GUARATUBA, PR
Agora Litoral | Foto: Adri Nedorub
Na noite desta quarta-feira (11), houve troca de farpas pública entre a Associação dos Corretores de Imóveis de Guaratuba (ASSOCIG) e a Câmara de Vereadores do município.
De acordo com os corretores, informações desencontradas publicadas na internet através da página de um assessor da Câmara foram “tendenciosas”, o que jogou os contribuintes contra as imobiliárias.
Em nota, o presidente da ASSOCIG, Gleberson José Constantino, esclareceu que em nenhum momento a entidade e seus corretores foram convidados a participar da formação da Planta Genérica de Valores (PGV).
“Nós, corretores, somos pessoas de responsabilidade, de boa índole e adultos suficientes para assumirmos os nossos erros. Quando erramos não colocamos nas costas dos outros,” afirmou o documento.
Ainda de acordo com a manifestação da ASSOCIG endereçada ao presidente da Câmara Municipal, Mordecai de Oliveira, “não fomos ou somos os autores de tal erro e sim quem fez esse projeto. A empresa ou quem a contratou para tais serviços que sejam responsabilizados”.
RESPOSTA DA CÂMARA
Também em nota oficial, a Câmara de Vereadores de Guaratuba informou que está acompanhando as reclamações dos contribuintes sobre os valores do IPTU e as medidas que devem ser tomadas para a justa aplicação da nova Planta Genérica de Valores – Lei Complementar 008/2016.
Ainda segundo a nota da Câmara Municipal, “as distorções constatadas até o momento acontecem, principalmente, no valor venal dos terrenos. Erros que podem ter sido causados pelas avaliações que foram feitas por imobiliárias conceituadas de nossa cidade – conforme consta no projeto de lei -, ou pela alimentação dos dados sobre os imóveis no sistema”.
A Associação dos Corretores de Imóveis contesta e diz que se o levantamento de dados foi feito pelos anúncios das imobiliárias a entidade não tem culpa se esses dados foram tratados erroneamente por quem fez.
Já a Câmara Municipal salientou que os vereadores continuam buscando esclarecimentos e ainda aguardam a visita de técnicos que elaboraram o projeto para explicarem e corrigirem os erros na sua implantação.
“A Câmara ressalta que é importante que os contribuintes prejudicados devem solicitar a revisão dos valores na Prefeitura para assegurarem seus direitos