Agora Litoral
O depoimento de novas testemunhas do caso da morte do jogador Daniel fizeram o delegado do caso, Amadeu Trevisan, afirmar que não houve tentativa de estupro do ex-atleta em Cristiana Brittes, motivo apontado por Edison Brittes, autor confesso do homicídio, para cometer o crime. Os ouvidos são jovens que participaram da festa na casa da família Brittes e que não teriam participado do crime. Eles não tiveram seus nomes revelados.
Segundo o delegado de São José dos Pinhais, onde está o caso, essa foi a conclusão a que chegaram as investigações após alguns fatos serem apontados nas audições tomadas na tarde desta terça-feira (6). Trevisan apontou para o pedido de ajuda de Daniel, o fato de ele estar embriagado e a ausência de marcas de arrombamento na porta do quarto como os principais fatores para se descartar a tentativa de violência sexual.
“A versão da tentativa de estupro, com essas testemunhas, e com o arrombamento da porta também. Ele estava muito embriagado, estava muito aquém de conseguir realizar algum estupro. Para nós, o Daniel simplesmente estava na cama”, afirmou.
DEPOIMENTOS
Os jovens, representados pelo advogado Ricardo Dewes, contaram em depoimento que não ouviram gritos de pedido de ajuda de Cristiana e sim do jogador sendo espancado. Além disso, eles teriam sido coagidos e ameaçados a não revelarem o que viram. “No momento dos fatos, foi pedido para que não se movimentassem, enquanto o corpo do Daniel não fosse tirado da casa. Depois, foram ameaçados e coagidos até que saísse o carro”, revelou o defensor.
Questionado sobre a possibilidade de os jovens chamarem a polícia diante do crime cometido, Dewes foi taxativo: “não chamaram porque foram ameaçados”. O advogado não revelou quem foi o autor da ameaça, afirmando que o nome da pessoa, ou das pessoas, segue em segredo de justiça.
O advogado da família não comentou os novos depoimentos.
Fonte: Tribuna do Paraná
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