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Licitação para nova estrada em Pontal do Paraná será dia 7 de maio

EDITAL FOI PUBLICADO NESTA QUARTA-FEIRA NO DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO

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Faixa de Infraestrutura terá 135 metros de largura

Agora Litoral
O Litoral do Paraná vai ganhar uma Faixa de Infraestrutura de 135 metros de largura para estimular o desenvolvimento socioeconômico da região. A obra será realizada pelo Governo do Estado em Pontal do Paraná. Nesta quarta-feira (28), o Diário Oficial do Estado publica o aviso do edital de licitação para construção da nova rodovia – paralela à PR-412 – com 19,7 quilômetros de extensão e ampliação de um canal de macrodrenagem de 15,3 quilômetros.

Com teto de R$ 270,4 milhões, as propostas de preços serão abertas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) no dia 7 de maio, às 14h30. “Não é uma obra isolada. Faz parte de um conjunto de ações do governo no Litoral, que já somam R$ 1,4 bilhão”, aponta o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Ele reforça que o governo estadual trabalha para solucionar gargalos que reduzem o potencial de crescimento dos balneários paranaenses. “A falta de infraestrutura é a principal barreira”, avalia, ressaltando que a nova estrada soluciona o crônico problema de mobilidade e o canal vai evitar as frequentes enchentes em Pontal do Paraná.

Richa Filho explica que a Faixa de Infraestrutura também vai funcionar como uma barreira natural para desestimular a ocupação habitacional desordenada e prejudicial ao meio ambiente. “Fica muito claro, a partir da Faixa de Infraestrutura, o que passa a ser cidade, ou seja as áreas para ocupação em direção ao mar, e áreas de preservação no sentido contrário, em direção à Mata Atlântica”, afirma.

“São dois grandes objetivos, desenvolver e preservar”, explica o secretário de Infraestrutura e Logística. A opinião é compartilhada pelo secretário-executivo do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), João Arthur Mohr. Segundo ele, o projeto é positivo porque beneficia a população, o meio ambiente e a economia.

Governo quer melhorar trânsito de carros e caminhoes em conflito com pedestres e ciclistas. (Foto Jorge Woll/SEIL/DER)

FLUXO MAIOR – Batizada de PR-809, a nova rodovia vai ligar a PR-407 até a Ponta do Poço. Ao longo do trajeto, estão previstos quatro acessos rodoviários aos balneários e cinco viadutos – na interseção com a PR-407 e nas quatro interseções da PR-809 com os acessos.

A nova via dará suporte para o crescimento do fluxo de veículos em Pontal do Paraná. Hoje, a única estrada (PR-412) registra picos diários superiores a 25 mil veículos no verão e média de 12 mil no resto do ano. Estudos apontam aumento de 57% no tráfego local até 2027.

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Com projeção de circulação média de 15 mil veículos/dia, a PR-809 terá pista simples, mas com área adequada para futura duplicação. O canal de macrodrenagem existente será ampliado, alargado e aprofundado. A duração das obras está estimada em 24 meses.

PRESERVAÇÃO – A licença prévia, que atesta a viabilidade ambiental do projeto, foi emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “Os impactos ambientais foram avaliados e foram indicadas medidas de controle e compensação”, afirma Richa Filho, referindo-se ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA).

Já estão em andamento estudos ambientais complementares necessários para obtenção, junto ao IAP, da licença de instalação. Este documento é requisito para o início da obra e vai atender as condicionantes estabelecidas pelo órgão ambiental.

TRANSPARÊNCIA – Desde o início dos estudos da Faixa de Infraestrutura, em 2013, o Governo do Estado realizou reuniões informativas e audiências públicas com ampla participação da sociedade civil organizada, universidades, entidades de classe, comunidade e interessados.

A Secretaria de Infraestrutura e Logística disponibilizou em seu site (www.infraestrutura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=544) as documentações, incluindo estudo e relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA), parecer técnico do IAP, questionamentos e respostas da secretaria e dos técnicos elaboradores do estudo ambiental.

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Moradores, comerciantes e entidades de classe apoiam o projeto

Na opinião do presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Pontal do Paraná (Aciapar), Gilberto Espinosa, a Faixa de Infraestrutura significa “a redenção econômica, social e ambiental para o Litoral do Estado”. Para ele, o projeto trará muitos benefícios para a região. “Os moradores terão mais facilidade no acesso à saúde, educação e ainda serão beneficiados pelo desenvolvimento econômico, por meio da geração de empregos”.

Gilberto Espinosa, presidente da Aciapar

“O povo de Pontal está sofrendo com este movimento na PR-412. Só critica a nova rodovia quem é de fora, passa algumas semanas no verão por aqui e esquece o que temos de enfrentar em nosso dia a dia”, comenta o presidente da Associação dos Moradores de Pontal do Paraná, João Rempel.

João Rempel, presidente da Associação dos Moradores de Pontal do Paraná

Para a comerciante Nilete Maria Rebuli, moradora de Pontal do Sul há 36 anos, o projeto vai melhorar a qualidade de vida dos habitantes da região, que sofrem com os constantes congestionamentos na PR-412. “Quando precisamos ir ao médico, é muito complicado. Temos que sair de casa com mais de três horas de antecedência”, explica.

Segundo ela, atualmente os comerciantes dependem exclusivamente do turismo na época de temporada. Mas com a Faixa, ela acredita que novas indústrias serão atraídas para o litoral, movimentando ainda mais o comércio. “Para que o litoral do nosso Estado possa crescer, é preciso ter estrada de qualidade. Não tem outro jeito”, analisa.

Nilete Maria Rebuli, comerciante e moradora de Pontal há 36 anos

Proprietário de uma ótica na PR-412, Odalbor Ferreira Alves considera a Faixa de Infraestrutura o único caminho para o desenvolvimento da região. Ele opina que a Faixa irá atrair novas empresas, gerando mais empregos, inclusive no turismo. Para ele, a natureza, que é o principal atrativo da região, só pode ser preservada com investimento e isso só será possível por meio deste projeto.

(Da AEN/PR)

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Polícia Civil deflagra operação contra grupo que praticou arrastões e roubos na BR-376 em Guaratuba

Criminosos chegaram a efetuar disparos contra veículos para intimidar as vítimas.

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está nas ruas desde o começo da manhã desta quinta-feira (6) para cumprir três mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma associação criminosa que atua em roubos e furtos de carga na BR-376. Os mandados estão sendo cumpridos em Guaratuba, no Litoral, Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, e Garuva (SC), no norte de Santa Catarina.

A investigação apurou que o grupo realizou dois arrastões durante congestionamentos na rodovia, nos dias 8 e 16 de fevereiro, na altura de Guaratuba, no Litoral do Paraná.

Na ocasião, os criminosos armados abordaram motoristas e passageiros de carros e caminhões, subtraindo pertences pessoais, como carteiras, celulares e relógios. Segundo as investigações, eles chegaram a efetuar disparos contra veículos para intimidar as vítimas.

A PCPR identificou três suspeitos. Além dos crimes patrimoniais, eles também atuariam na receptação e distribuição dos produtos roubados. As diligências desta quinta-feira visam localizar os investigados e apreender elementos que auxiliem na continuidade da investigação.

“O grupo criminoso agia de forma violenta, se aproveitando dos congestionamentos para cometer os crimes. Em ambos os casos, os assaltantes estavam armados e efetuaram disparos para intimidar as vítimas. Nossa investigação permitiu identificar três suspeitos envolvidos tanto na prática dos roubos quanto na receptação e distribuição dos produtos furtados”, afirmou o delegado Gabriel Caldeira.

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A operação conta com a atuação de policiais civis que integram o Verão Maior Paraná, reforçando o trabalho da PCPR no Litoral. As equipes desempenham ações de investigação e repressão qualificada, garantindo mais segurança para moradores e turistas na região.

Da AEN

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23 cidades tiveram o fevereiro mais quente da média histórica no Paraná

No Litoral, Antonina e Paranaguá registraram as mais altas desde 2013

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O Paraná esteve muito quente em fevereiro. Durante todo o mês, em todas as regiões do Estado, as temperaturas médias ficaram dentro ou ao menos um grau acima da média histórica. Algumas cidades bateram o recorde de fevereiro mais quente da série histórica (veja a lista abaixo). O destaque foi a cidade de Cândido de Abreu, no Centro do Estado, que registra no mês de fevereiro uma temperatura média de 23,5°C e, em 2025, registrou uma média de 26,1°C, ou seja, um aumento de 2,6°C na temperatura.

As temperaturas mínimas, que são registradas de madrugada, também tiveram aumento em todo o Estado de até dois graus, principalmente na região de Ponta Grossa e em Cândido de Abreu. Já as temperaturas máximas, que ocorrem a tarde, chegaram a ficar entre dois e três graus acima da média histórica para o mês nas regiões de Cândido de Abreu e no extremo Oeste do Estado. Apenas o Noroeste teve temperaturas máximas dentro da média para fevereiro. 

Nas 50 estações meteorológicas do Simepar, doze registraram temperaturas médias um grau mais altas do que em 2024 nas cidades: Antonina, Cambará, Cândido de Abreu, Guarapuava, Guaratuba, Lapa, Paranaguá, Pinhais, Pinhão, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina e Telêmaco Borba. A temperatura mais alta registrada em fevereiro de 2025 no Paraná foi em Capanema no dia 16: 39,1°C. Mas esta não é a temperatura mais alta do ano na cidade. Em 23 de janeiro a cidade já havia registrado 39,3°C de temperatura máxima. 

Cidades que bateram o recorde de fevereiro mais quente da série histórica:

Ponta Grossa teve 23°C de temperatura média, a mais alta para fevereiro desde 1998;

Antonina, que teve 27°C de temperatura média, a mais alta para fevereiro desde 2015;

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Capanema, que teve 26,9°C, a mais alta para fevereiro desde 2018;

Cândido de Abreu, que teve 26,1°C, a mais alta para fevereiro desde 1998;

Cornélio Procópio, que teve 25°C, a mais alta para fevereiro desde 2019;

Fernandes Pinheiro, com 22,6°C em fevereiro de 2025, a mais alta para o mês desde 2000;

Cruzeiro do Iguaçu, que teve 26,3°C, a mais alta para fevereiro desde 2022;

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Foz do Iguaçu, que teve 26,9°C, a mais alta para fevereiro desde 2018; 

Francisco Beltrão, que teve 24,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2011; 

Guaíra, que teve 27,1°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Guarapuava, com 22,5°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Laranjeiras do Sul, com 23,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2018; 

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Palmas, com 19,7°C, a mais alta para fevereiro desde 2020; 

Palmital, com 24,4°C, a mais alta para fevereiro desde 1998 – na região de Santa Maria, recorde de 22,9°C de temperatura média em fevereiro, a mais alta para o mês desde 2023; 

Paranaguá, com 27,2°C, a mais alta para o mês desde 2013; 

Pato Branco teve 24,4°C, a mais alta para o mês desde 1998; 

Pinhão, com 23,3°C, a mais alta para o mês desde 2004; 

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Ponta Grossa, com 23°C, a mais alta para o mês desde 1998; 

Santa Helena, com 27,7°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Santo Antônio da Platina, com 25,2°C, a mais alta para fevereiro desde 2019; 

Telêmaco Borba, com 24,2°C, a mais alta para fevereiro desde 1998; 

Ubiratã com 25,8°C, a mais alta para fevereiro desde 2018; 

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e União da Vitória com 23,5°C, a mais alta para fevereiro desde 1998.

CHUVAS – Além do calor, as tempestades isoladas com grandes acumulados de chuva também foram destaque no mês de fevereiro em algumas regiões. Campo Mourão teve 191 mm a mais de chuva do que a média para o período – foram 353,4 mm em fevereiro de 2025, dos quais 71 mm atingiram a cidade em um único dia: 13/02.

São Miguel do Iguaçu registrou um acumulado de 108 mm acima da média. Outras cidades também se destacaram pelo alto volume de chuvas: em Antonina foram 72 mm a mais do que a média para fevereiro; Cornélio Procópio, 70 mm a mais; Curitiba, 85 mm a mais; e Palmas, 82 mm a mais. 

Porém, como a irregularidade das chuvas é uma característica do verão, em outras cidades o volume de chuvas ficou bem abaixo da média histórica. É o caso de Pato Branco, onde choveu 112 mm abaixo da média para fevereiro; Cianorte teve 76 mm a menos; Lapa teve 73 mm a menos; Francisco Beltrão teve 88 mm a menos; e Santa Helena teve 74 mm a menos.

A Capital, dos 28 dias de fevereiro, 12 não tiveram registros de chuva. “Mas a relação entre os dias chuvosos e o acumulado de chuvas no fim do mês nem sempre pode ser levada em consideração, pois as chuvas no verão são costumeiramente irregulares. Pode chover em um dia só grande parte do volume estimado para o mês inteiro”, explica Braun. 

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É o caso do Litoral, onde alguns temporais registraram altíssimos volumes de chuva em fevereiro, causando alagamentos expressivos. Em Paranaguá, no dia 8, choveu 101,2  mm, quase um terço do acumulado de chuva do mês inteiro: 308,6 mm. Em Antonina dia 7 foram registrados 148,6 mm, quase metade do acumulado do mês de fevereiro inteiro: 310,8 mm.

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Paranaguá Saneamento leva o ‘Bloco da Economia de Água’ para a Ilha do Mel neste Carnaval

Ação educativa busca sensibilizar turistas e moradores sobre o consumo responsável de água durante a alta temporada.

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Com o compromisso de garantir um abastecimento eficiente e sustentável, a Paranaguá́ Saneamento realiza na sexta-feira (28/02), véspera do feriado de Carnaval, uma ação especial de conscientização sobre o uso responsável da água na Ilha do Mel. A iniciativa visa sensibilizar turistas e moradores sobre a importância de evitar desperdícios, especialmente em períodos de alta temporada, quando o consumo aumenta significativamente.

A ação, intitulada “Bloco da Economia de Água”, traz uma abordagem lúdica e acessível para reforçar boas práticas no consumo de água. Durante o período carnavalesco, serão instaladas placas informativas ao longo das trilhas da Ilha do Mel, destacando dicas simples e eficazes, como fechar a torneira ao escovar os dentes ou lavar as mãos, contribuindo para um uso mais eficiente dos recursos hídricos. Além disso, panfletos de boas-vindas serão distribuídos aos visitantes com orientações práticas para incentivar hábitos sustentáveis durante a estadia na ilha.

“Com o aumento expressivo da população nas ilhas durante a alta temporada, o uso consciente da água se torna ainda mais essencial para garantir que o abastecimento ocorra de maneira regular para todos. Pequenas mudanças de comportamento podem fazer grande diferença, e nossa missão é engajar turistas e moradores nessa responsabilidade coletiva”, destaca Wagner Souza, Diretor Geral da Paranaguá Saneamento.

A concessionária convida a todos para fazerem parte desse bloco sustentável, aproveitando do verão e da folia com responsabilidade. Além disso, a empresa ressalta a importância da obrigação de possuir caixa d’água nos imóveis, o que contribui para reduzir o impacto de possíveis ocorrências de baixa pressão e/ou interrupções no abastecimento. Contar com reservatórios adequados assegura maior autonomia para os moradores e comerciantes, especialmente em períodos de alta demanda. Neste Carnaval, celebre com consciência e evite o desperdício de água!

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