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Anvisa libera o uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, com ressalvas, nesse domingo (17), o uso emergencial das vacinas de Oxford e da CoronaVac contra a Covid-19. Com a decisão, as vacinas já podem ser aplicadas na população brasileira. Esta é a primeira vez que vacinas têm uso emergencial aprovado no país.

Para a liberação do uso emergencial dos imunizantes eram necessários três votos dos cinco possíveis na diretoria da Anvisa. Antonio Barra Torres, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Alex Machado Campos, Romilson Rodrigues Mota e Meiruze Freitas (relatora da solicitação), deram parecer favorável.

“Ressalvadas algumas incertezas pelo estágio das vacinas em desenvolvimento, os benefícios das duas candidatas superam os riscos e ambas atendem os critérios de eficácia e segurança”, declarou Meiruze Freitas, diretora da Anvisa e relatora da análise dos pedidos.

A eficácia das vacinas

CoronaVac – Na terça-feira (12) o Instituto Butantan informou que a CoronaVac registrou 50,39% de eficácia global em testes realizados no Brasil, resultado inferior ao que foi inicialmente anunciado pelo Instituto e também reportado em outros países.

A notícia levou a Malásia e Singapura, que têm acordos com a Sinovac, a afirmarem que buscariam mais dados da empresa chinesa sobre as taxas de eficácia antes de aprovarem e comprarem a vacina.

Na última quarta-feira (13), a farmacêutica chinesa defendeu o material. “Os resultados dos testes clínicos de fase 3 são suficientes para provar que a segurança e eficácia da vacina CoronaVac são boas em todo o mundo”, afirmou o presidente da Sinovac Biotech, Yin Weidong, em entrevista coletiva.

Vacina de Oxford – Os testes preliminares da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca foram publicados na semana passada. Os resultados apontaram uma eficácia média de 70,42%.

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