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Aguardente de Cana e Cachaça de Morretes recebe Indicação Geográfica

Bebida foi reconhecida pelo INPI nesta terça-feira (5), na modalidade Indicação de Procedência

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A Aguardente de Cana e Cachaça de Morretes recebeu nesta terça-feira (5/12), o registro de Indicação Geográfica na modalidade Indicação de Procedência, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). A bebida, com primeiros registros históricos do século XVI, já foi premiada internacionalmente e hoje é exportada devido a sua qualidade única, garantida pelas características climáticas e pelos processos de produção. Agora, o Paraná conta com 13 produtos com Indicações Geográficas, segundo estado no país.

Com esse registro, o Brasil chega a 119 Indicações Geográficas, sendo 85 Indicações de Procedência (todas nacionais) e 34 Denominações de Origem (25 nacionais e 9 estrangeiras).

A Indicação Geográfica é garantida, inicialmente, para três empresas que compõem a Associação dos Produtores de Cachaça de Morretes (Apocam): Casa Poletto – Ouro de Morretes, Porto de Morretes e Magia da Serra. O processo foi protocolado no INPI em 27 de março de 2020 e contou com a colaboração do Sebrae/PR para a criação de uma associação, coleta de documentos, divulgação de matérias na imprensa, captação de relatos de moradores sobre a importância do produto, além de um levantamento sobre aspectos econômicos, culturais e históricos.

“A cachaça de Morretes é um produto fino, bem elaborado, com pureza, transparência, suavidade e sabor inigualável, fabricada em meio à natureza a partir de um processo de produção que fornece grande qualidade. É um símbolo de Morretes e a Indicação Geográfica colaborará para expandir o mercado nacional do produto além de estimular o turismo na região, o que colabora para a geração de renda e empregos locais”, afirma o gerente da Regional Leste do Sebrae/PR, Weliton Perdomo.

O processo contou com parcerias do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab), e da Agência de Desenvolvimento Cultural e do Turismo Sustentável do Litoral do Paraná (Adetur Litoral).

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O registro é garantido por conta das características típicas da região. A matéria-prima, cana-de-açúcar, plantada na localidade, chamada de havaianinha, é produzida na região Reserva da Biosfera da Mata Atlântica ao pé da serra, área reconhecida pela Unesco pelo seu patrimônio ecológico, e que confere características únicas ao solo, além de um clima quente e de baixa umidade. Os primeiros registros de produção de cachaça são do século XVI. Ao final desse século, a cidade recebeu a permissão para que fosse instalado um dos engenhos centrais de açúcar. Ao final do século XIX, com a chegada de imigrantes europeus havia mais de 50 engenhos na região. Após altos e baixos na produção, no início do século XXI a produção foi retomada.

A cana de açúcar utilizada nas cachaças de Morretes é colhida manualmente e não recebe qualquer tipo de herbicida ou produto químico, além de obedecer a padrões de produção que garantem um produto natural e orgânico. A cana não é queimada e é lavada antes de ser moída para o uso. A fermentação da bebida chega a durar cerca de 25 horas e o processo de destilação leva cerca de três horas, o que garante uma cachaça com baixa acidez, além de não receber açúcar. O líquido é armazenado em alambiques de cobre. Todo o processo é acompanhado por um profissional especializado que segue rígidos padrões de produção. A estimativa é que sejam produzidos cerca de 100 mil litros ao ano, com cerca de 30 pessoas envolvidas com a produção nas três empresas da região.

Segundo Sadi Poletto, presidente da Apocam e proprietário da Casa Poletto, produtora da cachaça Ouro de Morretes, o processo traz uma cachaça de alta qualidade para o consumidor.

“Essa conquista consolida todo um trabalho, Morretes tem a cachaça em sua história, o saber, a expertise. Esse respeito que estamos concretizando com o resultado do INPI, que dá visão à sociedade brasileira do que Morretes já fez para a cachaça, única e genuinamente brasileira, da importância desse destilado”, celebra.

A bebida é reconhecida até mesmo internacionalmente. As cachaças Ouro de Morretes e Porto Morretes já receberam prêmios em um Concurso Mundial de Bruxelas, na Bélgica e a segunda já foi eleita a melhor cachaça do Brasil. A Porto Morretes também tem a maior parte de sua produção destinada para a exportação, em especial para os Estados Unidos.

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“Já realizamos também vendas para a França, Canadá e outros países. É uma bebida muito valorizada no exterior, o que nos garantiu um crescimento no ano passado. Mas ainda queremos expandir essas vendas para o mercado nacional. Competimos no mercado por conta da qualidade e não a partir do preço, como é o caso de grandes indústrias. Acreditamos que a Indicação Geográfica pode resgatar a cachaça que é um patrimônio histórico e cultural da nossa cidade e expandir a nossa marca para todo o Brasil”, explica Fulgêncio Torres, proprietário da Porto Morretes.

Andressa Voi Possas, gerente da Magia da Serra, destaca que o turismo da região já está em alta no fim do ano e que o selo deve auxiliar ainda mais na comercialização e divulgação.

“Quando recebemos a notícia, ficamos ‘super felizes’. A IG vai além dos nossos produtos, ela representa toda a cidade, a região, o Litoral do Paraná e agora temos o reconhecimento do nosso produto, que é diferenciado, que tem qualidade. Quem sabe a gente consiga trazer ainda mais produtores daqui para a nossa associação, para ter essa chancela, com a regulamentação”, finaliza.PRODUTOS COM IG NO PARANÁ
Com a Cachaça de Morretes, o Paraná possui agora 13 produtos com registro de IG. Os demais são: o Barreado do Litoral do Paraná, a Bala de Banana de Antonina, o Melado de Capanema, a Goiaba de Carlópolis, o Queijo de Witmarsum, as Uvas de Marialva, o Café do Norte Pioneiro, o Mel do Oeste, o Mel de Ortigueira, a Erva-mate São Matheus – do Sul do Paraná, o Morango do Norte Pioneiro e os Vinhos de Bituruna.

PEDIDOS PROTOCOLADOS
O Paraná conta com nove produtos depositados, aguardando o reconhecimento realizado pelo INPI, que são: Camomila de Mandirituba, Broas de Centeio de Curityba, Mel de Prudentópolis, Urucum de Paranacity, Queijos do Sudoeste do Paraná, Cracóvia de Prudentópolis, Carne de Onça de Curitiba, Café de Mandaguari, e Ponkan de Cerro Azul.

Da Agência Sebrae PR

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Matrículas e rematrículas na rede estadual estão abertas até 29 de novembro

O processo é voltado para novos estudantes e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.

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A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) informa que o período de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025 segue aberto até 29 de novembro. O processo é voltado para novos estudantes que desejam ingressar na rede estadual e também para aqueles que já fazem parte da rede, mas que ainda não confirmaram sua vaga.

De acordo com a Seed-PR, mesmo os alunos que perderam o prazo inicial de rematrícula podem regularizar a situação dentro do período atual. “O sistema permanece aberto e é possível confirmar a vaga ou até mesmo solicitar uma nova escola, se houver interesse. Nosso objetivo é assegurar que nenhum aluno fique sem acesso à educação no próximo ano”, reforça a chefe do Departamento de Governança de Dados, Fernanda Evangelista.

O procedimento é realizado exclusivamente online, por meio da Área do Aluno no site oficial da Seed-PR. No sistema, os responsáveis ou estudantes maiores de 18 anos podem:

  • Confirmar a vaga na escola indicada pela Secretaria
  • Solicitar mudança para até três instituições de preferência
  • Escolher cursos técnicos integrados ao Ensino Médio, quando aplicável

O resultado da solicitação será enviado por e-mail, com informações sobre a alocação do estudante.

Documentos necessários

Para efetivar a matrícula ou rematrícula, os seguintes documentos devem ser apresentados:

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  • RG e CPF do estudante
  • Comprovante de residência atualizado
  • Histórico escolar
  • Comprovante de vacinação (para rematrícula)
  • Documento do responsável legal (para menores de 18 anos).

A documentação pode ser anexada na plataforma ou entregue presencialmente na escola até o início do ano letivo, previsto para 5 de fevereiro de 2025.

Da AEN

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Boletim semanal da dengue confirma mais 308 casos no Paraná

Regional de Paranaguá é a terceira com maior número de diagnósticos confirmados neste período

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O novo informe semanal da dengue, publicado nesta terça-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), registrou mais 308 casos da doença e nenhum óbito no Estado. Somados os dados do novo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, o Paraná registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.

As Regionais de Saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (967); 15ª RS de Maringá (419); 1ª RS de Paranaguá (350); 2ª RS Metropolitana (340) e 8ª RS de Francisco Beltrão (247).

ZIKA E CHIKUNGUNYA
Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya e 14 de zika vírus.

Confira o Boletim Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.

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Encontrado corpo de adolescente que se afogou na tarde de domingo em Antonina

Achado foi na tarde desta segunda-feira

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O corpo do adolescente, de 13 anos, que se afogou no domingo (17), na baía de Antonina, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta segunda-feira (18). Ele estava brincando com a irmã, de 15 anos, na região do Portinho, quando mergulhou e não retornou à superfície.

Equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pelo jovem na sequência, resultando no achado do corpo sem vida na data de hoje.

O menino seria morador em Antonina e a tragédia ocorrida comoveu a cidade e região litorânea.

Até o fechamento dessa matéria, não foi divulgada a identificação da vítima.

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