Agora Litoral
O Botão do Pânico, ferramenta para auxiliar as mulheres vítimas de violência doméstica, poderá ser implantado em Paranaguá, no litoral paranaense. Caso vire realidade, o município será o primeiro a receber essa tecnologia no Paraná.
A possibilidade veio após a mostra de um estudo feito pela Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social, que apresentou o mecanismo que pode ser acionado por mulheres que passam por ameaças através de um alerta para que a vítima seja socorrida.
A Prefeitura de Paranaguá adiantou que, caso a parceria seja formalizada, pretende acionar a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal (GCM), em socorro das vítimas. “A medida, sem dúvida nenhuma, diminuirá os casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres parnanguaras”, afirmou o prefeito Marcelo Roque.
LEI MUNICIPAL
A escolha de Paranaguá para a implantação do Botão do Pânico não foi ao acaso. A cidade conta com a Lei Municipal 3.588, de autoria do vereador Jozias da Negui, e sancionada em julho de 2016 pelo então prefeito Edison Kersten.
Satisfeito com a possibilidade real do Botão do Pânico ser implantado na cidade, Jozias da Negui lembra que o Município já está autorizado a firmar convênios para combater a violência contra as mulheres parnanguaras.
Ainda segundo ele, desde que foi lançado no Espírito Santo, em 2013 – em parceria com o Tribunal de Justiça daquele Estado –, o Botão do Pânico tem reduzido os índices de violência registrados contra as mulheres na capital, Vitória.
MOROSIDADE
O projeto de Jozias instituindo a Patrulha Maria da Penha em Paranaguá foi apresentado em 16 de março deste ano, mas ainda está em análise nas comissões da Câmara para ir à votação. Provavelmente agora, com a possibilidade real da implantação do Botão do Pânico, ele entre mais rapidamente em pauta.