Notícias
Covid-19: UFPR cria teste rápido com custo de R$10 e resultado em 15 min
Equipe busca parceria para produção em larga escala.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) liderado pelo bioquímico Luciano Huergo desenvolveu uma metodologia para teste de Covid-19 capaz de entregar o resultado em 15 minutos, a um custo de R$ 10. A equipe busca agora uma parceria no mercado para a transferência da tecnologia, o que permitirá sua produção em larga escala.
O teste é do tipo imunológico, ou seja, aponta a presença de anticorpos no plasma sanguíneo de uma pessoa que tenha sido infectada pelo Sars-CoV-2 e já tenha desenvolvido imunidade ao vírus, o que ocorre cerca de 10 dias depois da contaminação. A verificação é útil para fins de vigilância epidemiológica e para se atestar a eficácia de possíveis vacinas, por exemplo.
“Para a retomada de atividades é fundamental ver o porcentual da população que já desenvolveu anticorpos contra o novo coronavírus”, explica Huergo.
O grande diferencial do teste criado pela equipe foi conseguir reproduzir antígenos do vírus (moléculas que acionam a produção de anticorpos) em laboratório. No caso do Sars-CoV-2, os principais antígenos são as proteínas nucleocapsídeo e Spike (N e S).
“São os insumos mais caros para o desenvolvimento de testes imunológicos”, diz Huergo. Empresas de biotecnologia estrangeiras chegam a comercializar um miligrama dessas proteínas por 1 mil dólares, sem contar os custos de importação.
Em março, diante da declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS) de pandemia do novo coronavírus, Huergo começou a estudar de que forma poderia ajudar no combate à disseminação do patógeno.
“Como tenho experiência em bioquímica de proteínas, notei que o gargalo era a questão do teste”, conta o bioquímico, que é pesquisador associado ao Laboratório de Microbiologia Molecular do campus Litoral da UFPR e professor do Programa de Pós-Graduação em Bioquímica da universidade, em Curitiba.
PARCERIA
Uma parceria com a Universidade de Tubingen, na Alemanha, e com a Fundação Alexander von Humboldt permitiu que a UFPR tivesse acesso a uma quantidade dos antígenos trazidas do exterior. Sequências que codificam as proteínas foram inseridas em um fragmento de DNA, posteriormente introduzido em uma bactéria, o que permitiu a reprodução das moléculas em larga escala e sem o risco de se trabalhar diretamente com o vírus.
Com o material sintético, o teste pode ser feito a um custo de cinco a dez vezes mais barato do que os similares existentes no mercado. A ideia inicial era usar um método conhecido como Elisa (sigla em inglês para ensaio de imunoabsorção enzimática), que detecta a existência de anticorpos em uma amostra de sangue a partir de marcadores presentes em uma superfície sólida onde anteriormente são fixados os antígenos.
Esse tipo de teste levaria, no mínimo, cinco horas para ficar pronto.
“No desenvolvimento do trabalho, surgiu a ideia de usar nanopartículas para acoplar os antígenos, fazendo com que as proteínas fiquem em solução, e não fixadas em um material seco”, explica o pesquisador. O tempo para observação do resultado caiu para 15 minutos. “Temos maior superfície de contato, o que facilita e agiliza todo o processo”.
Com a adição de reagentes cromogênicos, a presença do anticorpo imunoglobulina G (IgG) pode ser observada a olho nu, por causa da alteração na cor da solução.
TESTE EM ESCALA
Enquanto aguardam parceria com alguma empresa ou algum órgão público que banque a escalabilidade do sistema, os pesquisadores conseguem realizar até 96 testes por vez. Em fase preliminar, foram realizados testes com seis amostras de soro sanguíneo de pacientes do Hospital de Clínicas da UFPR – alguns infectados, outros, não. A precisão foi de 100%.
O teste não exige necessariamente o isolamento do soro do sangue, podendo ser feito com uma amostra sanguínea recém-coletada.
Esta semana, outras 60 amostras serão testadas com o novo método e ajudarão a equipe a ajustar a concentração de reagentes, de modo a tornar ainda mais preciso o processo. Também está em estudo a possibilidade de incluir um leitor de luz para detectar a reação do reagente cromogênico com maior precisão.
Empresas interessadas na oferta do know-how para produção dos testes imunológicos podem encaminhar propostas até 30 de junho por meio da Agência de Inovação da UFPR.
Mais informações, CLIQUE AQUI.
Da Gazeta do Povo
Notícias
Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro
O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.
De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.
O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:
- Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
- Solicitar mudança para até três instituições de preferência
- Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável
O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.
Documentos necessários
Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:
- RG e CPF do estudante
- Comprovante de residência atualizado
- Histórico escolar
- Comprovante de vacinação (para rematrícula)
- Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).
A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.
Da AEN
Notícias
Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná
Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período
O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).
ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.
Confira o Boletim Semanal completo neste LINK.
. Mais informações sobre a dengue estãoNotícias
Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina
Achado foi na tarde desta segunda-feira
O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.
Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.
O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.
Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.