Os dois carros envolvidos num duplo homicídio ocorrido na noite de segunda-feira (13) em Matinhos, no Litoral do Paraná, foram incendiados no pátio da Delegacia de Polícia Civil da cidade.
O fogo começou por volta de 23h de quinta-feira (16) e se alastrou rapidamente, atingindo outros veículos que estavam no local.
Os dois residiam no balneário Gaivotas e estavam em um Fiat Uno que foi atingido por vários disparos de fuzil e pistola. No carro estava também uma criança, que recebeu um tiro na perna, mas sobreviveu e atualmente está em um hospital de Curitiba.
96 TIROS
Levantamento da Polícia Civil aponta que foram encontradas no local 96 cápsulas – de fuzil 556, pistola 9 mm e calibre 12.
As pistolas, semiautomáticas, teriam o chamado “kit rajada”, que transforma a arma em automática, conseguindo disparar grande número de tiros num pequeno espaço de tempo.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil de Matinhos investiga em sigilo o duplo homicídio.
Extraoficialmente, o ainda não identificado dono do carro que estava na frente do Fiat Uno de Davi, Charlene e da criança ferida, usava o automóvel – que tinha as placas clonadas e constava com alerta de furto/roubo no sistema policial – como ‘Uber’ e teria levado um rapaz de 22 anos, morador em Pontal do Paraná, para se encontrar com Davi quando os tiros começaram.
O motorista e o rapaz conseguiram fugir a tempo sem serem atingidos.
O rapaz foi localizado pela Polícia Militar escondido em uma casa próxima do local do duplo homicídio. Ele contou aos militares que só viu quando alguns homens desceram de dois carros e começaram a atirar.
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