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Lideranças do Litoral discutem novo pedágio e exigem obras de infraestrutura

Principais demandas foram apresentadas a deputados em audiência virtual

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Audiência virtual (Foto: Dálie Felberg/ALEP)

Lideranças políticas e empresariais do litoral paranaense querem o menor preço das tarifas de pedágio e realização de obras de infraestrutura nos trechos urbanos das rodovias que cortam a região. Essas foram as demandas apresentadas durante a 11ª audiência pública para debater o modelo de pedágio, proposto pelo Governo Federal, promovida pela Frente Parlamentar Sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

O evento foi realizado remotamente nesta quinta-feira (8/4) e transmitido pela TV Assembleia e pelas redes sociais do Poder Legislativo.

A reunião contou com a participação de prefeitos, vereadores, deputados, senadores e demais lideranças empresariais e comunitárias de toda a região. Durante quase três horas, os participantes da audiência relataram aos parlamentares membros da Frente as principais demandas do Litoral paranaense.

Os representantes da região foram unânimes em exigir que o próximo contrato de concessão de rodovias no Paraná deve oferecer o menor preço de tarifa. Além disso, políticos e membros da sociedade civil organizada do Litoral abordaram as demandas de obras de infraestrutura na região, colocando como prioridade a construção de áreas para ciclistas e pedestres, de alças de acesso às comunidades e de passarelas.

Proposta do Governo – O modelo proposto pelo Governo Federal prevê um investimento de R$ 42 bilhões nos 30 anos de concessão. Serão implementadas 42 praças de pedágio divididas em seis lotes, em uma extensão de mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias pedagiadas. A Taxa Interna de Retorno (TIR) regulatória adotada é de 8,47%. A TIR é um método utilizado para análise de viabilidade de projetos de investimento.

Com a nova modelagem, estão previstas 15 novas praças de pedágio, sendo quatro no Oeste, três no Sudoeste, três no Noroeste, duas no Norte e três no Norte Pioneiro. Quatro das dez praças de pedágio mais caras do Brasil estão no Paraná. Além disso, muitas obras previstas até o final do atual contrato não foram realizadas ou foram suprimidas, como duplicações de rodovias e construção de trevos e contornos.

Litoral Para o Litoral do estado, incluído no Lote 2, serão concedidos 584 quilômetros de rodovias. São elas: BR-153; BR-369; PR-092; PR-151; PR-239; PR-855; BR-277; PR-407 e PR-508. O novo modelo do Governo Federal também mantém as atuais praças de pedágio (São José dos Pinhais, Carambeí, Jaguariaíva e Jacarezinho) e inclui outras três novas praças (Jacarezinho 2, Quatiguá e Sengés). No total, o contrato prevê R$ 29 bilhões em receitas nos 30 anos de contrato, sendo R$ 8,1 bilhões em investimentos e R$ 3,7 bilhões em operação.

“Depois de cinco anos está prevista a duplicação da PR-407. É muito tempo para realizar uma obra tão necessária como esta. Convenhamos, isso é inaceitável. Precisamos de menor preço, obras realizadas logo no início do contrato e, principalmente, garantia de execução das obras. É necessário o depósito caução, que vai permitir a realização das obras. Senão acontece o que aconteceu nos últimos 24 anos”, disse Romanelli.

Demandas Lideranças políticas e empresariais do Litoral paranaense exigiram ao longo da audiência a realização de obras de infraestrutura nas rodovias que dão acesso à região. “Não podemos aceitar um modelo que as obras na nossa região serão iniciadas só daqui a cinco anos. E não somente obras em Paranaguá, mas no Litoral todo. Precisa contemplar todas as rodovias aqui da região. A empresa que ganhar a licitação tem que ter dinheiro para começar as obras desde o início do contrato. Além disso, precisamos de infraestrutura, como pavimentação em concreto, marginais feitas, alças de acesso e passarelas”, explicou o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque.

“Esse é um assunto que sempre foi motivo de indignação para os moradores do Litoral paranaense. Se perguntarem para qualquer morador sobre o que desejamos para o novo modelo de pedágio, queremos a ampliação do trecho urbano de Paranaguá, até a entrada do Porto. Queremos preferência na realização de obras, pois sofremos há décadas com a falta de infraestrutura na nossa cidade. Precisamos de viadutos e passarelas”, disse o presidente da Câmara Municipal de Paranaguá, Fábio Santos.

Vereadores de Paranaguá também se posicionaram contra o modelo de pedágio proposto pelo Governo Federal

 “Nossa preocupação é como vai ficar durante cinco anos esse trecho que vai receber nova administração”, afirmou o vereador Edilson Caetano.

 “Me indigna discutir novas praças de pedágios, quando deveríamos discutir a extinção dos pedágios”, destacou o vereador Ezequias Maré.

“Custo dos portos paranaenses não podem sofrer com pedágios caros. Perdemos competitividade”, ressaltou o vereador Luizinho Maranhão.

“Os acessos às colônias do nosso município e a construção de ciclovias são prioridades para a nossa cidade”, concluiu o vereador Oseas Bisson.

Flavio Silva, representante da associação dos moradores de Paranaguá, alertou também sobre as obras de infraestrutura para pedestres e ciclistas. “A construção de ciclovias no trecho urbano é fundamental pois muitos ciclistas usam a rodovia para se locomover na cidade. Além disso, a nova concessão também precisa olhar para as estradas rurais e secundárias, que têm movimento de agricultores da região”, disse.

Infraestrutura Para Ércio Luiz Weschenferkder, presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Pontal do Paraná (ACIAPAR), as obras de melhoria das rodovias não podem esperar tanto tempo como prevê o modelo apresentado pelo Governo Federal “Somos a favor da menor tarifa, das obras no início das obras no começo do contrato e as garantias da execução de obras. Não queremos continuar sofrendo nos próximos 30 anos o que sofremos nos últimos 24 anos. É urgente a duplicação da PR-407, que esperamos tanto nos últimos anos”, alertou.

“Aqui para Antonina vem muitos caminhões por causa do porto e precisamos de infraestrutura de terceira faixa, ciclovias e passarelas. Essa rodovia atende tanto o turismo quanto às atividades portuárias da nossa cidade. Portanto, exigimos obras de melhorias e manutenção na rodovia que dá acesso ao nosso município”, destacou o prefeito de Antonina, Zé Paulo.

“Os vereadores de Matinhos já encaminharam uma moção contrária à proposta do governo federal e a favor de uma proposta justa de pedágio. Uma demanda da nossa região. Na rodovia Alexandra-Matinhos não há uma faixa de pedestres e na região temos muitos moradores da localidade. Precisamos de uma ciclovia nesse trecho”, ressaltou Nívia Gurski, vereadora de Matinhos.

“Esse modelo híbrido não garante a nós uma menor tarifa. É nocivo ao estado e, principalmente, ao Litoral. Precisamos de investimentos, mas não podemos penalizar a população. Pedágio caro atinge a todos os paranaenses, mas aqui no Litoral atinge mais. Impacta negativamente todas as atividades do Litoral, principalmente a atividade turística”, apontou Edna Castro, vereadora de Guaratuba.

Da Alep

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Antonina recebe festival de chorinho

Evento vai até domingo com oficinas, rodas de choro e shows em vários pontos da cidade

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A cidade de Antonina recebe de hoje (19) até domingo (21), o “É no Choro que eu vou”, um dos eventos mais importantes da música instrumental no Brasil que na sua 9ª edição homenageia o centenário de nascimento de um dos maiores flautistas brasileiros de todos os tempos: Altamiro Carrilho.

Por conta disso, a flauta e os instrumentos de sopro serão protagonizados nesse encontro musical que reúne grandes nomes do choro do Paraná e convidados de outros estados.

Durante os três dias, o público poderá participar de forma intensa de oficinas, rodas de choro e shows em vários pontos da cidade. As atividades são gratuitas ou com ingresso solidário (um quilo de alimento não perecível).

FESTIVAL

O Festival “É no Choro que Eu Vou” surgiu no ano de 2015, com objetivo de divulgar o choro, Patrimônio Cultural do Brasil, por iniciativa dos músicos curitibanos Clayton Rodrigues, Jonas Lopes, João Luis Rodrigues, Marcela Zanette e do designer gráfico Renato Próspero. Em 2024 o Festival, que está em sua nona edição, vai acontecer no formato itinerante.Confira AQUI a programação.

Da Prefeitura de Antonina

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Aposta de Guaratuba ganha R$ 11,3 mil na Mega-Sena

Outras 3 apostas do Litoral também acertaram a quadra e levaram R$ 1,1 mil, cada; o prêmio principal acumulou em R$ 100 milhões

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2714 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (18), em São Paulo, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 100 milhões.

No Litoral, quatro apostas simples acertaram a quadra. Um jogo com nove números de Guaratuba ganhou R$ 11.310,00 e as apostas com seis dezenas feitas em Antonina e Pontal do Paraná (2) levaram R$ 1.131,00, cada.                        

Os números sorteados foram: 16 – 17 – 42 – 45 – 52 – 57.

– 5 acertos:  78 apostas, incluindo um jogo simples feito em Curitiba (PR), via canal eletrônico, levaram prêmio médio de R$ 49.552,51.  

– 4 acertos: 4.882 jogos acertaram a quadra e cada um levou, em média, R$ 1.131,00.                                                                                                                

Próximo sorteio – O próximo concurso da Mega-Sena será neste sábado (20), com prêmio estimado em R$ 100.000.000,00.

E hoje (19) tem sorteio da Quina (R$ 43 milhões), Lotomania (R$ 4 milhões), Lotofácil (R$ 1,7 milhão), Dupla Sena (R$ 1,5 milhão), e do Super Sete (R$ 450 mil).

Os eventos acontecem no Espaço da Sorte, na capital paulista, com transmissão ao vivo a partir das 20h, pelo canal da Caixa no Youtube e pela página oficial da Caixa no Facebook

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pelo site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet é necessário ter mais de 18 anos e realizar um cadastro.

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Paraná vai sediar Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura

Evento, que acontecerá pela primeira vez no Estado, será realizado entre 30 de outubro e 02 de novembro, em Foz do Iguaçu

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Pela primeira vez, o Paraná será a sede do Abeta Summit, o Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura. O evento, considerado um dos mais importantes fóruns de discussões do setor, acontecerá entre os dias 30 de outubro e 02 de novembro em Foz do Iguaçu, no Oeste.

O anúncio do Paraná como anfitrião ocorreu durante a WTM Latin America, evento em São Paulo que é uma vitrine de inovação e ofertas de novos produtos, destinos e tecnologias da indústria de viagens e turismo.

O Abeta Summit reúne de forma dinâmica e interativa empresários, gestores públicos, consultores, acadêmicos, ativistas, jornalistas, guias e condutores. Neste ano, acontecerá a 21ª edição do evento. O Paraná possui 423 atrativos registrados no segmento de turismo de aventura e ecoturismo, além de 71 Unidades de Conservação, sendo 25 abertas à visitação pública.

“O turismo de natureza e ecoaventura é um dos principais segmentos no Estado. Por isso, receber esse evento é um reconhecimento dos nossos destinos, colocando o Estado no centro da discussão nacional e internacional”, destacou a diretora de Promoção, Inovação e Inteligência Turística da Secretaria do Turismo do Paraná, Andressa Szekut.

Para o diretor executivo e sócio fundador do Abeta Summit, Luiz Del Vigna, o evento será um ambiente para a troca de ideias com o objetivo de encontrar soluções para o turismo de natureza brasileiro. Ele afirmou, ainda, que as belezas naturais do Paraná e de Foz do Iguaçu foram fundamentais para a escolha do destino do evento em 2024.

“O Paraná é privilegiado por ter Costa Oeste e Leste banhados por águas. Além disso, Foz do Iguaçu é uma cidade diferenciada do Brasil, que une três países e tem as Cataratas, que é uma das Sete Maravilhas do Mundo”, destacou.ABETA SUMMIT
O Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura é organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura. Realizado desde 2003, é o principal evento da cadeia produtiva do turismo de natureza no Brasil.

Com uma grande variedade de palestras, oficinas de capacitação, estudos de casos e visitas técnicas, o Congresso busca produzir conhecimento e melhorar a capacidade de gestão e inovação de micros e pequenos negócios, ampliar a rede de relacionamentos dos participantes, e promover novas oportunidades de negócios para empresas e destinos turísticos.

O diretor de Patrimônio Ambiental do Instituto Água e Terra (IAT), Rafael Andreguetto, afirma que o Estado está se preparando para receber esse evento no final do ano. “O Instituto Água e Terra e a Secretaria do Turismo estão trabalhando para apresentar todos os produtos, riquezas e atrativos do Estado. O Paraná foi o primeiro Estado do País a ter uma concessão de uso de um parque nacional e também foi o primeiro a realizar uma delegação de uso de um parque estadual, que foi o Vila Velha”, disse.

“Além disso, mantemos diversas gestões compartilhadas com prefeituras, indígenas, ONU, entre outras entidades, para a conservação, manutenção e exploração turística desses espaços verdes”, complementou.

Da AEN

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