O informe semanal da dengue publicado nesta terça-feira (12/04), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), registrou 72 novos casos da doença no Litoral. Os novos registros ocorreram em Guaraqueçaba, Matinhos (64), Paranaguá (5) e Pontal do Paraná (2).
Com exceção de Guaraqueçaba, os outros municípios apresentam casos autóctones da infecção. Antonina (2) e Guaratuba (3) seguem sem alteração. Já, Morretes não apresenta casos da doença.
Desde o início do período epidemiológico da doença, a região soma 139 casos confirmados e 156 em investigação, sendo: Guaratuba (10), Matinhos (23), Morretes (2), Paranaguá (45) e Pontal do Paraná (76).
ESTADO
A Sesa confirmou mais 4.885 casos, somando 16.560 confirmações em todo o Paraná – um aumento de 41,81%, em 278 cidades, além de 12.465 novas notificações, totalizando 52.575 registros em 360 municípios. Há ainda, 19.051 casos em investigação.
O boletim semanal divulgado nesta terça-feira (12) também confirma três novos óbitos no Estado, totalizando cinco mortes pela doença neste período epidemiológico.
ÓBITOS
Os três novos falecimentos ocorreram nas regiões Oeste e Noroeste do Estado, entre os dias 1º de fevereiro e 24 de março de 2022. Trata-se de dois homens, um de 86 anos, que residia no município de Matelândia, outro de 74 anos morador de Tapira; e uma mulher de 32 anos, residente de Medianeira. Os dois óbitos anteriores ocorreram nos municípios de Arapongas e Nova Esperança.
Os dados estão no 33º Informe Epidemiológico que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.
REUNIÃO TÉCNICA
O secretário de Estado da Saúde, César Neves, realizou nesta terça-feira (12/04), uma reunião técnica para mapear e traçar medidas de enfrentamento da dengue no Paraná.
“Este aumento vertiginoso no número de casos notificados e confirmados apontam para uma situação de iminente epidemia, por esse motivo é necessário fazer um alinhamento de medidas, principalmente no que se refere a ação do Estado nas Regionais e consequentemente nos municípios”, explica o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
A Sesa realiza constantes ações de prevenção por meio das 22 Regionais de Saúde. A proposta, agora, é focar em uma estratégia que se mostrou eficaz no combate à doença durante a epidemia de 2019.
“Precisamos sensibilizar os municípios para que centralizem o atendimento da dengue em uma unidade de referência para o acolhimento deste paciente. Isso favorecerá um manejo adequado dos pacientes por parte dos médicos, evitando condutas que possam resultar no agravamento da doença”, disse o secretário.
O contingenciamento de insumos e o combate dos focos dos criadouros com apoio da Defesa Civil também são ações estratégicas para combater a dengue.
“Já estamos desenvolvendo ações em vários municípios de forma direta com as Secretarias Municipais de Saúde, realizando mutirões para eliminação dos criadouros. Estaremos com toda estrutura necessária da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para apoiar em tudo que estiver ao nosso alcance”, afirmou o coronel Fernando Raimundo Schunig, da Defesa Civil.
CRIADOUROS
Com ações simples de remoção, proteção, limpeza e destinação adequada de resíduos sólidos, é possível evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
“90% dos criadouros são passíveis de remoção. Reforçamos a orientação de que as medidas de prevenção contra a dengue precisam ser adotadas por toda a população, a maioria dos criadouros estão presentes nos domicílios, por isso a recomendação para que todos verifiquem suas casas, quintais e eliminem os focos de água parada”, complementa a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
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