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Equipe do BPMOA resgata bombeiro ferido por caravelas em Pontal do Paraná

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Um nadador foi ferido por um grupo de caravelas e precisou ser transferido pela equipe de socorro, com auxílio de um helicóptero, em Praia de Leste, no município de Pontal do Paraná, na segunda-feira (03).

Conforme o Corpo de Bombeiros, um grupo de aproximadamente 40 nadadores fazia uma travessia aquática de 12 km nas proximidades do Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais. Pelo menos três pessoas sofreram ferimentos mais graves.

“No terço final da travessia, os nadadores encontraram com caravelas e sofreram lesões na pele. A maioria dos atingidos apresentou sinais de ardência e vermelhidão na pele, mas três nadadores sentiram um pouco mais e um deles precisou ser resgatado”, contou a tenente Virgínia Turra, do Corpo de Bombeiros.

Como o homem apresentou reação alérgica devido ao contato com os animais, o que gerou muitos ferimentos, ele precisou ser encaminhado a uma unidade de saúde.

De acordo com a tenente, o grupo de nadadores estava preparado e agiu rapidamente.

Assim, o homem que apresentou reações alérgicas mais graves após o contato com a caravela foi levado de caiaque até a costa. Conforme os relatos, o nadador sentia muitas dores, câimbras e tremores.

A vítima do envenenamento é um bombeiro militar.

Desde o início da Operação Verão, em 20 de dezembro de 2019, até esta segunda-feira foram registradas 3.896 ocorrências envolvendo queimaduras com águas-vivas e caravelas no estado.
Orientações dos bombeiros
O Corpo de Bombeiros orienta que, em caso de contato com água-viva ou caravelas, o banhista deve limpar o local da queimadura com água do mar, sem esfregar.

Não se deve usar álcool e nem água doce sobre o ferimento. Para aliviar a ardência, de acordo com os bombeiros, pode-se aplicar vinagre.

Nos postos de guarda-vidas localizados no litoral, os bombeiros disponibilizam vinagre para ser aplicado nestes casos e os guarda-vidas estão treinados para auxiliar e orientar os banhistas a respeito do assunto.

A Sesa ressalta que águas-vivas e caravelas não atacam, e que os acidentes são registrados quando os animais encostam nos banhistas e, por isso, liberam substâncias que, na pele, causam as queimaduras.

Caravelas podem ser mais perigosas que as águas-vivas
Do G1 Paraná com Correio do Litoral
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