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Litoral encerra período epidemiológico da dengue com 11,7 mil casos e 8 mortes
Paranaguá está entre os que tiveram maior número de casos confirmados da doença no Paraná; Em todo o Estado foram 135 mil casos e 108 mortes, neste ciclo
O período sazonal 2022/2023 da dengue no Paraná, iniciado em 31 de julho do ano passado, chegou ao fim. Neste ciclo, o Litoral registrou 11,7 mil casos confirmados e oito mortes pela doença. Os dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) foram divulgados nesta terça-feira (1º/8).
LITORAL
O Litoral confirmou, neste último boletim semanal do período, 781 novos casos da doença. No acumulado foram 11.741 registros, sendo em Paranaguá (4.246), Guaratuba (3.580), Matinhos (2.497), Pontal do Paraná (1.039), Guaraqueçaba (208), Antonina (132) e Morretes (39).
Os óbitos por dengue, no período, ocorreram em Matinhos (4), Pontal do Paraná (2), Paranaguá e Guaratuba.
Ainda são investigados na região, 329 casos da infecção, sendo em Pontal do Paraná (142), Paranaguá (102), Matinhos (31), Guaratuba (21), Morretes (18), Antonina (14) e Guaraqueçaba.
PARANÁ
Durante 12 meses, ou 52 semanas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou o Informe Epidemiológico referente às arboviroses – dengue chikungunya e zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Neste período, a dengue foi registrada em 367 municípios (91,9% do Estado) em todas as 22 Regionais de Saúde, com 341.015 notificações, 135.064 casos confirmados e 108 óbitos.
De todos os municípios que tiveram registro de casos, Londrina (34.815) e Ibiporã (5.199), ambos da região Norte, Foz do Iguaçu (13.374), no Oeste, e Paranaguá (4.246), foram os locais com maior número de casos confirmados da doença. Em relação aos óbitos registrados, Londrina e Foz do Iguaçu lideram a lista, com 29 e 22 óbitos, respectivamente.
De acordo com a pasta, o período mais crítico foi entre os dias 9 a 15 de abril. Em apenas sete dias o número de casos confirmados chegou a 13.500. Em outros momentos, quando aumentou o número de pacientes internados ou a necessidade de compra de insumos e medicamentos para o tratamento da doença, o Governo do Estado agiu rapidamente para auxiliar os municípios.
Houve a contratação de 50 leitos clínicos no Hospital Cataratas, em Foz do Iguaçu, para pacientes com dengue e a antecipação do pagamento do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia), num valor de R$ 9 milhões, a todos os municípios.
“Conseguimos conter muitos focos, mas ainda assim mais de 100 pessoas perderam a vida, por isso precisamos de uma força-tarefa conjunta e permanente”, ressaltou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
Mutirões, capacitações, reuniões de emergência e compra de insumos foram algumas das outras ações de enfrentamento realizadas pela Vigilância Ambiental da Sesa, em conjunto com os municípios e Ministério da Saúde, ao longo desse período. Mais de mil técnicos e profissionais da saúde participaram dos vários encontros promovidos pela pasta, virtual e presencialmente, a fim de aperfeiçoar os conhecimentos, manejo e identificação das arboviroses.
Outra ocasião importante durante o período foi a realização do Dia D Contra a Dengue, 19 de novembro, uma grande mobilização estadual, relevante, envolvendo os poderes federal, estadual e municipal e ainda outras instituições e a população.
Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, foram meses de muito trabalho e dedicação das equipes, além das várias ações junto aos municípios. “A dengue está presente em praticamente todo o País, e no Paraná não é diferente. Não medimos esforços para a realização de ações resolutivas e eficazes, mas precisamos também da ajuda da população”, enfatizou. “Vamos iniciar um novo período sazonal, e queremos o Paraná o mais protegido possível das doenças transmitidas pelo vetor. Cada um de nós pode e deve cuidar dos quintais”.
Durante o período sazonal, a Sesa também realizou 19 capacitações, concentrando os trabalhos em locais que tiveram maior registro de casos e focos do mosquito, tanto para a dengue quanto para a chikungunya. O objetivo dessas reuniões foi orientar os profissionais das Regionais e dos municípios sobre a importância do diagnóstico correto, da mobilização junto à população, da remoção dos criadouros, além do uso de equipamento costal de nebulização, dentre outras ações importantes ao enfrentamento das arboviroses.
NOVAS AÇÕES
A Sesa se mantém vigilante quanto ao cenário atual e já trabalha definindo ações para o próximo período sazonal, que iniciou em 30 de julho 2023 e vai até 27 de julho de 2024. Serão realizadas oficinas de trabalho para elaboração dos planos de contingência municipais nas regionais que apresentaram condição epidemiológica mais crítica no período de 2022/2023.
Está programado também a capacitação das equipes regionais de vigilância epidemiológica, que multiplicarão o conhecimento e informações junto aos municípios sobre a notificação dos agravos de transmissão vetorial, como a dengue, zika e chikungunya, febre maculosa, chagas, leishmanioses – visceral e tegumentar, as conhecidas arboviroses.
“A dengue é uma doença endêmica, temos casos durante todo o ano, mas o período de maior concentração de casos notificados tem início em outubro e vai até maio. Já projetamos e programamos ações para o próximo período sazonal e pedimos a colaboração de toda a população com a eliminação de focos da doença”, complementou Ivana Belmonte.
VÍRUS
Existem quatro tipos de vírus de dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção provocada pelos diferentes sorotipos e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um. A reincidência da dengue pode agravar os sintomas, podendo desenvolver a forma grave da doença. Neste período epidemiológico, o DEN-1 teve a maior circulação nos municípios, representando 99% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen).
HISTÓRICO
A Sesa monitora os dados da dengue desde 1991. O primeiro boletim apresentou 161 notificações, sendo 16 casos confirmados de pacientes infectados fora do Paraná. O primeiro informe não teve registro de óbitos.
CHIKUNGUNYA E ZIKA
Durante este período de um ano não houve confirmação de casos de zika no Paraná.
Em relação aos casos de chikungunya, o Estado registrou 3.597 notificações, 900 casos confirmados e três óbitos pelo agravo. Houve o registro de 747 casos autóctones e destes, 568 (76%) de pacientes residentes do município de Foz do Iguaçu.
No início de fevereiro, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs), emitiu um alerta para a doença após um surto no Paraguai e tomou medidas de prevenção. Outras importantes ações foram a reativação do COE (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública) para a situação de emergência de arboviroses e a realização de capacitação direcionada a médicos, enfermeiros, profissionais da atenção à saúde, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde para a prevenção e tratamento da chikungunya.
Confira o último relatório da dengue do período sazonal 2022/2023 e outras informações AQUI.
Da Sesa
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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro
O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.
O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:
- Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
- Solicitar mudança para até três instituições de preferência
- Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável
O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.
Documentos necessários
Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:
- RG e CPF do estudante
- Comprovante de residência atualizado
- Histórico escolar
- Comprovante de vacinação (para rematrícula)
- Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).
A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.
Da AEN
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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná
Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período
O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).
ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.
Confira o Boletim Semanal completo neste LINK.
. Mais informações sobre a dengue estãoNotícias
Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina
Achado foi na tarde desta segunda-feira
O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.
Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.
O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.
Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.