda mais, como pessoa e como profissional, e que aqui temos oportunidades”, finaliza Sirlei.

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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro

O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.

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A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.

De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.

O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:

  • Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
  • Solicitar mudança para até três instituições de preferência
  • Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável

O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.

Documentos necessários

Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:

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  • RG e CPF do estudante
  • Comprovante de residência atualizado
  • Histórico escolar
  • Comprovante de vacinação (para rematrícula)
  • Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).

A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.

Da AEN

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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná

Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período

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O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.

As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).

ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.

Confira o Boletim Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.

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Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina

Achado foi na tarde desta segunda-feira

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O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.

Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.

O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.

Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.

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