
Agora Litoral
Em nota oficial, a secretaria de Saúde da Prefeitura de Paranaguá negou a ocorrência de assédio moral e perseguição a funcionárias da UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
O que estaria ocorrendo, e que teria gerado descontentamento entre as técnicas de enfermagem que denunciaram a situação esta semana, seria uma coibição aos “desvios de conduta que colaboram para a falência da saúde pública”.
Após elencar uma série de benefícios que a atual administração fez na área de saúde, a nota da Secretaria de Saúde diz que esses avanços só foram possíveis graças a alguns remanejamentos realizados, inclusive na UPA.
“Os servidores, incluindo os médicos, também passaram a se revezar no horário de descanso, não sendo mais permitido que dormissem por várias horas, comprometendo assim o atendimento aos pacientes, o que tem sido a prioridade da gestão”, afirma o documento.
Por último, a nota oficial da Secretaria Municipal de Saúde questiona o que as técnicas de enfermagem consideram como perseguição de parte dos Cargos em Comissão (cargos de confiança) que trabalham na UPA.
Afirma que até pouco tempo num plantão estavam escalados 14 profissionais de enfermagem e 8 médicos, mas que apenas 2 estariam presentes na UPA. “Ou seja, pagavam-se salários com o dinheiro público para profissionais que dormiam em casa, sem prestar qualquer serviço ao poder público, sequer presencial ao local de trabalho”.
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