O Litoral registrou mais um caso de gripe aviária, na última terça-feira (27/6). Assim como nos diagnósticos anteriores, a terceira confirmação ocorreu também em uma espécie Trinta-Réis-Real, encontrada na Ilha do Mel.
O primeiro diagnóstico na região de Influenza Aviária (H5N1) de Alta Patogenicidade (IAAP) em ave silvestre foi emitido no dia 23 de junho, para uma ave encontrada em Antonina; e o segundo foi no dia 24 de junho, em Pontal do Paraná.
SUSPEITOS
De acordo com o Mapa, dois casos em aves silvestres estão em investigação em Pontal do Paraná. Uma das aves com suspeita da doença também é da espécie Trinta-Réis-Real e outra é da espécie Gaivota-Maria-Velha.
De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), “medidas de vigilância em propriedades em torno do foco também estão em andamento”.
Desde maio, o país está em estado de emergência zoossanitária por conta dos novos casos. A medida é válida por seis meses.
TRÂNSITO
Com a terceira confirmação de foco da doença no estado, a Adapar decidiu suspender por 90 dias o trânsito de aves com origem dos municípios de Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná.
Pela decisão, estes municípios não podem enviar os animais para outras cidades, nem para outros estados.
Confira os animais que não poderão ser transportados:
– Aves silvestres em cativeiro;
– Espécies de corte e postura comercial;
– Galinhas de raça pura e outras;
– Passeriformes;
– Aves ornamentais.
Até esta quinta (29), 159 investigações de casos suspeitos foram realizadas no Paraná. Segundo o Mapa, o Brasil tem 53 casos confirmados da doença, todos em aves silvestres.
Do G1