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Após acidente com morte, aumenta fiscalização a cavalos soltos

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Agora Litoral
Animais soltos em plena área urbana já viraram rotina nas ruas de alguns bairros e também na BR-277 em Paranaguá. Além de invadir as ruas e perambular pelas vias livremente, os cavalos, principalmente, já causaram diversos acidentes na cidade. O mais recente, ocorrido na madrugada deste domingo (22), resultou na morte do empresário Fauez Abdul El Assaz, de 56 anos. O carro em que ele viajava atingiu um cavalo no km 6,6 da 277, próximo à zona urbana do município.

No automóvel estavam o empresário, no banco dianteiro do passageiro; o filho, Faruk, de 22 anos, que dirigia o carro, e a esposa de Fauez, dona Zaíra (Zuzu), de 54 anos, no banco traseiro. O impacto foi tão forte que chegou a arrancar parte do teto do Volkswagen Fox. O empresário morreu durante atendimento no local. O filho e a esposa dele tiveram ferimentos considerados leves. Fauez era proprietário do Restaurante Brimo’s e foi sepultado na tarde de domingo no Cemitério da Colônia Árabe.

O cavalo que provocou o acidente morreu no local. Até agora o proprietário do animal não foi identificado. A fiscalização de cavalos soltos na BR-277 é responsabilidade da Ecovia.

Por lei, não é proibido criar animais como cavalos ou galinhas em casa, desde que as condições sejam higiênicas e não representem riscos à saúde, nem incomodem a vizinhança. A exceção à regra é o caso dos porcos, que não podem ser criados em zona urbana ou próximos a mananciais. No entanto, o que se vê hoje em Paranaguá é um grande número de equinos perambulando por ruas e também na BR-277.

Cavalos soltos na BR-277 já fazem parte da paisagem de Paranaguá

RECOLHIMENTO
Na tarde de terça-feira (24), uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente de Paranaguá-Semma recolheu alguns cavalos em Paranaguá. De acordo com o secretário da pasta, Raphael Rolim de Moura, esse trabalho é sempre realizado na cidade e, quando encontrados em local inadequado ou soltos nas vias de Paranaguá, os cavalos são recolhidos e encaminhados pra Semma. Caso o responsável pelo animal não apareça dentro de cinco dias, ele é encaminhado para adoção.

Para adotar é necessário protocolar o pedido na Prefeitura de Paranaguá. “Após esse processo, os fiscais da Semma vão até a casa ou chácara da pessoa interessada para verificar se há condições de adoção”, explicou o secretário. No entanto, o cavalo adotado não pode ser utilizado para puxar carroças.

O vereador e membro da ONG Amigos Protetores, Thiago Kutz, acompanhou a ação de recolhimento de cavalos e lembrou dos acidentes envolvendo cavalos soltos, inclusive com óbito de pessoas e dos animais, mas, segundo ele, através da união dos poderes Executivo e Legislativo, a cidade chegará a uma solução para esse problema.

“Através dessa união de esforços conseguiremos uma saída para que o animal esteja com seu bem-estar preservado e que tenhamos certeza de que o cidadão parnanguara não corra o risco de morte por se envolver em um acidente envolvendo um animal de grande porte”, destacou o vereador.

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