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Revogadas prisões de seis envolvidos na ‘Flashback’

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Eles haviam sido presos no dia 19 de maio. Mikako (foto) continua preso.

Paranaguá, PR
Agora Litoral
EXCLUSIVO

A Justiça Federal autorizou, semana passada, a prorrogação por mais 30 dias do inquérito policial que apura indícios da prática dos crimes de tráfico e associação para o tráfico internacional de drogas por pessoas moradoras em quatro estados da federação – Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pará. Ao mesmo tempo, a Justiça revogou as ordens de prisão temporária de seis acusados de participarem da organização criminosa, a maioria residente em Paranaguá. Eles responderão o processo em liberdade.

A 1ª Vara Federal de Paranaguá entendeu que o farto material colhido pela Polícia Federal realmente necessita de mais prazo para ser analisado e ter suas informações cruzadas. O número de pessoas indiciadas e presas, a quantidade do material apreendido em quatro estados do país e a realização de perícias em equipamentos eletrônicos, além da necessidade de colher o depoimentos de pelo menos mais uma pessoa foram levados em consideração para a decisão de conceder um prazo adicional para a conclusão do inquérito.

Igualmente, a Justiça Federal acatou a manifestação da autoridade policial sobre o desinteresse em eventual prorrogação da prisão temporária dos presos através dessa medida. O Ministério Público Federal igualmente optou pela revogação dessas prisões. Apesar de ainda não ter esgotado totalmente o prazo de 30 dias para as prisões temporárias, o juiz entendeu que em relação a esses envolvidos a medida atingiu a sua finalidade.

50 MIL ESCUTAS

Deflagrada em 19 de maio deste ano, a operação da Polícia Federal denominada de Flashback baseou-se em investigações realizadas desde 2015 e em mais de 50 mil escutas telefônicas que resultaram em mandados de busca e apreensão e pedidos de prisão preventiva e temporária. Do total de envolvidos nos quatro estados, cinco ainda continuam foragidos, dois deles de Paranaguá. Os nomes não são divulgados para não atrapalhar as investigações, já que o inquérito corre em segredo de justiça.

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