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Chuvas de outono colocam em atenção municípios do litoral paranaense

EL NIÑO DEVE AUMENTAR INCIDÊNCIA DE CHUVAS

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Agora Litoral
Com a chegada do outono, a temperatura e as folhas das árvores começam a cair, indicando uma aproximação do inverno, que vem na sequência. Segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), a estação será marcada por um período mais quente e chuvoso que o normal. A explicação para isso é o fenômeno El Niño, que está aquecendo as águas do Oceano Pacífico e modificando a atmosfera em quase toda América do Sul.

A questão é que essas chuvas no litoral paranaense colocam em estado de atenção municípios que já vivenciaram diversos desastres devido às tempestades. Apesar de ter como particularidade a ação humana, a tragédia ocorrida em Brumadinho (MG) realçou ainda mais a necessidade de cuidados, pela demonstração da capacidade de dano das forças da natureza.

Em fevereiro deste ano, as fortes chuvas no litoral paranaense foram responsáveis por um grande estrago, deixando o município de Guaratuba debaixo d’água e sob o risco de deslizamentos de terra. Com os alagamentos, carros ficaram submersos, mais de cinco mil pessoas foram prejudicadas, cerca de mil casas foram atingidas e mais de 600 pessoas ficaram desalojadas e tiveram que procurar por outro abrigo mais seguro. Após o alerta emitido pela Defesa Civil, mais de 150 pessoas foram realocadas para o Ginásio Municipal de Esportes Governador José Richa. Segundo o Simepar, em apenas três dias choveu cerca de 60% do previsto para todo o mês de fevereiro.

Chuva inundou ruas e desalojou famílias

Entre os locais atingidos pelas chuvas no litoral paranaense estão Piçarras, Carvoeiro, Centro, Nereidas, Mirim, Cohapar 2, Morretes e Caieiras. Durante dias, a chuva não deu trégua, aumentando a maré e dificultando o escoamento da água para os rios. Na época, os moradores foram previamente notificados pela Defesa Civil sobre o alto risco de deslizamento em todas as áreas próximas a morros como Caieiras, Ferry e Morretes. A Defesa Civil municipal também havia alertado para o alto volume de chuva e para o risco de alagamentos.

O mês de janeiro também foi marcado por muitas chuvas no litoral paranaense e, desta vez, a Grande Curitiba também foi atingida. O temporal causou transtornos em Piraquara e Colombo, que tiveram casas destelhadas e pontos de alagamento. Dias antes, a Capital havia registrado a queda de 40 árvores.

Outro forte temporal em janeiro atingiu os municípios de Guaraqueçaba e Paranaguá, no litoral paranaense, implicando em diversos transtornos. Guaraqueçaba foi a maior prejudicada, ficando isolada por conta dos deslizamentos e da queda de uma barreira próxima à Reserva Natural Salto Morato Ao menos 50 pessoas ficaram desabrigadas. Em Paranaguá, mais de 10 casas foram inundadas.

Chuvas torrenciais causam prejuízos em anos anteriores também

No final de 2008, um grande volume de chuva, seguido de um deslizamento de um barranco, levou a uma vítima fatal em Guaratuba. Em Paranaguá, os temporais ocasionaram cerca de 40 pontos de alagamento, a queda de quatro árvores, dois destelhamentos e quatro casas desabaram. Em Pontal do Paraná, seis casas localizadas na Praia de Leste foram atendidas pelos bombeiros.

Em Cascavel, um temporal com granizo e ventos fortes, gerou 110 ocorrências para o Corpo de Bombeiros. As queixas eram sobre alagamentos, quedas de árvores, destelhamentos e carros arrastados pela correnteza.

Em 2011, chuvas no litoral paranaense levaram a três mortes e um prejuízo na ordem de R$ 104,6 milhões. Mais de 400 pessoas ficaram desalojadas. A tragédia desabou pontes, bairros ficaram ilhados e ruas inundadas, entulhos foram carregados por quilômetros e residências foram danificadas ou destruídas. Este último problema, aliás, foi o que mais acarretou um rombo financeiro, que chegou a quase R$ 70 milhões.

Somando pontes danificadas, estradas, pavimentação de vias urbanas e edificações públicas, o prejuízo ultrapassou R$ 25 milhões de reais. Já os prejuízos agrícolas foram de aproximadamente R$ 10 milhões.

Depois dos desastres, a Defesa Civil juntamente com a Minerais do Paraná (Mineropar) prepararam um levantamento no qual foi identificado que os sete municípios do litoral possuem 84 pontos vulneráveis a deslizamentos e enchentes. Esse estudo foi feito com o objetivo de servir como base para as próximas ações da Defesa Civil e para a elaboração do Plano Preventivo para Controle de Desastres

A pesquisa teve como critérios deslizamentos, alagamentos ocasionados pela falta de escoamento de água e inundações que causaram problemas pelo aumento do nível dos rios e mares. Em Guaratuba foi registrada 23 áreas de risco; em Guaraqueçaba, 17; em Paranaguá, 16; Matinhos e Antonina, dez em cada; Morretes, cinco; e Pontal do Paraná, três.

O que fazer?

Embora seja muito fácil entrar em desespero diante de um alto volume de água ou do risco de um deslizamento, a recomendação é: muita calma nessa hora. Especialistas explicam que, se possível, as pessoas devem procurar sair da zona de risco.

Caso já esteja presenciando uma inundação, a recomendação é não utilizar carro ou entrar na enchente, pois existe a chance de a pessoa ser levada pela força da correnteza. No caso do deslizamento, se isso acontecer com a pessoa dentro de casa, sugere-se que ela permanece embaixo de uma mesa ou outro móvel resistente. Para buscar ajuda, contate o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou a Defesa Civil pelo 199.

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Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

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O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

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Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

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Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

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DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

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O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

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